INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.
TEXTO
Na última semana, a chamada demência frontotemporal ganhou destaque na imprensa após a revelação de que o ator Bruce Willis foi diagnosticado com a doença. Cientistas descreveram um novo tipo de proteína capaz de reverter o processo de neurodegeneração das células em ratos, moscas-da-fruta e células humanas. O estudo foi publicado na revista Science.
A pesquisa aponta um caminho para o desenvolvimento de novas drogas para mitigar essa enfermidade que tem levado à alteração na personalidade e conduta social ou alterações da linguagem (afasia) e ao parkinsonismo (tremedeira). A demência frontotemporal, um dos tipos possíveis de doenças degenerativas do sistema nervoso – sendo o mais comum Alzheimer –, está mais associada a causas genéticas ou hereditárias. Além desses fatores, a doença pode estar ligada ao estilo de vida, ao alcoolismo, ao tabagismo e ao sedentarismo. Ela ocorre devido a alterações que geram aglomerados de proteínas no interior das células cerebrais, o que as impede de funcionar adequadamente. Normalmente, esse acúmulo de proteínas ocorre em áreas como o lobo frontal e temporal do cérebro.
Embora ainda não seja possível reverter 100% os quadros de demência, os resultados da investigação sugerem que é possível retardar a progressão da demência. Em geral, ela afeta pessoas com mais de 65 anos. Além disso, pode ter início com sinais pouco perceptíveis, como mudanças leves na personalidade que se agravam com o passar do tempo.
Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2023/03/ folha-lanca-newsletter-com-novidades-da-ciencia-parasaude-e-bem-estar.shtml?utm_source=newsletter&utm_ medium=email&utm_campaign=saude. Acesso em: 18 mar. 2023 (adaptado).
De acordo com o texto, a demência frontotemporal