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Hackers podem ver tudo o que você digita em teclados sem fio
Especialistas em segurança digital conseguiram roubar o sinal e conferir todas as informações que internauta digitou ao fazer uma reserva on-line em um hotel.
Não adianta encobrir os dedos ou se fechar em um escritório. Se você estiver usando um teclado sem fio e um hacker estiver por perto, a 75 metros de distância, ele poderá ter acesso a tudo o que você digita – inclusive a senha e os dados da sua conta bancária.
Foi o que pesquisadores especializados em segurança digital fizeram ao testar oito marcas de teclados sem fio, entre elas HP e Toshiba. Com um transponder de rádio e uma antena para aumentar o alcance, eles conseguiram interceptar o sinal enviado do teclado para o computador.
E registraram todas as informações que outro colega digitou ao fazer uma reserva on-line em um hotel: número do cartão de crédito, nome do titular e endereço de correspondência.
Carol Castro Disponível em: super.abril.com.br/tecnologia/hackers. Acesso em: jul. 2016.
Nesse texto jornalístico, a modalidade de redação que predomina é a
De cento e tantos, a numeração dos cômodos elevou-se a mais de quatrocentos; e tudo caiadinho e pintado de fresco; paredes brancas, portas verdes e goteiras encarnadas. Poucos lugares havia desocupados. Alguns moradores puseram plantas à porta e à janela, em meias tinas serradas ou em vasos de barro.
Aluísio Azevedo, O cortiço.
No trecho “Poucos lugares havia desocupados.”, a flexão do verbo haver está
A personagem Ana, protagonista do conto “Amor”, de Clarice Lispector, é uma
Questões sociais, omissão do Estado e delinquência juvenil são elementos tratados com prioridade em
Mãos dadas
Não serei o poeta de um mundo caduco.
Também não cantarei o mundo futuro. [...]
Não serei o cantor de uma mulher, de uma história,
não direi os suspiros ao anoitecer, a paisagem vista da janela,
não distribuirei entorpecentes ou cartas de suicida,
não fugirei para as ilhas nem serei raptado por serafins.
O tempo é a minha matéria, o tempo presente, os homens presentes,
a vida presente.
Com base na leitura do trecho do poema de Carlos Drummond de Andrade, que integra a coletânea Sentimento do mundo, pode-se afirmar que o autor
[...] ela tinha apenas a recordação daquele filho que a deixara tão cedo. Por isso olha o SemPernas, esfarrapado, com um grande carinho e ao lhe falar sua voz tem uma doçura diferente da de sempre. Há como que um pouco de alegria na doçura da sua voz.
— Entre, meu filho. Deixe estar que vou arranjar um trabalho para você... – pôs a mão fina e aristocrática na cabeça suja do Sem-Pernas e falou para a criada:
— Maria José, prepare o quarto de cima da garagem para este menino. Mostre o banheiro a ele, dê um roupão de Raul, depois dê comida a ele... [...] Faz dois dias que ele não come, pobrezinho...
O Sem-Pernas nada dizia, apenas secava com as costas da mão lágrimas fingidas.
— Não chore... – falou a senhora, e acariciou o rosto da criança.
— A senhora é tão boa. Deus lhe paga...
Depois perguntou como ele se chamava, e o Sem-Pernas deu o primeiro nome que lhe passou pela cabeça:
— Augusto... – e como repetia o nome para si mesmo, para não se esquecer que se chamava Augusto, não viu no primeiro momento a emoção da senhora, que murmurava:
— Augusto, o mesmo nome...
Disse em voz alta, porque agora o Sem-Pernas olhava seu rosto emocionado:
— Meu filho também se chamava Augusto... Morreu quando tinha assim o seu tamanho...
Jorge Amado, Capitães da Areia. Adaptado.
As atitudes do personagem Sem-Pernas revelam que ele