Questões de História - Temática - História Regional - Suldeste
Em 1904, a Companhia Paulista de Estradas de Ferro demonstrou interesse em continuar com seus trilhos pela zona da futura Alta Paulista. Adolpho Pinto, engenheiro da Companhia, determinou o nome das futuras estações ao longo da linha. Por se tratar de uma linha nova, o engenheiro pode dar uma nomenclatura especial para as futuras estações, com as iniciais dos nomes formando um abecedário. Cada um dos nomes recordaria vários acontecimentos históricos que marcaram o estado de São Paulo. Seguindo essa lógica, os nomes escolhidos por Adolpho Pinto para o Abecedário da Paulista foram: América, Brasília, Cabrália, Duartina, Esmeraldas, Fernandina, Gália, Hespéria, Italina, Jafa, Kobe, Lácio, Marília, Nipônica, Ormuz, Pompeia, Tupã e Universo. Referências históricas presentes nos nomes fazem menção à localização geográfica do país (América Latina) e às correntes imigratórias vindas de países como Itália e Japão. Muitos desses nomes foram posteriormente mudados, mas a companhia empenhou-se em manter a ideia do abecedário.
CAMPOS, C.; INOUE, L. M. “A Ferrovia e a Ocupação do Sertão Paulista: A companhia Paulista e sua Linha Tronco Oeste”. Projeto História: Revista do Programa de Estudos Pós-Graduados de História, [S. l.], v. 69, 2020. DOI: 10.23925/2176-2767.2020v69p172-203. https://tinyurl.com/mry5hu2t Acesso em: 16.03.2023. Adaptado.
Com base no texto, é correto afirmar que
Acerca da formação social das Minas Gerais no século XVIII, pode-se afirmar que:
“Tudo delira e todos nós estamos atacados de megalomania. De quando em quando, dá-nos essa moléstia e nós esquecemos de obras vistas, de utilidade geral e social, para pensar só nesses arremedos parisienses, nessas fachadas e ilusões cenográficas.
Não há casas, entretanto, queremos arrasar o morro do Castelo, tirando habitação de alguns milhares de pessoas”
“Megalomania”, Lima Barreto
De acordo com essa crônica de 1920 sobre o projeto do prefeito Carlos Sampaio para a cidade do Rio de Janeiro, é INCORRETO afirmar que o autor:
A evolução do processo histórico catarinense foi marcada por múltiplas determinações de ordem natural e humana, responsáveis pela estrutura socioeconômica que caracteriza o estado.
Sobre Santa Catarina, analise as afirmações a seguir.
I A partir da vila de São Paulo, homens de posse deslocam-se com escravos e agregados pelo litoral, na segunda metade do século XVIII, fundando ao longo da costa núcleos como São Francisco do Sul (1658), Desterro (1673) e Laguna (1676), no atual litoral de Santa Catarina.
ll O avanço dos fluxos de povoamento pelas vastas extensões do planalto no sul do Brasil fez-se através das manchas de campos que, a partir de São Paulo, serviram de pontos de parada para descanso e alimentação do gado e dos tropeiros, responsáveis em Santa Catarina pelo surgimento de cidades como Lages.
lll Ao iniciar o Brasil independente, os vales fluviais da vertente do Atlântico começam a ser ocupados por imigrantes europeus a partir de 1829 quando estabelecem São Pedro de Alcântara e, anos depois, Blumenau e Brusque, no vale do Itajaí, além de Joinville no nordeste catarinense e de novas frentes que fundam colônias menores.
lV A bacia do rio Itajaí-Açu sofre constantes inundações motivadas pela configuração da bacia, pela alta declividade de alguns cursos d’água que nascem na serra Geral e pela baixa declividade que existe desde Blumenau até a foz, além da alteração na vegetação e da ocupação desenfreada de encostas e de solos urbanos.
V O caminho dos Príncipes é um roteiro turístico catarinense importante que preserva costumes e tradições dos imigrantes alemães, com destaque para Lages, cidade e polo industrial importante, onde são realizadas a Festa do Pinhão e da Maçã, sendo tal roteiro um ótimo destino para quem aprecia as águas termais existentes em vários municípios.
Todas as afirmações corretas estão em:
A camada intermediária abrangia, nas Minas, indivíduos entregues a uma gama variada de atividades profissionais. Creio ser possível arriscar a hipótese de que poucos viviam com certo conforto e despreocupação, a grande maioria sendo constituída pelos que tinham de lutar diariamente pela subsistência, numa capitania inteiramente voltada para a faina aurífera e para a mineração de diamantes.
(Laura Vergueiro. Opulência e miséria das Minas Gerais, 1983.)
Entre os membros do grupo social apresentado no texto, viviam nas Minas Gerais do século XVIII:
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