Celular na sala de aula: Pode?
Os celulares, se bem direcionados, podem ajudar a dinamizar o espaço de ensino e aprendizagem. Com aplicativos e ferramentas educacionais específicos, os dispositivos podem ser grandes parceiros dos professores.
Professores, pais e alunos dificilmente entram em acordo em relação ao uso de celulares na sala de aula. Para os pais que costumam reclamar que seus filhos fazem uso abusivos dos dispositivos, a escola deveria ser um espaço para ajudar a “controlar” a situação. Para a maioria dos professores, os aparelhos podem trazer dispersão e queda do rendimento escolar do aluno. Já para os estudantes, hoje em dia, é impossível viver sem eles.
Algumas escolas já adotam medidas severas para proibir os celulares e garantem que o rendimento dos alunos melhora. Em Minas Gerais, por exemplo, tem até lei que proíbe o uso de celulares na sala de aula. Mas, quando se trata dos estudantes, o resultado é quase unânime: as regras geram insatisfação e desinteresse e sobram estratégias entre eles para “dar um jeitinho” na proibição.
Dinamização do espaço e do conhecimento
Os jovens de hoje em dia buscam autonomia e velocidade. Quando um assunto os interessa, buscam online ou aprendem entre si, criando um ambiente de aprendizado compartilhado, por isso, às vezes, a escola pode parecer “lenta” e ultrapassada. Os celulares, se bem direcionados, podem ajudar a dinamizar o espaço de ensino e aprendizagem.
Estar conectado na sala de aula pode ser uma maneira do aluno pesquisar e coletar dados e referências sobre os temas tratados na sala de aula em tempo real. A internet pode potencializar o aprendizado, acrescentando outros estímulos visuais, culturais, linguísticos e sonoros para além dos apresentados pelo professor e o estudante acaba se tornando também protagonista do aprendizado. Além disso, com o ENEM, estar atualizado sobre temas gerais é cada vez mais importante.
Os celulares também podem estimular a participação dos estudantes nas discussões, especialmente os alunos mais tímidos e introvertidos. Eles podem interagir nos grupos criados pelo professor em sites e plataformas especializadas em educação ou mesmo no Whatsapp ou Facebook.
Além disso, a maioria dos celulares de hoje possuem câmeras e outras ferramentas como gravadores de voz, mapas e etc. Com esses recursos, é possível inserir outros métodos na sala de aula como a criação de telejornais, entrevistas, documentários e curtas, por exemplo, que incentivam a pesquisa e a produção de conteúdo pelos próprios alunos.
Ferramentas específicas
Com a utilização de aplicativos e ferramentas educacionais específicas para celulares, os aparelhos podem ser grandes parceiros do processo de aprendizagem. Essas plataformas, como o Estudavest, possuem diversas funcionalidades e disponibilizam um rico banco de questões de provas e vestibulares de todo o país que ajudam no preparo do estudante para os processos seletivos e outras tantas pensadas exclusivamente para auxiliar o dia a dia dos professores.
Milhares de estudantes já utilizam estes aplicativos por conta própria, para focar e planejar seus estudos, medir seu desempenho e se tornarem mais aptos para enfrentar os vestibulares cada vez mais exigentes. As escolas e os professores podem acompanhar e tirar proveito dessas ferramentas que ajudam a otimizar o tempo dos educadores dentro e fora da sala de aula, facilitam a devolução rápida de avaliações e feedbacks, além de permitir o acompanhamento constante e personalizado dos estudantes.
Entre outras funcionalidades, estes aplicativos podem ser utilizados para criação e correção de exercícios, provas, simulados e fóruns de discussão. E permitem criar relatórios com estatísticas de desempenho e visualização dos pontos fracos e fortes dos alunos e turmas, permitindo adequações no planejamento e abordagens de ensino.
Todos os agentes do processo educativo precisam lidar com a irrefreável proliferação dessas tecnologias. Elas fazem parte da realidade desta geração e o tempo vem mostrando que a escola não pode estar descolada dessa realidade, sob pena de ter um público cada vez mais desinteressado.
Por isso, é fundamental que os professores e a gestão das escolas conheçam essas tecnologias e ferramentas, que geram bons resultados a custos baixos, e elaborem propostas que integrem suas contribuições ao dia a dia dos locais de ensino.
E você professor, já utiliza os celulares, smartphones e tablets nas suas aulas? Conte para nós a sua experiência!
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