A superstição é antiquada. Até a época em que um grande imperador, com a educação de seu povo, conseguiu a obra maravilhosa da transformação do Japão em menos de meio século, espíritos bem intencionados, mas ingênuos, deixavam-se dominar pela noção anatômica da caracterização mental das raças.
Erro quase velho, verdade já não muito nova, desarvorado jaz o critério dessa decadente teoria biológica, etnográfica, social.
Sobre todas as influências – mesológicas e intrínsecas – na caracterização, diferenciação e aperfeiçoamento das raças, só uma prevalece irrefutável: a psicológica, que dignifica os povos civilizados. Dominam-se pela inteligência os fatores anatômicos, étnicos, atávicos.
(LIMA, Araújo. Amazônia, a terra e o homem. Texto adaptado.)
Assinale a opção que NÃO expressa a verdade em relação a processos de construção do texto: