Questões de História - História do Brasil - Período Colonial (1530-1822)
Leia o fragmento de texto em que Paul Ferrand ressaltou efeitos decorrentes de eventos naturais ao destacar que: “(...) uma cheia do rio será suficiente para destruir em algumas horas trabalhos executados com grande custo, em vários meses. Quantas vezes não foram, por terem demorado nos trabalhos preparatórios de desvio do rio e de esgotamento, surpreendidos pelas chuvas antes de poderem retirar uma única bateia de cascalho rico.”
(FERRAND, Paul. O Ouro em Minas Gerais. Belo Horizonte: Sistema Estadual de Planejamento; Centro de Estudos Históricos e Culturais. Fundação João Pinheiro, 1998, p. 151).
A partir do fragmento do texto e do seu conhecimento a respeito do período da Mineração em Minas Gerais, no século XVIII, assinale a alternativa CORRETA:
Desde o século XVII, os portugueses realizavam explorações na região, tendo sido uma das mais importantes a que foi comandada por Pedro Teixeira, em geral, os historiadores do rio Branco localizam o avanço de desbravadores na região nas últimas décadas do século XVII como consequência da expansão portuguesa para o rio Negro.
(MAGALHÃES, Maria das Graças Santos Dias. Amazônia: o extrativismo vegetal no sul de Roraima: 1943-1988. Boa Vista: UFRR, 2008. p. 86)
O trecho acima destaca o começo do processo de colonização no vale do rio Branco, dando início a um processo que resulta hoje em uma série de consequências ambientais.
Com base no fragmento, assinale a alternativa CORRETA:
Assinale a opção correta a respeito do tráfico transatlântico de africanos escravizados, que se estendeu por toda a Idade Moderna até o século XIX.
Leia o trecho a seguir.
No dia 12 de Janeiro de 1616, o capitão Francisco Caldeira Castelo Branco aportou na Baía do Guajará, onde fundou o forte do presépio – núcleo original do que mais tarde se tornaria Belém. Tendo assegurada essa região, restou confrontar os holandeses e, no ano de 1623, Pedro Texeira parte do forte para expulsar os inimigos batavos, cujo último ataque e derrota final ocorreu em 1639 na fortaleza portuguesa de Gurupá. Ainda no século XVII, com a chamada revolta de Cumã (1617), houve um repentino e eficaz levante dos grupos Tupinambás desde a capitania de Cumã, passando por São Luís e chegando até Belém. Nesta ocasião, os nativos se posicionaram contra a recém-instaurada administração colonial lusa no Estado do Maranhão e Grão-Pará, respondendo de forma armada e articulada às tentativas de colonização. Dado o caráter da presença francesa e holandesa baseada em uma economia de trocas e que ao máximo estabelecia feitorias, tanto francos quanto batavos construíram uma relação de escambo cuja demanda por produtos não afetava tão profundamente a dinâmica das populações autóctones. Dessa maneira, havia uma política de aliança e comércio que era na medida do possível harmoniosa entre Tupinambás, franceses, holandeses e ingleses. Estes Tupinambás ainda mantinham em sua memória coletiva a lembrança da exploradora e conflituosa relação com os portugueses. A revolta de Cumã, enquanto uma revolta colonial, se insere justamente nesse contexto: os Tupinambás, que já conheciam os portugueses, passaram a usar ferramentas adquiridas no contato com os colonizadores e se impuseram como o verdadeiro inimigo na empreitada de consolidação do território luso na Amazônia. O início do conflito foi o ataque feito por um grupo de indígenas Tupinambás da região de Cumã que levou a óbito 30 soldados portugueses. A suposta causa do ataque teria sido a descoberta, por parte daqueles indígenas, dos interesses portugueses em escravizar os povos da região que não se submetessem à vassalagem imposta pelos colonizadores ibéricos.
RAMALHO, J. P. G.; RENDEIRO NETO, M.; MALULY, V. S.; e GIL, T. L. Os grupos nativos e a morfologia da conquista na América Portuguesa. Nuevo Mundo Mundos Nuevos. Disponível em: http://journals.openedition.org/nuevomundo/80168. Acesso em: 29 jul. 2023.
Com base no texto, assinale a alternativa correta.
Examine o meme, publicado pelo perfil “[b]rasilien” no Tumblr.
(https://b-rasil.tumblr.com. Adaptado.)
O meme corresponde a uma espécie de metáfora da história do Brasil e, mais precisamente, da
“Para praticar a agricultura, os tupis derrubavam árvores e faziam a queimada – técnica que iria ser incorporada pelos colonizadores. Plantavam feijão, milho, abóbora e principalmente mandioca, cuja farinha se tornou também um alimento básico da Colônia. A economia era basicamente de subsistência e destinada ao consumo próprio. Cada aldeia produzia para satisfazer a suas necessidades, havendo poucas trocas de gêneros alimentícios com outras aldeias.
Mas existiam contatos entre elas para a troca de mulheres e de bens de luxo, como penas de tucano e pedras para se fazer botoque. Dos contatos resultavam alianças em que grupos de aldeias se posicionavam uns contra os outros. A guerra e a captura de inimigos – mortos em meio à celebração de um ritual canibalístico – eram elementos integrantes da sociedade tupi. Dessas atividades, reservadas aos homens, dependiam a obtenção de prestígio e a renovação das mulheres.”
FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Edusp, 2006. p.40.
De acordo com o texto, é correto afirmar que, no período colonial brasileiro, as sociedades pertencentes ao tronco linguístico Tupi
Faça seu login GRÁTIS
Minhas Estatísticas Completas
Estude o conteúdo com a Duda
Estude com a Duda
Selecione um conteúdo para aprender mais: