Analise as proposições que se seguem:
I. De acordo com o 1º quadrinho da tirinha, ocorre uma impropriedade, segundo a norma padrão, visto que a forma verbal “toma” deveria ir para o plural para fazer a concordância com o substantivo que aparece após a expressão partitiva.
II. De acordo com o 1º quadrinho da tirinha, não ocorre uma impropriedade, segundo a norma padrão, visto que a forma verbal “toma” ficou no singular para se fazer a concordância verbal com o substantivo “maioria”, que é o núcleo do sujeito da frase.
III. De acordo com o 2º quadrinho da tirinha, ocorre uma impropriedade, uma vez que a linguagem do personagem Garfield é muito coloquial para a modalidade escrita padrão da Língua Portuguesa.
Marque a alternativa CORRETA.
Leia a seguir a letra da canção “É” do compositor Gonzaguinha, para responder à questão
É
É!
A gente quer valer o nosso amor
A gente quer valer nosso suor
A gente quer valer o nosso humor
A gente quer do bom e do melhor...
A gente quer carinho e atenção
A gente quer calor no coração
A gente quer suar, mas de prazer
A gente quer é ter muita saúde
A gente quer viver a liberdade
A gente quer viver felicidade...
É!
A gente não tem cara de panaca
A gente não tem jeito de babaca
A gente não está
Com a bunda exposta na janela
Pra passar a mão nela...
É!
A gente quer viver pleno direito
A gente quer viver todo respeito
A gente quer viver uma nação
A gente quer é ser um cidadão
A gente quer viver uma nação...
É! É! É! É! É! É! É!
GONZAGUINHA. Corações marginais. Disponível em:. Acesso em: 18 ago de 2017.
Analise as assertivas abaixo.
I. A primeira estrofe trata, principalmente, de desejos pessoais.
II. A segunda estrofe trata, principalmente, de aspectos mais relativos ao convívio.
III. A terceira estrofe trata, preponderantemente, de aspectos relativos à exposição física.
IV. A quarta estrofe trata, essencialmente, de aspectos relativos ao respeito ao ser humano.
Assinale a alternativa CORRETA.
Leia a seguir a letra da canção “É” do compositor Gonzaguinha, para responder à questão
É
É!
A gente quer valer o nosso amor
A gente quer valer nosso suor
A gente quer valer o nosso humor
A gente quer do bom e do melhor...
A gente quer carinho e atenção
A gente quer calor no coração
A gente quer suar, mas de prazer
A gente quer é ter muita saúde
A gente quer viver a liberdade
A gente quer viver felicidade...
É!
A gente não tem cara de panaca
A gente não tem jeito de babaca
A gente não está
Com a bunda exposta na janela
Pra passar a mão nela...
É!
A gente quer viver pleno direito
A gente quer viver todo respeito
A gente quer viver uma nação
A gente quer é ser um cidadão
A gente quer viver uma nação...
É! É! É! É! É! É! É!
GONZAGUINHA. Corações marginais. Disponível em:. Acesso em: 18 ago de 2017.
Leia a canção e marque a alternativa em que se interpreta CORRETAMENTE o pedido implícito feito ao longo da mesma e a quem foi endereçado.
Leia a seguir a letra da canção “É” do compositor Gonzaguinha, para responder à questão
É
É!
A gente quer valer o nosso amor
A gente quer valer nosso suor
A gente quer valer o nosso humor
A gente quer do bom e do melhor...
A gente quer carinho e atenção
A gente quer calor no coração
A gente quer suar, mas de prazer
A gente quer é ter muita saúde
A gente quer viver a liberdade
A gente quer viver felicidade...
É!
A gente não tem cara de panaca
A gente não tem jeito de babaca
A gente não está
Com a bunda exposta na janela
Pra passar a mão nela...
É!
A gente quer viver pleno direito
A gente quer viver todo respeito
A gente quer viver uma nação
A gente quer é ser um cidadão
A gente quer viver uma nação...
É! É! É! É! É! É! É!
GONZAGUINHA. Corações marginais. Disponível em:. Acesso em: 18 ago de 2017.
Ao longo da canção, tem-se um eu poético que compartilha com seus interlocutores certas características, impressões e necessidades. Marque a alternativa que expressa CORRETAMENTE o recurso que o autor usou para indicar que faz parte do grupo para o qual fala.
Leia o poema de Ferreira Gullar, publicado em 1963, para responder à questão
Homem comum
Sou um homem comum
de carne e de memória
de osso e esquecimento.
Ando a pé, de ônibus, de táxi, de avião
e a vida sopra dentro de mim
pânica
feito a chama de um maçarico
e pode
subitamente
cessar.
Sou como você
feito de coisas lembradas
e esquecidas
rostos e
mãos, o guarda-sol vermelho ao meio-dia
em Pastos-Bons,
defuntas alegrias flores passarinhos
facho de tarde luminosa
nomes que já nem sei
bocas bandeiras bananeiras
tudo
misturado
essa lenha perfumada
que se acende
e me faz caminhar
Sou um homem comum
brasileiro, maior, casado, reservista,
e não vejo na vida, amigo,
nenhum sentido, senão
lutarmos juntos por um mundo melhor.
Poeta fui de rápido destino.
Mas a poesia é rara e não comove
nem move o pau-de-arara.
Quero, por isso, falar com você,
de homem para homem,
apoiar-me em você
oferecer-lhe o meu braço
que o tempo é pouco
e o latifúndio está aí, matando.
Que o tempo é pouco
e aí estão o Chase Bank,
a IT & T, a Bond and Share,
a Wilson, a Hanna, a Anderson Clayton,
e sabe-se lá quantos outros
braços do polvo a nos sugar a vida
e a bolsa
Homem comum, igual
a você,
cruzo a Avenida sob a pressão do imperialismo.
A sombra do latifúndio
mancha a paisagem,
turva as águas do mar
e a infância nos volta
à boca, amarga,
suja de lama e de fome.
Mas somos muitos milhões de homens
comuns
e podemos formar uma muralha
com nossos corpos de sonho e margaridas.
GULLAR, Ferreira. Os melhores poemas de Ferreira Gullar. 2ª ed. São Paulo: Global, 1985.
Segundo o poema, existe uma força que move o homem comum. Marque a alternativa CORRETA
Senhor diretor, estou escrevendo esta carta porque temo pela minha saúde mental, e se algo acontecer comigo quero que todos saibam o motivo, principalmente o senhor, do qual eu esperava toda a compreensão, já que partilha comigo a crença de que só com um profundo respeito à gramática da língua portuguesa construiremos uma nação desenvolvida. O caso, senhor, é que o Grande Pajé está me perseguindo, e tenho certeza de que neste exato momento ele está ali, do outro lado da janela, escondido entre as folhas da amendoeira... e não resistirei a mais um ataque... Minhas força... forças!... estão se esgotando!
Sempre fui um dedicado professor de português, o senhor me conhece bem, tantas vezes me elogiou... Trabalho no ensino fundamental de sua escola há mais de vinte anos! Desde quando ainda se dizia “1º grau”! Sempre tive devoção pela língua portuguesa! É uma verdadeira religião para mim! Luto contra as gírias, os estrangeirismos e os erros gramaticais como um cristão contra os hereges! Minha luta pelo emprego do português correto é uma verdadeira cruzada! Uma guerra santa! E agora, quando mais preciso de apoio, quando descubro o verdadeiro inimigo por trás da falência a que o nosso idioma pátrio está condenado, quando passo a sofrer ameaças diretas do Grande Pajé, o senhor me abandona, e, em vez de se aliar a mim numa batalha sem trégua pelo resgate de nossa língua, em vez de acreditar em mim, francamente... me manda procurar um psiquiatra!
Mas não entregarei os pontos! Os pontos! Minha mente morrerá lutando! Se o Grande Pajé afinal conseguir seu intento, e plantar à força a semente da língua Tupi dentro da minha cabeça, através desta carta o povo brasileiro saberá que lutei até o fim!
Tudo começou naquela tarde de sábado, quando fui lavar meu carro e o rapaz me cobrou “dez real”. Depois deixei o carro numa vaga, e me custou “dois real”. O camelô me ofereceu “três cueca”, minha empregada tinha pedido “quatro quilo de batata”, o feirante me ofereceu “seis limão”, outro gritou “os peixe tão fresco!”; depois, meu porteiro se prontificou a levar “as sacola” até o elevador e deu o recado de que “meus filho” ainda não tinham chegado “das compra”. Desesperado, me dei conta de que os plurais estavam sumindo!
JAF, Ivan. In: CAMPOS, Carmen Lucia da Silva; SILVA, Nilson Joaquim da (Orgs.). Lições de gramática para quem gosta de literatura. São Paulo: Panda Books, 2007.
Com base no texto, percebe-se que o autor da carta considera o “sumiço do plural” um “erro gramatical”. Assinale a alternativa que expressa CORRETAMENTE a postura sobre o modo como ele encara a língua.