Daqui a um século, as mudanças climáticas prometem causar alterações profundas na natureza e na agricultura brasileira. É possível que a onça-pintada, o maior felino das Américas, não encontre áreas ideais para viver na Amazônia. O Cerrado, por sua vez, pode sumir de vez do oeste do Estado de São Paulo. E as perdas, no cultivo de soja, no Brasil, correm o risco de chegar a 40%, ou seja, a um prejuízo anual de R$4,3 bilhões. Essas são algumas das projeções feitas por pesquisadores preocupados com as transformações no clima projetadas pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC). O que permite aos ecólogos e aos agrônomos tirar os olhos do presente e mirar o futuro são modelos matemáticos que buscam resumir em poucos parâmetros as condições ambientais essenciais para cada espécie e simular o que pode acontecer com o clima em diferentes cenários de concentração de gases na atmosfera. (O FUTURO DA natureza, 2009).
De acordo com o texto e os conhecimentos relacionados às alterações ecológicas ocasionadas pelas mudanças climáticas ocorridas no Brasil, é correto afirmar: