Leia o trecho abaixo e assinale o item que preenche corretamente as lacunas, respectivamente.
“Desde ________ década de 50, é ________ no Brasil a adição de iodo ________ sal de cozinha. A medida tem por objetivo o controle das doenças associadas ________ carência do mineral, especialmente o bócio, distúrbio responsável pelo ________ funcionamento da glândula tireoide.”
(Veja, 1º/05/2013)
Leia o texto seguinte e responda à questão
MUDAR A MAIORIDADE PENAL ADIANTA?
Jairo Bouer
O recente atentado em Boston, nos Estados Unidos, praticado por dois irmãos de origem tchetchena (um deles, Djokhar Tsarnaev, de apenas 19 anos), e o assassinato brutal do estudante Vitor Deppman, em São Paulo, por um menor que completou 18 anos apenas três dias depois do crime, envolveram a sociedade numa discussão acalorada. O comportamento de um jovem pode ser avaliado da mesma forma que o de um adulto? A maioridade penal no Brasil deveria mudar?
Há quem defenda que, se os jovens fazem sexo mais cedo, bebem mais cedo, experimentam drogas mais cedo e têm muito mais autonomia do que as gerações anteriores, eles deveriam ser julgados e punidos de maneira distinta da que ocorre hoje. Se o desenvolvimento físico e cognitivo parece tão precoce, eles não deveriam ser vistos de outra forma pela Justiça? Tenho dúvidas. E não poucas.
Quando um jovem de 15 ou 16 anos usa uma arma para assaltar, se descontrola e dá um tiro em alguém, ele sabe que fez algo errado? Em geral, sim. Mas alguém de 15 ou 16 anos tem mais dificuldade em controlar seus atos e impulsos em situações de estresse extremo? Em geral, sim, também. O desenvolvimento físico e psicológico continua a ocorrer ao longo de toda a adolescência e no início da vida adulta. Um jovem de 18 anos ainda está organizando suas estruturas neuronais (mesmo já tendo feito sexo, bebido, usado drogas e até cometido um crime). É complicado traçar uma cronologia única e exata, do ponto de vista biológico e emocional, de quem já está maduro e de quem não está.
Além das particularidades de cada jovem, outra questão a considerar é o elevado número deles que age sob a influência de drogas. O Brasil é o país em que mais se consome crack no mundo. Ele ocupa o segundo posto em relação à cocaína. Como avaliar o impacto de drogas no controle dos impulsos em jovens que talvez ainda nem tenham domínio sobre suas ações?
Longe de defender um jovem que detona bombas numa maratona ou de outro que mata a sangue-frio, acho pouco provável que alterar a maioridade penal dê conta dessa questão. Certamente, educação, atenção, perspectiva e projeto de vida teriam efeitos mais amplos e significativos. Talvez alguns ajustes na lei sejam necessários. Mesmo no melhor dos mundos, em que todos têm chances iguais ou parecidas, alguns jovens (e isso é estatístico) apresentam distúrbios graves de conduta que talvez os impeçam de viver em sociedade. Essa não é a regra, é a exceção. Para eles, um tratamento legal diferente poderia existir. Em alguns desses casos, instrumentos mais afiados de diagnóstico e prevenção poderiam ser usados antes das tragédias.
Fonte: Revista Época. Editora Globo, 29 de abril de 2013, Nº 779, p.104
Qual alternativa não corresponde às ideias do texto?
Leia o texto seguinte e responda à questão
MUDAR A MAIORIDADE PENAL ADIANTA?
Jairo Bouer
O recente atentado em Boston, nos Estados Unidos, praticado por dois irmãos de origem tchetchena (um deles, Djokhar Tsarnaev, de apenas 19 anos), e o assassinato brutal do estudante Vitor Deppman, em São Paulo, por um menor que completou 18 anos apenas três dias depois do crime, envolveram a sociedade numa discussão acalorada. O comportamento de um jovem pode ser avaliado da mesma forma que o de um adulto? A maioridade penal no Brasil deveria mudar?
Há quem defenda que, se os jovens fazem sexo mais cedo, bebem mais cedo, experimentam drogas mais cedo e têm muito mais autonomia do que as gerações anteriores, eles deveriam ser julgados e punidos de maneira distinta da que ocorre hoje. Se o desenvolvimento físico e cognitivo parece tão precoce, eles não deveriam ser vistos de outra forma pela Justiça? Tenho dúvidas. E não poucas.
Quando um jovem de 15 ou 16 anos usa uma arma para assaltar, se descontrola e dá um tiro em alguém, ele sabe que fez algo errado? Em geral, sim. Mas alguém de 15 ou 16 anos tem mais dificuldade em controlar seus atos e impulsos em situações de estresse extremo? Em geral, sim, também. O desenvolvimento físico e psicológico continua a ocorrer ao longo de toda a adolescência e no início da vida adulta. Um jovem de 18 anos ainda está organizando suas estruturas neuronais (mesmo já tendo feito sexo, bebido, usado drogas e até cometido um crime). É complicado traçar uma cronologia única e exata, do ponto de vista biológico e emocional, de quem já está maduro e de quem não está.
Além das particularidades de cada jovem, outra questão a considerar é o elevado número deles que age sob a influência de drogas. O Brasil é o país em que mais se consome crack no mundo. Ele ocupa o segundo posto em relação à cocaína. Como avaliar o impacto de drogas no controle dos impulsos em jovens que talvez ainda nem tenham domínio sobre suas ações?
Longe de defender um jovem que detona bombas numa maratona ou de outro que mata a sangue-frio, acho pouco provável que alterar a maioridade penal dê conta dessa questão. Certamente, educação, atenção, perspectiva e projeto de vida teriam efeitos mais amplos e significativos. Talvez alguns ajustes na lei sejam necessários. Mesmo no melhor dos mundos, em que todos têm chances iguais ou parecidas, alguns jovens (e isso é estatístico) apresentam distúrbios graves de conduta que talvez os impeçam de viver em sociedade. Essa não é a regra, é a exceção. Para eles, um tratamento legal diferente poderia existir. Em alguns desses casos, instrumentos mais afiados de diagnóstico e prevenção poderiam ser usados antes das tragédias.
Fonte: Revista Época. Editora Globo, 29 de abril de 2013, Nº 779, p.104
Assinale V para afirmações verdadeiras e F para as falsas.
( ) Apesar do grande número de crimes cometidos por menores em todo o mundo, a sociopatia derivada de distúrbios mentais continua sendo exceção.
( ) Formuladas para aplicação de caráter coletivo, as leis podem se adequar à singularidade de cada indivíduo em casos excepcionais.
( ) Por ter comportamento distinto dos adolescente de décadas anteriores, um indivíduo com 15 ou 16 anos hoje não pode mais ser considerado adolescente.
( ) O legislador precisa se valer também de conhecimentos médicos ao formular leis que regulamentam comportamentos sociais.
( ) A maior incidência de crimes praticados por menores vista hoje deve-se às falhas na legislação sobre o tema.
( ) Do ponto de vista psicológico, um menor de idade não pode ser responsabilizado por atos desviantes e impulsivos praticados por ele com as mesmas leis que punem um adulto.
Está correta a sequência
Leia o texto seguinte e responda à questão
MUDAR A MAIORIDADE PENAL ADIANTA?
Jairo Bouer
O recente atentado em Boston, nos Estados Unidos, praticado por dois irmãos de origem tchetchena (um deles, Djokhar Tsarnaev, de apenas 19 anos), e o assassinato brutal do estudante Vitor Deppman, em São Paulo, por um menor que completou 18 anos apenas três dias depois do crime, envolveram a sociedade numa discussão acalorada. O comportamento de um jovem pode ser avaliado da mesma forma que o de um adulto? A maioridade penal no Brasil deveria mudar?
Há quem defenda que, se os jovens fazem sexo mais cedo, bebem mais cedo, experimentam drogas mais cedo e têm muito mais autonomia do que as gerações anteriores, eles deveriam ser julgados e punidos de maneira distinta da que ocorre hoje. Se o desenvolvimento físico e cognitivo parece tão precoce, eles não deveriam ser vistos de outra forma pela Justiça? Tenho dúvidas. E não poucas.
Quando um jovem de 15 ou 16 anos usa uma arma para assaltar, se descontrola e dá um tiro em alguém, ele sabe que fez algo errado? Em geral, sim. Mas alguém de 15 ou 16 anos tem mais dificuldade em controlar seus atos e impulsos em situações de estresse extremo? Em geral, sim, também. O desenvolvimento físico e psicológico continua a ocorrer ao longo de toda a adolescência e no início da vida adulta. Um jovem de 18 anos ainda está organizando suas estruturas neuronais (mesmo já tendo feito sexo, bebido, usado drogas e até cometido um crime). É complicado traçar uma cronologia única e exata, do ponto de vista biológico e emocional, de quem já está maduro e de quem não está.
Além das particularidades de cada jovem, outra questão a considerar é o elevado número deles que age sob a influência de drogas. O Brasil é o país em que mais se consome crack no mundo. Ele ocupa o segundo posto em relação à cocaína. Como avaliar o impacto de drogas no controle dos impulsos em jovens que talvez ainda nem tenham domínio sobre suas ações?
Longe de defender um jovem que detona bombas numa maratona ou de outro que mata a sangue-frio, acho pouco provável que alterar a maioridade penal dê conta dessa questão. Certamente, educação, atenção, perspectiva e projeto de vida teriam efeitos mais amplos e significativos. Talvez alguns ajustes na lei sejam necessários. Mesmo no melhor dos mundos, em que todos têm chances iguais ou parecidas, alguns jovens (e isso é estatístico) apresentam distúrbios graves de conduta que talvez os impeçam de viver em sociedade. Essa não é a regra, é a exceção. Para eles, um tratamento legal diferente poderia existir. Em alguns desses casos, instrumentos mais afiados de diagnóstico e prevenção poderiam ser usados antes das tragédias.
Fonte: Revista Época. Editora Globo, 29 de abril de 2013, Nº 779, p.104
Indique a afirmação verdadeira.
A questão aborda o livro A teus pés, de Ana Cristina César
Assinale V para as assertivas verdadeiras e F para as falsas sobre os poemas de Ana Cristina César.
( ) O eu lírico com dicção feminina é um dos traços recorrentes nos poemas.
( ) “Primeira lição” é exemplar do metapoema.
( ) O universo cultural burguês marca o posicionamento ideológico do eu lírico em vários dos poemas da autora.
( ) O distanciamento das questões sociais e ideológicas aproxima os poemas da vertente “arte pela arte”.
( ) Predominam na produção da autora poemas com focalização em primeira pessoa.
A sequência correta é
Leia o texto seguinte e responda à questão
“Como o homem costuma falar menos e ocupa as posições de poder, a mídia releva os machos a um segundo plano. Isso até os favorece, porque não são tratados como um bloco homogêneo. Segundo estudos, a mulher fala 20.000 palavras por dia, e o homem 7.000.”
Ruth de Aquino, Época 1º/04/2013
A ocorrência do emprego do pronome demonstrativo “Isso” no trecho “Isso até os favorece”