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Sou apenas um homem.
Um homem pequenino à beira de um rio.
Vejo as águas que passam e não as compreendo.
Sei apenas que é noite porque me chamam de casa.
Vi que amanheceu porque os galos cantaram.
Como poderia compreender-te, América?
É muito difícil.
Passo a mão na cabeça que vai embranquecer.
O rosto denuncia certa experiência.
A mão escreveu tanto, e não sabe contar!
A boca também não sabe.
Os olhos sabem – e calam-se.
Ai, América, só suspirando.
Suspiro brando, que pelos ares vai se exalando.
(ANDRADE, C. D. América. In: A Rosa do Povo. Rio de Janeiro: Record, 1999. p.155.)
A partir das informações presentes no poema, assinale a alternativa correta.
Sou apenas um homem.
Um homem pequenino à beira de um rio.
Vejo as águas que passam e não as compreendo.
Sei apenas que é noite porque me chamam de casa.
Vi que amanheceu porque os galos cantaram.
Como poderia compreender-te, América?
É muito difícil.
Passo a mão na cabeça que vai embranquecer.
O rosto denuncia certa experiência.
A mão escreveu tanto, e não sabe contar!
A boca também não sabe.
Os olhos sabem – e calam-se.
Ai, América, só suspirando.
Suspiro brando, que pelos ares vai se exalando.
(ANDRADE, C. D. América. In: A Rosa do Povo. Rio de Janeiro: Record, 1999. p.155.)
Acerca dos recursos linguístico-semânticos presentes no texto, considere as afirmativas a seguir.
I. Em “Vejo as águas que passam e não as compreendo”, o termo em destaque tem sentido adversativo.
II. Em “Como poderia compreender-te, América?”, o pronome destacado faz referência ao vocativo “América”.
III. Em “A mão escreveu tanto, e não sabe contar!”, a conjunção em destaque tem sentido de adição.
IV. Em “Suspiro brando, que pelos ares vai se exalando”, o pronome destacado pode ser substituído pelo termo “onde”, segundo a norma padrão.
Assinale a alternativa correta.
Sou apenas um homem.
Um homem pequenino à beira de um rio.
Vejo as águas que passam e não as compreendo.
Sei apenas que é noite porque me chamam de casa.
Vi que amanheceu porque os galos cantaram.
Como poderia compreender-te, América?
É muito difícil.
Passo a mão na cabeça que vai embranquecer.
O rosto denuncia certa experiência.
A mão escreveu tanto, e não sabe contar!
A boca também não sabe.
Os olhos sabem – e calam-se.
Ai, América, só suspirando.
Suspiro brando, que pelos ares vai se exalando.
(ANDRADE, C. D. América. In: A Rosa do Povo. Rio de Janeiro: Record, 1999. p.155.)
Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, a palavra formada pelo mesmo processo de “embranquecer”.
Sou apenas um homem.
Um homem pequenino à beira de um rio.
Vejo as águas que passam e não as compreendo.
Sei apenas que é noite porque me chamam de casa.
Vi que amanheceu porque os galos cantaram.
Como poderia compreender-te, América?
É muito difícil.
Passo a mão na cabeça que vai embranquecer.
O rosto denuncia certa experiência.
A mão escreveu tanto, e não sabe contar!
A boca também não sabe.
Os olhos sabem – e calam-se.
Ai, América, só suspirando.
Suspiro brando, que pelos ares vai se exalando.
(ANDRADE, C. D. América. In: A Rosa do Povo. Rio de Janeiro: Record, 1999. p.155.)
Com relação aos aspectos morfossintáticos do texto, atribua V (verdadeiro) ou F (falso) às afirmativas a
seguir.
( ) Em “Sou apenas um homem”, o termo em destaque tem valor de adjetivo.
( ) Em “Um homem pequenino à beira de um rio”, o termo em destaque é um substantivo.
( ) Em “Passo a mão na cabeça que vai embranquecer”, a locução verbal equivale a “embranqueceu”.
( ) Em “Os olhos sabem – e calam-se”, o travessão foi empregado porque o sujeito da primeira oração é diferente do sujeito da segunda.
( ) O verso “Ai, América, só suspirando” tem valor interjectivo.
Assinale a alternativa que contém, de cima para baixo, a sequência correta.
[1] O grande marechal Cândido Rondon, que desbravou os rincões brasileiros, tinha como lema na colo-
[2] nização de terras indígenas o famoso “Morrer se preciso for; matar nunca”. Os lendários irmãos Villas
[3] Bôas, mundialmente famosos por terem feito o primeiro contato com os índios gigantes da Amazônia,
[4] os crenacarores, pautavam-se pelos mesmos cuidados de Rondon. A manutenção da vida e a saúde
[5] dos índios eram uma obrigação do estado brasileiro em sua política de expansão das fronteiras civili-
[6] zadas sobre terras habitadas pelas populações originais pré-cabralinas. A Rondon e aos irmãos Villas
[7] Bôas não escapava a melancólica sensação da inevitabilidade da extinção ou, em um cenário benigno,
[8] da mutilação das culturas daqueles povos. Sempre foi trágico para o mais fraco o milenar encontro de
[9] populações em estágios díspares de desenvolvimento tecnológico. “Quem carregava o aço, a pólvora
[10] ou os germes mais fortes dizimava o outro. Assim caminhou a humanidade desde tempos imemori-
[11] ais”, escreveu o geógrafo americano Jared Diamond. A conclusão é que não existe política indigenista
[12] justa para os índios. Qual a solução para a questão indígena brasileira? A pergunta não tem resposta
[13] simples. Está na hora de tirar o problema do âmbito do Conselho Indigenista Missionário e das ONGs
[14] estrangeiras e tratá-lo como uma questão de estado norteada pelo tema do marechal Rondon e pela
[15] insatisfatória, mas realista, visão dos irmãos Villas Bôas. Os índios precisam de proteção do estado
[16] para que não sejam usados como massa de manobra por manipuladores a quem mais interessam os
[17] mártires.
(Adaptado de: A questão indígena. Veja. Carta ao Leitor. 12 jun. 2013. São Paulo: Ed. Abril, ano 46, n.24. p.12.)
Acerca do texto, considere as afirmativas a seguir.
I. O texto possui caráter argumentativo, com linguagem formal, e pretende defender um ponto de vista, revelando argumentos convincentes acerca de determinado assunto.
II. O texto possui caráter informativo, com linguagem técnica, revelando a ideia de precisão, rigor e neutralidade, características próprias dessa modalidade de linguagem.
III. A linguagem é conotativa, metafórica, pois os sentidos variam conforme o contexto.
IV. A linguagem, cujos sentidos são iguais tanto para o emissor quanto para o receptor, é denotativa.
Assinale a alternativa correta.
[1] O grande marechal Cândido Rondon, que desbravou os rincões brasileiros, tinha como lema na colo-
[2] nização de terras indígenas o famoso “Morrer se preciso for; matar nunca”. Os lendários irmãos Villas
[3] Bôas, mundialmente famosos por terem feito o primeiro contato com os índios gigantes da Amazônia,
[4] os crenacarores, pautavam-se pelos mesmos cuidados de Rondon. A manutenção da vida e a saúde
[5] dos índios eram uma obrigação do estado brasileiro em sua política de expansão das fronteiras civili-
[6] zadas sobre terras habitadas pelas populações originais pré-cabralinas. A Rondon e aos irmãos Villas
[7] Bôas não escapava a melancólica sensação da inevitabilidade da extinção ou, em um cenário benigno,
[8] da mutilação das culturas daqueles povos. Sempre foi trágico para o mais fraco o milenar encontro de
[9] populações em estágios díspares de desenvolvimento tecnológico. “Quem carregava o aço, a pólvora
[10] ou os germes mais fortes dizimava o outro. Assim caminhou a humanidade desde tempos imemori-
[11] ais”, escreveu o geógrafo americano Jared Diamond. A conclusão é que não existe política indigenista
[12] justa para os índios. Qual a solução para a questão indígena brasileira? A pergunta não tem resposta
[13] simples. Está na hora de tirar o problema do âmbito do Conselho Indigenista Missionário e das ONGs
[14] estrangeiras e tratá-lo como uma questão de estado norteada pelo tema do marechal Rondon e pela
[15] insatisfatória, mas realista, visão dos irmãos Villas Bôas. Os índios precisam de proteção do estado
[16] para que não sejam usados como massa de manobra por manipuladores a quem mais interessam os
[17] mártires.
(Adaptado de: A questão indígena. Veja. Carta ao Leitor. 12 jun. 2013. São Paulo: Ed. Abril, ano 46, n.24. p.12.)
Sobre o texto, assinale a alternativa correta.