Questões
Você receberá a resposta de cada questão assim que responder, e NÃO terá estatísticas ao finalizar sua prova.
Responda essa prova como se fosse um simulado, e veja suas estatísticas no final, clique em Modo Prova
A última gota
A crise no Sistema Cantareira, que abastece quase 10 milhões de pessoas na grande São Paulo e no interior,
é um exemplo concreto de que o abastecimento de água pode ficar comprometido também em outras cidades do
Brasil. Ainda que tenhamos uma visão otimista, os últimos episódios de seca no Sudeste e no Sul, que deixaram
alguns reservatórios de água dessas regiões em níveis críticos, mostram claramente que há urgência na implantação
[5] de ações de conservação para a manutenção dos recursos hídricos no país.
Atualmente, as duas maiores regiões metropolitanas do Sudeste – Rio de Janeiro e São Paulo – têm o
abastecimento de água garantido porque é realizada a transferência de grandes vazões de mananciais localizados em
bacias hidrográficas próximas. Para o abastecimento da capital fluminense, é utilizada a bacia hidrográfica do rio
Paraíba do Sul, enquanto a capital paulista se serve da bacia hidrográfica dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí. As
[10] duas bacias são responsáveis pelas maiores reversões hídricas para os sistemas Guandu (RJ) e Cantareira (SP),
respectivamente. São duas fontes que começam a ficar saturadas porque servem a milhares de consumidores –
ambas as regiões concentram grande densidade populacional, gerando consumo de água muito maior que a
capacidade produtiva dessas bacias. Desse modo, fica mais próximo o risco de os consumidores abrirem as torneiras
e não verem a água escorrer.
[15] Não podemos credenciar, porém, os motivos para a crise de abastecimento somente ao consumo excessivo e
ao mau uso da água por parte da população. Seria ingênuo apontar esses dois fatores apenas, pois a questão é mais
complexa: vai desde a falta de políticas públicas que incentivem a proteção dos mananciais de água ao
desmatamento de áreas naturais, que altera o ciclo da água e a variabilidade de chuvas nas regiões onde antes elas
predominavam.
[20] Está mais que na hora de todos os setores conscientizarem-se de que o problema de escassez da água não é
somente de São Paulo – é hoje o mais grave. Caso contrário, a nossa desatenção pode ser a gota d’água. O desafio
consiste em garantir o abastecimento às grandes cidades brasileiras nos próximos anos, uma vez que é previsto
crescimento populacional e, consequentemente, aumento das demandas de consumo. São necessários investimentos
urgentes para a adequação dos sistemas produtores de água, sobretudo no Sudeste, e planejamento para otimização
[25] de uso das fontes hídricas. Além disso, a proteção de áreas naturais é condição sine qua non, pois a qualidade e a
quantidade de água produzida pela natureza dependem da manutenção da vegetação nativa.
Malu Nunes, engenheira florestal, é diretora-executiva da fundação grupo boticário de proteção à natureza. (Adaptado de http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2014/06/1464055-malu-nunes-a-ultima-gota.shtml)
Na conclusão, a autora deixa claro que pra garantir o abastecimento de água
A última gota
A crise no Sistema Cantareira, que abastece quase 10 milhões de pessoas na grande São Paulo e no interior,
é um exemplo concreto de que o abastecimento de água pode ficar comprometido também em outras cidades do
Brasil. Ainda que tenhamos uma visão otimista, os últimos episódios de seca no Sudeste e no Sul, que deixaram
alguns reservatórios de água dessas regiões em níveis críticos, mostram claramente que há urgência na implantação
[5] de ações de conservação para a manutenção dos recursos hídricos no país.
Atualmente, as duas maiores regiões metropolitanas do Sudeste – Rio de Janeiro e São Paulo – têm o
abastecimento de água garantido porque é realizada a transferência de grandes vazões de mananciais localizados em
bacias hidrográficas próximas. Para o abastecimento da capital fluminense, é utilizada a bacia hidrográfica do rio
Paraíba do Sul, enquanto a capital paulista se serve da bacia hidrográfica dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí. As
[10] duas bacias são responsáveis pelas maiores reversões hídricas para os sistemas Guandu (RJ) e Cantareira (SP),
respectivamente. São duas fontes que começam a ficar saturadas porque servem a milhares de consumidores –
ambas as regiões concentram grande densidade populacional, gerando consumo de água muito maior que a
capacidade produtiva dessas bacias. Desse modo, fica mais próximo o risco de os consumidores abrirem as torneiras
e não verem a água escorrer.
[15] Não podemos credenciar, porém, os motivos para a crise de abastecimento somente ao consumo excessivo e
ao mau uso da água por parte da população. Seria ingênuo apontar esses dois fatores apenas, pois a questão é mais
complexa: vai desde a falta de políticas públicas que incentivem a proteção dos mananciais de água ao
desmatamento de áreas naturais, que altera o ciclo da água e a variabilidade de chuvas nas regiões onde antes elas
predominavam.
[20] Está mais que na hora de todos os setores conscientizarem-se de que o problema de escassez da água não é
somente de São Paulo – é hoje o mais grave. Caso contrário, a nossa desatenção pode ser a gota d’água. O desafio
consiste em garantir o abastecimento às grandes cidades brasileiras nos próximos anos, uma vez que é previsto
crescimento populacional e, consequentemente, aumento das demandas de consumo. São necessários investimentos
urgentes para a adequação dos sistemas produtores de água, sobretudo no Sudeste, e planejamento para otimização
[25] de uso das fontes hídricas. Além disso, a proteção de áreas naturais é condição sine qua non, pois a qualidade e a
quantidade de água produzida pela natureza dependem da manutenção da vegetação nativa.
Malu Nunes, engenheira florestal, é diretora-executiva da fundação grupo boticário de proteção à natureza. (Adaptado de http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2014/06/1464055-malu-nunes-a-ultima-gota.shtml)
De acordo com a introdução do texto, é imprescindível.
A última gota
A crise no Sistema Cantareira, que abastece quase 10 milhões de pessoas na grande São Paulo e no interior,
é um exemplo concreto de que o abastecimento de água pode ficar comprometido também em outras cidades do
Brasil. Ainda que tenhamos uma visão otimista, os últimos episódios de seca no Sudeste e no Sul, que deixaram
alguns reservatórios de água dessas regiões em níveis críticos, mostram claramente que há urgência na implantação
[5] de ações de conservação para a manutenção dos recursos hídricos no país.
Atualmente, as duas maiores regiões metropolitanas do Sudeste – Rio de Janeiro e São Paulo – têm o
abastecimento de água garantido porque é realizada a transferência de grandes vazões de mananciais localizados em
bacias hidrográficas próximas. Para o abastecimento da capital fluminense, é utilizada a bacia hidrográfica do rio
Paraíba do Sul, enquanto a capital paulista se serve da bacia hidrográfica dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí. As
[10] duas bacias são responsáveis pelas maiores reversões hídricas para os sistemas Guandu (RJ) e Cantareira (SP),
respectivamente. São duas fontes que começam a ficar saturadas porque servem a milhares de consumidores –
ambas as regiões concentram grande densidade populacional, gerando consumo de água muito maior que a
capacidade produtiva dessas bacias. Desse modo, fica mais próximo o risco de os consumidores abrirem as torneiras
e não verem a água escorrer.
[15] Não podemos credenciar, porém, os motivos para a crise de abastecimento somente ao consumo excessivo e
ao mau uso da água por parte da população. Seria ingênuo apontar esses dois fatores apenas, pois a questão é mais
complexa: vai desde a falta de políticas públicas que incentivem a proteção dos mananciais de água ao
desmatamento de áreas naturais, que altera o ciclo da água e a variabilidade de chuvas nas regiões onde antes elas
predominavam.
[20] Está mais que na hora de todos os setores conscientizarem-se de que o problema de escassez da água não é
somente de São Paulo – é hoje o mais grave. Caso contrário, a nossa desatenção pode ser a gota d’água. O desafio
consiste em garantir o abastecimento às grandes cidades brasileiras nos próximos anos, uma vez que é previsto
crescimento populacional e, consequentemente, aumento das demandas de consumo. São necessários investimentos
urgentes para a adequação dos sistemas produtores de água, sobretudo no Sudeste, e planejamento para otimização
[25] de uso das fontes hídricas. Além disso, a proteção de áreas naturais é condição sine qua non, pois a qualidade e a
quantidade de água produzida pela natureza dependem da manutenção da vegetação nativa.
Malu Nunes, engenheira florestal, é diretora-executiva da fundação grupo boticário de proteção à natureza. (Adaptado de http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2014/06/1464055-malu-nunes-a-ultima-gota.shtml)
A expressão latina sine qua non, levando em conta o contexto, significa
Assinale a alternativa em que o sinal indicativo de crase foi empregado de acordo com a norma culta.
A alternativa que contém obra literária com forte apelo jornalístico sobre evento militar marcante na História do Brasil, ocorrido no sertão baiano, é:
No período: “Nós nos tornamos pavões exibicionistas.”, encontra-se a seguinte figura de linguagem (figura de palavra):