Questões de Biologia - Fisiologia animal e humana - Sistema Imunológico
A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), em parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), produziu um vídeo especial em homenagem aos 50 anos do Programa Nacional de Imunizações (PNI), comemorado em 18 de outubro de 2023.
No material, a trajetória de conquistas do PNI é narrada por meio dos depoimentos de profissionais e instituições que colaboraram com o programa, bem como da população — representada pela família da dona Maria Odete, 91 anos, matriarca de três gerações de brasileiros protegidos pela vacina. “SBIm e OPAS lançam vídeo comemorativo pelo aniversário de 50 anos do PNI”.
Disponível em: https://sbim.org. br/noticias/1826-sbim-e-opas-lancam-video-comemorativo-pelo-aniversario-de-50-anos-do-pni. Acesso em: 13 nov. 2023.
Sobre vacinas, assinale a alternativa CORRETA.
A vacina contra a influenza (gripe) deve ser tomada todos os anos. As vacinas contra difteria e tétano precisam ser reforçadas a cada dez anos. A vacina BCG (contra tuberculose) e a contra rubéola, apenas uma vez na vida.
Um dos fatores que influenciam na frequência com que uma vacina deve ser tomada é a:
De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, cerca de 5% a 10% das pessoas com a doença apresentam o tipo 1, cuja causa é autoimune. Na diabetes tipo 1, o sistema imunológico ataca as células beta do pâncreas, produtoras de insulina, fazendo com que pouca ou nenhuma insulina seja liberada para o corpo. Isso resulta no acúmulo de glicose no sangue. Nas doenças autoimunes, o ataque é mediado por proteínas (i) produzidas por células sanguíneas de defesa (ii) em resposta a determinadas moléculas (iii) expressas por células normais do próprio corpo, mas que são reconhecidas como estranhas ao organismo.
Assinale a alternativa que nomeia corretamente i, ii e iii (em destaque), respectivamente.
Em um contexto de emergência pela pandemia de Covid-19, diferentes vacinas foram produzidas e utilizadas no Brasil, como as elencadas a seguir:
Vacinas de vírus inativados: utilizam o próprio vírus “morto” ou “enfraquecido” sendo atenuado para não causar doença ou sintomas significativos, mas estimulam resposta imunológica no vacinado.
Vacinas de vetor viral: utilizam um adenovírus de chimpanzés, que é manipulado geneticamente, para que seja nele inserido o gene da proteína “S” da superfície do Sars-CoV2.
Vacinas de RNAm: o RNA-mensageiro é produzido a partir de gene de proteína “S” do SarsCoV-2 e inserido em partículas lipídicas capazes de carrear o RNAm para dentro de células humanas.
Vacinas de vetores de adenovírus: fazem uso do vírus comum da gripe, modificado para transportar uma proteína que foi retirada do genoma do Sars-CoV-2, e colocada dentro do adenovírus.
A respeito destas vacinas de outras vacinas que utilizam estratégias semelhantes foram feitas as seguintes afirmações:
I. Todas as vacinas são preventivas, evitando a infecção do organismo vacinado por um específico microrganismo patogênico.
II. A produção de vacinas contendo vírus atenuados necessita de células, como as de embriões de galinha em desenvolvimento, para a multiplicação do antígeno.
III. As vacinas produzidas com vírus mortos (incapazes de multiplicação), como a da poliomielite injetável, são sempre menos efetivas do que aquelas produzidas com vírus vivos atenuados usados na imunização oral.
IV. As vacinas de RNAm têm a informação que é traduzida como proteína da superfície viral por células humanas que são reconhecidas pelo nosso sistema imunológico.
V. A vacina de RNAm tende a ser mais direta na expressão gênica da proteína viral, mas as moléculas de RNAm se desintegram rapidamente quando expostas à temperatura ambiente, e esta vacina requer condições mais rigorosas para sua manutenção.
São afirmações VERDADEIRAS apenas:
Probióticos são microrganismos vivos, administrados em quantidades adequadas, que conferem benefícios à saúde. Estudos sugerem que os probióticos podem estimular a ativação dos macrófagos e de células T e B. Além disso, também promovem um aumento nos níveis de citocinas e de imunoglobulinas na circulação sanguínea.
O mecanismo de ação desses probióticos é similar ao do seguinte fármaco:
Soro contra sarampo é alternativa para quem não pode ser vacinado
Aplicação serve para pessoas com imunidade reduzida e grávidas, mas desde que haja suspeita de que tiveram contato com o vírus SAÚDE Brenda Marques, do R7 - 22/10/2019
Por conter vírus enfraquecidos do sarampo e, também, de caxumba e rubéola, no caso da tríplice viral, a vacina é contraindicada para quem está com a imunidade baixa — pessoas que fazem quimioterapia ou radioterapia, por exemplo – e gestantes, pelo risco de transmitir o vírus da doença para o feto. [...] Entretanto, caso a pessoa já tenha tido contato com alguém infectado pelo vírus, ela pode se proteger por meio de um soro feito com anticorpos de pessoas já vacinadas contra várias doenças, inclusive o sarampo, ele recebe o nome científico de “imunoglobulina humana hiperimune”. “Não é uma proteção 100% eficaz, mas reduz o risco de ter sarampo”, explica Fortaleza.
Retirado de: https://noticias.r7.com/saude/soro-contra-sarampo-e-alternativa-para-quem-nao-pode-ser-vacinado-29062022 Acesso em 07 de abr. 2023.
Caso ocorra alguma situação de sarampo na gravidez, por exemplo, o recomendado é o monitoramento clínico e a aplicação de soro com anticorpos (imunoglobulinas) específicos contra os antígenos dos vírus.
A ação de tratamento por soro ocorre pois: