Vários modernismos surgiram, ao mesmo tempo, revelando um movimento plural que respondia à entrada de uma nova linguagem e visão do Brasil. E, se o agito foi variado, coube à experiência paulista de 1922 catalisar a percepção desse momento em que confluíram ideias, contestações e anseios dispersos pelo país. (...) O intento era renovar o ambiente artístico e cultural, adotando experiências estéticas de vanguarda que ocorriam na Europa – como o futurismo italiano, o cubismo, o expressionismo – mas fazendo uso de uma régua brasileira.
SCHWARCZ, Lilia Moritz e STARLING, Heloísa Murgel. Brasil: uma biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2015, p. 338. Adaptado.
A Semana de Arte Moderna de 1922 ocorreu entre 11 e 18 de fevereiro, no Teatro Municipal, com a participação de intelectuais como Mario de Andrade e Oswald de Andrade, e artistas como Anita Malfati, Di Cavalcanti, Tarsila do Amaral, entre outros. O período histórico foi caracterizado por agitação política relacionada à contestação da República Velha (1889- 1930) e da luta por direitos dos trabalhadores.
Sua representatividade na história e na cultura brasileira está relacionada: