Questões
Você receberá a resposta de cada questão assim que responder, e NÃO terá estatísticas ao finalizar sua prova.
Responda essa prova como se fosse um simulado, e veja suas estatísticas no final, clique em Modo Prova
[01] Se precisamos estar em constante contato com os outros, é
[02] evidente que a comunicação é essencial para a vida humana e a
[03] organização social. Também é óbvio que, desde o começo de nossa
[04] existência, participamos do complexo processo de adquirir regras
[05] de comunicação e pô-las em prática. Na maioria das vezes, não
[06] discutimos os códigos e os modos de usá-los; simplesmente nos
[07] comunicamos por meio deles. Como afirmamos, isso acontece porque
[08] somos eminentemente sociais, incapazes de viver isolados.
[09] Aliás, mesmo solitários, estabelecemos um modo de comunicação
[10] a que a psicologia se refere como intrapessoal, quando nos
[11] questionamos internamente, a partir de nossos sentimentos, nossas
[12] dúvidas, nossas motivações interiores. Paralelamente, estamos em
[13] constante comunicação interpessoal, aquela que se dá entre duas
[14] pessoas, ou grupal, que acontece entre uma pessoa e um grupo, ou
[15] vice-versa, além de recebermos os apelos da comunicação de massa,
[16] que se concretiza pelos meios tecnológicos, como o rádio, o jornal, a
[17] televisão, entre outros, acionados por jornalistas e publicitários, que
[18] geram e difundem informações e anúncios.
[19] Como fenômeno social, a comunicação dá-se por intermédio de
[20] algum tipo de linguagem que, como vimos, se altera de acordo com o
[21] uso que as pessoas fazem dela. Verbais ou não verbais, criamos sinais
[22] que têm significado especial para o grupo humano do qual fazemos
[23] parte. A variedade de línguas faladas no mundo é um exemplo
[24] bem evidente do fenômeno, mas existem outros. O significado que
[25] atribuímos às cores é um deles: se para nós, ocidentais, o vermelho
[26] pode significar poder [...], para algumas culturas africanas, ele está
[27] ligado ao luto, pois evoca luta, sangue, morte.
Vera Teixeira de Aguiar, O verbal e o não verbal
Assinale a alternativa que mais apropriadamente resume a ideia principal do texto.
[01] Se precisamos estar em constante contato com os outros, é
[02] evidente que a comunicação é essencial para a vida humana e a
[03] organização social. Também é óbvio que, desde o começo de nossa
[04] existência, participamos do complexo processo de adquirir regras
[05] de comunicação e pô-las em prática. Na maioria das vezes, não
[06] discutimos os códigos e os modos de usá-los; simplesmente nos
[07] comunicamos por meio deles. Como afirmamos, isso acontece porque
[08] somos eminentemente sociais, incapazes de viver isolados.
[09] Aliás, mesmo solitários, estabelecemos um modo de comunicação
[10] a que a psicologia se refere como intrapessoal, quando nos
[11] questionamos internamente, a partir de nossos sentimentos, nossas
[12] dúvidas, nossas motivações interiores. Paralelamente, estamos em
[13] constante comunicação interpessoal, aquela que se dá entre duas
[14] pessoas, ou grupal, que acontece entre uma pessoa e um grupo, ou
[15] vice-versa, além de recebermos os apelos da comunicação de massa,
[16] que se concretiza pelos meios tecnológicos, como o rádio, o jornal, a
[17] televisão, entre outros, acionados por jornalistas e publicitários, que
[18] geram e difundem informações e anúncios.
[19] Como fenômeno social, a comunicação dá-se por intermédio de
[20] algum tipo de linguagem que, como vimos, se altera de acordo com o
[21] uso que as pessoas fazem dela. Verbais ou não verbais, criamos sinais
[22] que têm significado especial para o grupo humano do qual fazemos
[23] parte. A variedade de línguas faladas no mundo é um exemplo
[24] bem evidente do fenômeno, mas existem outros. O significado que
[25] atribuímos às cores é um deles: se para nós, ocidentais, o vermelho
[26] pode significar poder [...], para algumas culturas africanas, ele está
[27] ligado ao luto, pois evoca luta, sangue, morte.
Vera Teixeira de Aguiar, O verbal e o não verbal
O texto pode ser classificado como uma:
[01] Se precisamos estar em constante contato com os outros, é
[02] evidente que a comunicação é essencial para a vida humana e a
[03] organização social. Também é óbvio que, desde o começo de nossa
[04] existência, participamos do complexo processo de adquirir regras
[05] de comunicação e pô-las em prática. Na maioria das vezes, não
[06] discutimos os códigos e os modos de usá-los; simplesmente nos
[07] comunicamos por meio deles. Como afirmamos, isso acontece porque
[08] somos eminentemente sociais, incapazes de viver isolados.
[09] Aliás, mesmo solitários, estabelecemos um modo de comunicação
[10] a que a psicologia se refere como intrapessoal, quando nos
[11] questionamos internamente, a partir de nossos sentimentos, nossas
[12] dúvidas, nossas motivações interiores. Paralelamente, estamos em
[13] constante comunicação interpessoal, aquela que se dá entre duas
[14] pessoas, ou grupal, que acontece entre uma pessoa e um grupo, ou
[15] vice-versa, além de recebermos os apelos da comunicação de massa,
[16] que se concretiza pelos meios tecnológicos, como o rádio, o jornal, a
[17] televisão, entre outros, acionados por jornalistas e publicitários, que
[18] geram e difundem informações e anúncios.
[19] Como fenômeno social, a comunicação dá-se por intermédio de
[20] algum tipo de linguagem que, como vimos, se altera de acordo com o
[21] uso que as pessoas fazem dela. Verbais ou não verbais, criamos sinais
[22] que têm significado especial para o grupo humano do qual fazemos
[23] parte. A variedade de línguas faladas no mundo é um exemplo
[24] bem evidente do fenômeno, mas existem outros. O significado que
[25] atribuímos às cores é um deles: se para nós, ocidentais, o vermelho
[26] pode significar poder [...], para algumas culturas africanas, ele está
[27] ligado ao luto, pois evoca luta, sangue, morte.
Vera Teixeira de Aguiar, O verbal e o não verbal
Considere as seguintes afirmações sobre o texto:
I. A palavra eminentemente (linha 08) pode ser corretamente substituída no texto por “acima de tudo”, sem que a alteração modifique sentidos originais do texto.
II. A palavra acionados (linha 17) pode ser corretamente substituída no texto por “mobilizados”, sem que a alteração modifique sentidos originais do texto.
III. A palavra difundem (linha 18) pode ser corretamente substituída no texto por “propagam”, sem que a alteração modifique sentidos originais do texto.
Assinale a alternativa correta.
[01] Se precisamos estar em constante contato com os outros, é
[02] evidente que a comunicação é essencial para a vida humana e a
[03] organização social. Também é óbvio que, desde o começo de nossa
[04] existência, participamos do complexo processo de adquirir regras
[05] de comunicação e pô-las em prática. Na maioria das vezes, não
[06] discutimos os códigos e os modos de usá-los; simplesmente nos
[07] comunicamos por meio deles. Como afirmamos, isso acontece porque
[08] somos eminentemente sociais, incapazes de viver isolados.
[09] Aliás, mesmo solitários, estabelecemos um modo de comunicação
[10] a que a psicologia se refere como intrapessoal, quando nos
[11] questionamos internamente, a partir de nossos sentimentos, nossas
[12] dúvidas, nossas motivações interiores. Paralelamente, estamos em
[13] constante comunicação interpessoal, aquela que se dá entre duas
[14] pessoas, ou grupal, que acontece entre uma pessoa e um grupo, ou
[15] vice-versa, além de recebermos os apelos da comunicação de massa,
[16] que se concretiza pelos meios tecnológicos, como o rádio, o jornal, a
[17] televisão, entre outros, acionados por jornalistas e publicitários, que
[18] geram e difundem informações e anúncios.
[19] Como fenômeno social, a comunicação dá-se por intermédio de
[20] algum tipo de linguagem que, como vimos, se altera de acordo com o
[21] uso que as pessoas fazem dela. Verbais ou não verbais, criamos sinais
[22] que têm significado especial para o grupo humano do qual fazemos
[23] parte. A variedade de línguas faladas no mundo é um exemplo
[24] bem evidente do fenômeno, mas existem outros. O significado que
[25] atribuímos às cores é um deles: se para nós, ocidentais, o vermelho
[26] pode significar poder [...], para algumas culturas africanas, ele está
[27] ligado ao luto, pois evoca luta, sangue, morte.
Vera Teixeira de Aguiar, O verbal e o não verbal
Assinale a alternativa INCORRETA.
[01] Se precisamos estar em constante contato com os outros, é
[02] evidente que a comunicação é essencial para a vida humana e a
[03] organização social. Também é óbvio que, desde o começo de nossa
[04] existência, participamos do complexo processo de adquirir regras
[05] de comunicação e pô-las em prática. Na maioria das vezes, não
[06] discutimos os códigos e os modos de usá-los; simplesmente nos
[07] comunicamos por meio deles. Como afirmamos, isso acontece porque
[08] somos eminentemente sociais, incapazes de viver isolados.
[09] Aliás, mesmo solitários, estabelecemos um modo de comunicação
[10] a que a psicologia se refere como intrapessoal, quando nos
[11] questionamos internamente, a partir de nossos sentimentos, nossas
[12] dúvidas, nossas motivações interiores. Paralelamente, estamos em
[13] constante comunicação interpessoal, aquela que se dá entre duas
[14] pessoas, ou grupal, que acontece entre uma pessoa e um grupo, ou
[15] vice-versa, além de recebermos os apelos da comunicação de massa,
[16] que se concretiza pelos meios tecnológicos, como o rádio, o jornal, a
[17] televisão, entre outros, acionados por jornalistas e publicitários, que
[18] geram e difundem informações e anúncios.
[19] Como fenômeno social, a comunicação dá-se por intermédio de
[20] algum tipo de linguagem que, como vimos, se altera de acordo com o
[21] uso que as pessoas fazem dela. Verbais ou não verbais, criamos sinais
[22] que têm significado especial para o grupo humano do qual fazemos
[23] parte. A variedade de línguas faladas no mundo é um exemplo
[24] bem evidente do fenômeno, mas existem outros. O significado que
[25] atribuímos às cores é um deles: se para nós, ocidentais, o vermelho
[26] pode significar poder [...], para algumas culturas africanas, ele está
[27] ligado ao luto, pois evoca luta, sangue, morte.
Vera Teixeira de Aguiar, O verbal e o não verbal
Assinale a alternativa correta.
Poema de Finados
[01] Amanhã que é dia dos mortos
[02] Vai ao cemitério. Vai
[03] E procura entre as sepulturas
[04] A sepultura de meu pai.
[05] Leva três rosas bem bonitas.
[06] Ajoelha e reza uma oração.
[07] Não pelo pai, mas pelo filho:
[08] O filho tem mais precisão.
[09] O que resta de mim na vida
[10] É a amargura do que sofri.
[11] Pois nada quero, nada espero.
[12] E em verdade estou morto ali.
Manuel Bandeira
Versos a um coveiro
[01] Numerar sepulturas e carneiros,
[02] Reduzir carnes podres a algarismos,
[03] Tal é, sem complicados silogismos,
[04] A aritmética hedionda dos coveiros!
[05] Um, dois, três, quatro, cinco... Esoterismos
[06] Da Morte! E eu vejo, em fúlgidos letreiros,
[07] Na progressão dos números inteiros
[08] A gênese de todos os abismos!
[09] Oh! Pitágoras da última aritmética,
[10] Continua a contar na paz ascética
[11] Dos tábidos carneiros sepulcrais
[12] Tíbias, cérebros, crânios, rádios e úmeros,
[13] Porque, infinita como os próprios números
[14] A tua conta não acaba mais!
Augusto dos Anjos
Vocabulário:
Carneiros - criptas, subterrâneos sepulcrais
Fúlgidos - brilhantes
Ascética - próprio do asceta, de quem se entrega a práticas espirituais, levando vida contemplativa
Tábitos - pobres, corruptos
Tíbias - ossos que constituem a perna
Rádios - ossos que constituem o antebraço
Úmeros - ossos que vão do cotovelo ao ombro
Pai contra mãe (fragmento)
[01] Houve aqui luta, porque a escrava, gemendo, arrastava-se a si e ao
[02] filho. Quem passava ou estava à porta de uma loja, compreendia o
[03] que era e naturalmente não acudia. Arminda ia alegando que o senhor
[04] era muito mau, e provavelmente a castigaria com açoutes, - cousa
[05] que, no estado em que ela estava, seria pior de sentir. Com certeza,
[06] ele lhe mandaria dar açoutes.
[07] — Você é que tem culpa. Quem lhe manda fazer filhos e fugir depois?
[08] perguntou Cândido Neves.
[09] Não estava em maré de riso, por causa do filho que lá ficara na
[10] farmácia, à espera dele. Também é certo que não costumava dizer
[11] grandes cousas. Foi arrastando a escrava pela Rua dos Ourives, em
[12] direção à da Alfândega, onde residia o senhor. Na esquina desta a luta
[13] cresceu; a escrava pôs os pês à parede, recuou com grande esforço,
[14] inutilmente. O que alcançou foi, apesar de ser a casa próxima, gastar
[15] mais tempo em lá chegar do que devera. Chegou, enfim, arrastada,
[16] desesperada, arquejando. Ainda ali ajoelhou-se, mas em vão. O
[17] senhor estava em casa, acudiu ao chamado e ao rumor.
[18] — Aqui está a fujona, disse Cândido Neves.
[19] — É ela mesma.
[20] — Meu senhor!
[21] — Anda, entra...
[22] Arminda caiu no corredor. Ali mesmo o senhor da escrava abriu
[23] a carteira e tirou os cem mil-réis de gratificação. Cândido Neves
[24] guardou as duas notas de cinquenta mil-réis, enquanto o senhor
[25] novamente dizia à escrava que entrasse. No chão, onde jazia, levada
[26] do medo e da dor, e após algum tempo de luta a escrava abortou.
[27] O fruto de algum tempo entrou sem vida neste mundo, entre os
[28] gemidos da mãe e os gestos de desespero do dono.
Machado de Assis
Considere as seguintes afirmações:
I. Os textos tratam da temática da morte a partir de um mesmo ponto de vista, independentemente de pertencerem a diferentes escolas literárias.
II. As composições poéticas são mais adequadas para o tratamento da temática emotiva da morte do que a composição em prosa, que costumeiramente privilegia a linguagem objetiva.
III. O poema de Manuel Bandeira e o fragmento de Machado de Assis são marcados, particularmente, por uma visão irônica e conservadora da morte.
Assinale a alternativa correta.