Para garantir a acessibilidade ao primeiro piso de uma escola, precisa-se construir uma rampa de acesso. A altura desse piso, em relação ao solo, é de 2 m. Para essa construção, optou-se por um ângulo de inclinação em relação ao solo de 70 . Considere sen70= 0,122 e cos70 =0,992. O comprimento da rampa que atende a essas especificações é, aproximadamente, de
TEXTO
Educação profissional
Antônio Rocha - Presidente da Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra)
Falta mão de obra qualificada no Brasil e sobram motivos para os jovens optarem pela educação profissionalizante. Ter um curso técnico no currículo, hoje, pode significar facilidade de inserção no mercado de trabalho, melhores salários e maiores chances de empregabilidade formal. Antes considerada via de segunda classe, vale a pena enxergar na educação profissional alternativa vantajosa, merecedora de investimentos e atenção por parte das autoridades.
Atualmente, os cursos profissionais, em particular, e a educação, em geral, têm perdido espaço na escolha dos trabalhadores em início de carreira. Segundo estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV), em parceria com o Instituto Votorantim, o número de jovens de 18 a 24 anos que estão em alguma instituição de ensino caiu de 7,5 milhões para 6,9 milhões, entre 2006 e 2008. Esse dado preocupa, principalmente, porque as empresas não estão encontrando trabalhadores na qualidade desejada.
Os jovens têm deixado de apostar em qualificação à medida que precisam dedicar esforço integral ao trabalho e ao sustento da família. Pesa, contudo, a falta de informações que os ajudem a fazer uma boa escolha. Nesse sentido, a pesquisa da FGV nos mostra que, na corrida por postos de trabalho, o ensino profissionalizante tem sido o caminho mais rápido e eficaz para conseguir emprego. Primeiro, por ser de prazo mais curto e mais fácil de conciliar com o trabalho. Segundo, por representar um diferencial competitivo.
A chance de quem fez ensino profissionalizante conseguir emprego é 48,2% maior do que a de quem estudou somente até o ensino médio e não tem outra qualificação. Ou seja, na grande maioria dos casos, o jovem que apostar na realização de um curso técnico vai sair empregado. Isso mostra como a educação profissional pode ser importante para quem está em dúvida entre continuar estudando ou seguir definitivamente para o mercado. Já o ensino superior, visto por muitos como o único capaz de gerar boas posições, é inalcançável para a maioria dos brasileiros e necessita de muito mais tempo para a conclusão.
Sob esse ponto de vista, as instituições brasileiras e os órgãos governamentais precisam investir na educação profissional como forma de atacar o apagão de mão de obra vivenciado no Brasil e promover cidadania.
[...]
De uma forma geral, o retorno da educação profissional é alto. Mesmo quando se compara com a escolaridade formal, para o trabalhador ter um curso técnico significa melhores condições de salário, ocupação e formalidade. Para a indústria brasileira, trabalhadores bem qualificados representam um setor mais forte e competitivo. Promover a educação profissional e tecnológica é investir no desenvolvimento econômico do Brasil e no bem-estar da população.
Disponível em: <http://www.correioweb.com.br/euestudante/noticias.php?id=12697>. Acesso em: 10 out.2011.
Considerando as informações apresentadas no segundo parágrafo do Texto, podemos afirmar que, em 2008, o número de jovens de 18 a 24 anos que estavam em alguma instituição de ensino, em relação a 2006,
TEXTO
EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
A educação profissional e tecnológica afirmou-se como política pública, não somente pela consolidação da fonte de financiamento de sua manutenção, mas pelo seu compromisso com a sociedade e pela integração entre ciência, tecnologia, cultura e mercado de trabalho.
Além da expansão de vagas em nível médio integrado, graduação tecnológica, licenciatura e pós-graduação, a política também foi direcionada à elevação de escolaridade de jovens e adultos, com formação inicial e continuada.
Dentre as principais realizações nesta área, destacam-se a criação dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia e uma nova organização da oferta da educação profissional, que consolida, em uma única institucionalidade, a verticalização do ensino, ou seja, a oferta de formação inicial e continuada, técnicos, tecnólogos e licenciatura até a pósgraduação, na perspectiva da construção de um itinerário formativo.
EXPANSÃO DA REDE FEDERAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
O processo de criação de instituições federais de educação profissional foi restringido com a publicação da Lei nº 9.649/1998, que transferia para entes estaduais, municipais ou privados a administração de qualquer unidade que eventualmente fosse construída. Com a aprovação da Lei nº 11.195/2005, as ações de implantação de novas unidades de ensino técnico/agrotécnico voltaram a ser facultadas à União.
Atualmente são 38 institutos federais com a missão de orientar a oferta de educação profissional e tecnológica como processo educativo e investigativo e fortalecer os arranjos produtivos locais. Eles oferecem vagas em cursos de nível médio, nível médio integrado, licenciatura, superior em tecnologia e pós-graduação. A terceira etapa da Expansão da Rede Federal (2011- 2014) atende às dimensões social, geográfica e de desenvolvimento, priorizando, por exemplo, municípios com alto percentual de extrema pobreza, mesorregiões ainda não contempladas e áreas do entorno de grandes investimentos. Nessa etapa, está prevista a implantação de 208 novos câmpus, contemplando 200 municípios.
A criação de 214 novas unidades, até 2010, representou o alcance de uma capilaridade sem precedentes na educação federal, o que contribuiu decisivamente para o desenvolvimento de cada região do país. Com a criação de mais 208 unidades, em 2014, a rede estará presente em um número de municípios mais de quatro vezes maior que em 2003.
De 1909 a 2002, foram construídas 140 escolas técnicas. Até 2010, foram entregues 214 novas unidades. Além da expansão física, o governo federal modernizou a reorganizou a rede, além de garantir condições técnicas e administrativas para o desenvolvimento da nova política da educação profissional.
A reestruturação da rede e a expansão das unidades possibilitou a duplicação do número de matrículas de 2003 a 2009, como pode ser constatado no gráfico.
Quando as 562 unidades estiverem em pleno funcionamento, serão 600 mil matrículas em toda a rede.
O gráfico que melhor representa o Quadro do Texto é
O número decimal que mais se aproxima da fração correspondente ao número de municípios atendidos, divididos pela quantidade de unidades da Rede Federal de Educação Profissional, em 2003, segundo os dados apresentados no quadro, é
Dos candidatos que se apresentaram para uma entrevista em uma empresa, 50 nunca haviam feito um curso de educação profissional, 12 haviam concluído somente um curso técnico integrado, 27 haviam concluído um curso técnico subsequente e 5 haviam concluído um curso técnico integrado e um técnico subsequente. Podemos, assim, afirmar que o número de candidatos que se apresentaram para esta entrevista é igual a
Em um exame de seleção para um curso técnico subsequente, inscreveram-se 520 candidatos para as 40 vagas ofertadas em determinado câmpus. Nesse caso, a concorrência, relação entre o número de candidatos e vagas ofertadas, é igual a