Políticas públicas para a juventude
No Brasil somos mais de 50 milhões de jovens. Nada mais justo do que termos leis e políticas voltadas exclusivamente para o auxílio à educação, trabalho, saúde entre outros. Vem descobrir quais são essas políticas e como elas podem te ajudar no futuro.
O Brasil possui mais de 50 milhões de jovens (oficialmente pessoas com idade entre 15 e 29 anos). Como é uma faixa etária extensa, existem indivíduos de gerações diferentes, origens diversas, pensamentos variados e classes sociais distintas. Você deve perceber isso diariamente, não é mesmo?
A questão é que tal grupo, por maior e mais diversificado que seja, nunca deixou de usar a sua voz para conseguir melhorias para a sua realidade (e a dos outros). Os jovens já foram responsáveis por grandes mudanças históricas no país (e no mundo).
É por isso que as políticas públicas específicas para eles são necessárias e tão exigidas. Felizmente, de uns anos para cá, devido à forte demanda dessa parte da população, o governo federal proporcionou alguns avanços com relação às políticas e ações dedicados aos jovens.
Em 2013, a lei do Estatuto da Juventude foi sancionada, ou seja, estabeleceu normas que você provavelmente conhece, como a meia passagem para estudantes que desejam pegar ônibus interestaduais, assim como a meia entrada para jovens de baixa renda em eventos culturais.
Além disso, essa lei determinou ainda que todo jovem deve ter acesso à educação, lazer, justiça, liberdade de expressão, trabalho, esporte, saúde e transporte público. Mesmo assim, apesar da grande evolução de políticas, grandes mudanças se fazem necessárias para diminuir a desigualdade e gerar mais inclusão entre os jovens.
Quais são as principais políticas públicas para a juventude?
Para você ter uma ideia do que já foi feito com relação às ações e políticas voltadas para a juventude (e do que ainda precisa ser feito), nós preparamos uma lista com algumas das áreas em que houve mudanças significativas nos últimos anos. Veja a seguir:
Na educação
Muitas políticas públicas vêm sendo implantadas na área de Educação. Em 2011, por exemplo, o governo criou o PRONATEC (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego), que abrange um público grande, mas é voltado principalmente para jovens e adultos.
Seu objetivo é aumentar a oferta de cursos profissionalizantes e tecnológicos através de assistência financeira e técnica.
O FIES (Fundo de Financiamento Estudantil) também é muito famoso hoje em dia e serve para financiar as mensalidades de universidades particulares. Existem ainda outros programas que já colocaram uma boa quantidade de jovens no ensino superior, como o ProUni, que proporcionou bolsas em universidades de todo o Brasil.
Na integração e participação
Em 2014, a Secretaria Nacional de Juventude criou uma iniciativa chamada Observatório Participativo da Juventude (também conhecido por Participatório). Ele nada mais é do que um espaço em que jovens podem compartilhar experiências, conhecimentos, ideias sociais, mobilizações, etc.
Você pode saber mais sobre isso AQUI. O Participatório é uma ótima oportunidade para que você exponha os seus pensamentos e mostre a outros o que precisa mudar e quais outras políticas podem ser feitas para melhorar a realidade dos jovens da sua região.
No meio rural
Você sabia que, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), cerca de 6,5 milhões de jovens moram no meio rural brasileiro? Se você morou em cidades grandes a sua vida toda, não deve conseguir imaginar como é uma vida totalmente diferente, certo? Talvez apenas através dos quadrinhos do Chico Bento você tenha uma ideia!
Apesar de existirem algumas ações para beneficiar a agricultura familiar e consequentemente os adultos e jovens que vivem dela, são políticas que não foram feitas pensando na juventude em si.
A já citada Secretaria Nacional de Juventude até impulsiona alguns programas e políticas dedicadas à vivência e ao bem-estar dos jovens rurais. Eles possuem uma pasta chamada Juventude Rural, que foi criada para promover ações visando à qualidade de vida dessas pessoas.
A pasta pretende integrar políticas que já existem e reforçar as iniciativas para jovens do meio rural. A formação do Grupo de Trabalho Interministerial tem como meta estabelecer uma Política Nacional para a Juventude Rural e conta com a participação de diversos Ministérios, como o da Cultura, Esportes, Educação, etc.
Mesmo com essas ações, ainda é necessário que muita coisa seja feita e se a iniciativa para isso vier dos próprios jovens, a ação terá mais força ainda. Lembre-se de que você pode e deve usar a sua voz para mudar o que não está certo. Fale com seus amigos sobre isso!
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