Porque jogar game faz bem?
Contrariando o que muitos adultos por aí dizem, jogar faz bem! Nós pesquisamos e descobrimos muitas coisas interessantes que games proporcionam a mente humana. Confira agora, para mais tarde jogar aquela partida sem peso na consciência!
“Menino, sai desse videogame e vai dormir!”, “Vai ter problemas na vistas desse jeito...”, “Esse meninos, só querem saber jogar...” Quando o assunto é game, é fácil lembrar as inúmeras frases desse tipo, que a gente ouvia quando era mais novo (ou até hoje, às vezes, quem nunca?). O fato é que os games, antes encarados como vilões e algozes do aprendizado, além de serem fonte de muita diversão, também ajudam na coordenação motora, cognição e, portanto, na forma como você absorve conhecimento. Inclusive, eles trazem muitos outros benefícios, o que já foi provado cientificamente. Isso mesmo! Você é beneficiado no processo de aprendizagem enquanto joga (numa frequência saudável, é claro). E é sobre isso que vamos falar no artigo de hoje. Vamos lá?
1. Alivia ansiedade, estresse e sintomas da depressão.
Para quem joga, é mais fácil entender que uma partida on-line de WarCraft, ou mesmo aquela distraída descompromissada no celular jogando Candy Crush, pode salvar a vida de um tédio danado ou mesmo dos estresses do dia-a-dia. Porém, a maior parte das pessoas ainda enxergam os jogos eletrônicos sob uma perspectiva um tanto pejorativa, acreditando que os games deixam as pessoas mais lerdas, agressivas ou mesmo ociosas, com preguiça de tudo. Isso poderia ser muito refutado com as nossas próprias experiências, mas, a ciência está aí para isso: provar as coisas.
E essa argumentação contra os games, ou a falta dela, foi negada (também) pela pesquisa “Gaming your brain to treat depression”, algo como “Jogando com o seu cérebro para tratar depressão” em tradução livre, da Universidade de Washington. O estudo, divulgado pelo Jornal Science Daily, divulgou dados sobre o uso de um jogo desenvolvido por especialista “Project: Evo” para combater os sintomas da depressão. A interface do game foi pensada com o foco em atuar nos problemas cognitivos neurológicos e ajudar os pacientes a processar diversas linhas de informação, o que ajuda a combater o motivo da depressão. O pesquisador principal, Areán, descobriu que as participantes da pesquisa que estavam com um nível moderado de depressão tiveram melhorias em todos os três grupos do estudo, incluindo o placebo.
O Project: Evo, já feito com objetivo de tratar a depressão, é decorrência do avanço de outras pesquisas que antecederam sua recente publicação. Como a investigação do doutor em psicologia, Andrew Przybylski, da Universidade de Oxford, em 2014. Este estudo contou com 5.000 jovens britânicos de 10 a 15 anos de idade e avaliou quesitos como satisfação pessoal, bom convívio social, capacidade de empatia e níveis de hiperatividade ou ansiedade da amostra. O resultado das respostas, combinadas para avaliar os níveis de ajuste psicológico e social, deu positivo quando o grupo dos que relataram jogar menos de uma hora por dia, esses tiveram mais chances de ficarem satisfeitos com as conquistas da vida e mostram altos níveis de interações sociais, comparados ao grupo de pacientes que não jogavam nada diariamente. Além disso, foi possível afirmar que os jogos auxiliam os adolescentes a resolver de forma mais fácil os conflitos emocionais e a reduzir a hiperatividade. Outro dado importante foi o aumento da insatisfação em crianças que jogam mais de três horas diárias. Fica dificil, com esse último dado, não voltamos ao ditado popular de que “tudo em excesso, faz mal.”, então, é bom cuidar das horas a fio destinadas aos games: isso não faz bem (mesmo). Fechou?
2. Super Mário 64 e o desenvolvimento do seu cérebro
Você deve estar pensando, agora, o que o Super Mário tem a ver com o tamanho do seu cérebro. Aparentemente, além do fato da sua cuca dura, igual ao do personagem principal do jogo, usada em busca de novas estrelinhas, nada. Não foi o que o Instituto para o Desenvolvimento Humano Max Planck, em parceria com a Charité University Medicine St. Hedwig-Krankenhaus, da Alemanha, descobriram em mais uma pesquisa no segmento.
No experimento, os envolvidos jogaram cerca de meia hora diária de Super Mario 64, por uma temporada de dois meses. Em contraste com o grupo que não jogou o game, os jogadores apresentaram um crescimento de massa cinzenta do cérebro - e você duvidando do valor da estrelinhas - observados principalmente no hipocampo direito, no córtex pré-frontal direito e no cerebelo. Segundo as conclusões, praticar o jogo desenvolve habilidades como estratégia, navegação espacial, coordenação motora e memória, que estão diretamente ligadas a essas regiões cerebrais. “Enquanto estudos anteriores mostraram diferenças na estrutura cerebral dos jogadores, o presente estudo consegue demonstrar a ligação direta entre jogar video game e um aumento volumétrico do cérebro. Isso prova que regiões específicas do cérebro podem ser treinadas por meio dos video games”, disse Simone Kuhn, líder da pesquisa.
3. Ajuda nas decisões e nos detalhes
Foi o que provaram alguns cientistas cognitivos da Universidade de Rochester, nos EUA, em estudo publicado na Current Biology, em 2010. Na pesquisa, os jogos de ação foram o objeto de estudo e evidenciaram mais facilidade dos jogadores nas tomadas de decisões, como também as chances de acerto delas. Isso porque, segundo o estudo, o participantes ativos nos action games ficam mais sensíveis à realidade que os cerca. Além disso, ficou claro que essas pessoas conseguiram se dedicar melhor a multitarefas, a ler letras pequenas, À direção de automóveis e até mesmo a acompanhar amigos em meio a multidões ou passeios pela cidade, por exemplo.
O estudo traçou os dados de voluntários de um grupo que foi submetido a jogar "Call of Duty 2" e "Unreal Tournament", enquanto outro o jogo de estratégia "The Sims 2.", ambos avaliados durante 50 horas. Em seguida, expostos às situações de resoluções de problemas rápidos. Os que jogaram os primeiros jogos, de ação, apresentaram até 25% mais rapidez para chegar à resolução, assim como responderam mais corretamente as perguntas.
4. Jogue, mas não se apegue
Vimos que existem diversos motivos para que você inclua os games em seu cotidiano. Agora, você tem vários argumentos para usar com a mamãe, com o crush, com o pai, com a tia… Só não pode uma coisa: abusar. Como tudo na vida, se usados de forma saudável, os jogos não influenciam negativamente. E sim, podem ajudar muito você a distrair e melhorar ainda mais algumas habilidades que já tem. Então, não tem segredo, é só aproveitar os games de forma adequada e ser feliz.
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