O termo instalação foi incorporado ao vocabulário das artes visuais na década de 60, designando ambiente construído em espaços de galerias e museus. Essa modalidade de produção artística lança a obra no espaço, com o auxílio de materiais muito variados, na tentativa de construir um certo ambiente ou cena, cujo movimento é dado pela relação entre objetos, construções, o ponto de vista e o corpo do observador. Para a apreensão da obra é preciso percorrê-la, passar entre suas dobras e aberturas, ou simplesmente caminhar pelas veredas e trilhas que ela constrói por meio da disposição das peças, cores e objetos.
(http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_ic/index.cfm?fuseaction=termos_texto&cd_verbete=3648, adaptado)
Uma instalação montada num salão em forma de paralelepípedo retângulo com 6 m de largura, 8 m de comprimento e 5 m de altura consiste de fitas estreitas coloridas “prendendo” duas paredes, uma parede e o teto, o piso e uma parede e o piso e o teto. Para apreensão da obra é preciso percorrer o salão no sentido do seu comprimento no ritmo de uma música de fundo e sem esbarrar nas fitas.
Adotando √2 = 1,4, o comprimento de uma fita que “prende” o centro do piso e um vértice superior é, aproximadamente,