Porque sei, não sei porquê.
No mundo informatizado, com as informações nos chegando em tempo real, numa incrível velocidade e num incomensurável volume, a gente fica sabendo de cada besteira, toma conhecimento de forma bombardeada de futricas, fofocas, diz-que-diz, ti-ti-ti, notícias normalmente desinteressantes, mas que despertam a nossa curiosidade e faz com que o leitor/internauta pare, leia, memorize e até comente. É essa força da comunicação que misteriosamente nos atrai, como um efeito gravitacional, e nos faz girar em torno da onda com uma certa dose de basbaquice. Procurando me informar via internet, como em jornais, revistas e TV, vejo um monte de manchetinhas falando da vida das pessoas públicas e não resisto em acessar, ler, ver ou ouvir. É nesse contexto que tenho conhecimento do que dizem, do que fazem, do que pensam os artistas (atores, cantores, modelos, badaladores e badalados em geral), os jogadores de futebol, como políticos e empresários em seu lado privado.
ALENCAR, José Virgolino de. Crônica sobre fofoca. disponível em http://virgulinoalencar.wordpress.com/2007/10/08/cronica-sobre- fofoca acessado em 05 de janeiro de 2014.(trecho).
Os textos de Machado de Assis e Alencar tratam de um assunto em comum, embora sob enfoque diferente. O assunto em questão é