A respiração é um importante processo pelo qual os animais capturam o oxigênio, que será utilizado em reações metabólicas, e eliminam o gás carbônico, que é um resíduo resultante dessa utilização. Diferentes formas de captação e eliminação de gases foram desenvolvidas durante a evolução, principalmente direcionadas pela demanda de oxigênio e pelo ambiente onde o animal captura esse gás.
Em relação às formas de respiração, assinale a alternativa correta.
Mudança é evolução?
Aqueles que são mais desligados, ou apenas mais otimistas, continuam falando da evolução do homem
e acreditando nela. Apresentam em defesa de sua tese fatos aparentemente irrefutáveis, como uma
eventual menor agressividade entre os homens, ou o aumento do conhecimento e dos seus resultados,
em especial aqueles que decorrem da tecnologia derivada das descobertas científicas. Assim, podem eles
[05] dizer que a humanidade evoluiu porque conhece mais do que conhecia (explica o trovão em vez de ter
medo dele ou de atribuí-lo a um deus) e porque se pode ir do Brasil à Europa num ______ de dez horas em
vez de ter que arriscar a vida em pequenos navios durante cinco ou seis semanas. Costuma-se também
fazer comparações com outros povos, ditos primitivos, ou com os povos hoje evoluídos em relação ______
quando estavam em estágios anteriores. Por exemplo, em relação à expectativa de vida, que aumentou
[10] enormemente. A humanidade apresentaria, assim, uma espécie de evolução. Eventualmente, evoluiríamos
ainda mais, tendo chegado, quem sabe, a hora de evoluir o espírito... Esse tipo de análise esteve muito em
voga no século passado, popularizou-se depois de Darwin, mas não se deve só a ele. Aliás, o evolucionismo
darwiniano não tem nada a ver com “evolução”, no sentido de avanço, melhoria, mas com a sobrevivência
dos mais aptos.
[15] A chamada linguística histórica embarcou nessa tese durante certo tempo, até dar-se conta de que é
muito difícil mantê-la diante dos fatos: se é verdade que as línguas evoluem, como é que elas ficam quando
estão no auge: como o grego e o latim, cheias de flexões, ou como o inglês, com pouquíssimas? Sendo
impossível tomar decisões razoáveis diante de dilemas como este, a linguística decidiu mudar de rumo.
Passou a falar em mudança ou, no máximo, em deriva, não mais em evolução. Segundo esse modo de ver
[20 as coisas, o que se pode dizer é que as línguas mudam, mas isso não implica que elas melhorem nem que
piorem. Apenas ficam diferentes.
A ideia de deriva tem uma particularidade: segundo esse ponto de vista, também não se diz que as
línguas melhoram ou pioram. Mas afirma-se algo mais que a simples mudança. Afirma-se que esta tem
uma direção, que é de certa maneira predeterminada. Em outras palavras, para cada língua, ou família de
[25] línguas, há certos tipos de mudança que podem ocorrer e outros que não podem. Não se pode prever com
certeza que alguma mudança vai ocorrer, mas se pode prever que algumas nunca ocorrerão.
Por exemplo: no português atual, há variação de pronúncia dos sons ou da sequência de sons envolvidos
naquilo que se escreve com “lh + vogal” ou “li + vogal”. Assim, palavras como “mulher” ou “pilha”, por um
lado, e “família”, por outro, estão sendo pronunciadas variavelmente como “mulher” e “muié”, “pilha” e “pia”,
[30] “família” e “famía”. Ora, em francês há (ou melhor, houve) um fenômeno semelhante. Por isso, em palavras
que se escrevem com “lh” ou com “lli” não é pronunciado nenhum som que seja representado por “lh” ou
“ll”. “Malhereux” pronuncia-se “maierõ” (o que interessa aqui é “ie”) e a pronúncia do nome do famoso
Champollion é “champoiõ” (o que interessa é “iõ”).
Em espanhol, existem palavras como “noche” e “ocho”, que correspondem a “noite” e “oito” do português.
[35] Em algumas regiões do Brasil, já se ouvem pronúncias como “noitche” e “oitcho” (como atestam personagens
que conhecemos na televisão, em novelas ou programas de humor, até dizendo exageradamente “eu
gostcho”). Pode ser, pois, que o português venha a ter como formas exclusivas aquelas que hoje são
variedades populares (como “famía” e “oitcho”). Talvez mudanças como estas estejam comuns a diversas
línguas do mesmo tronco. Afinal, se em francês e espanhol essas pronúncias são elegantes, ______
[40] nós não viríamos a gostar delas dentro de um certo tempo? Mudança? Sim. Deriva? Talvez. Evolução?
Certamente, não.
Essa lição dos linguistas a respeito do pouco sentido que faz falar em evolução pode ser instrutiva para
pensar a história. Talvez seja verdade que não evoluímos, apenas mudamos. Afinal, é duvidoso que seja
mais civilizado (ou evoluído) fazer guerras com bombas atômicas do que com tacapes e flechas. E, sendo
[45] pessimistas (ou realistas, nunca sei), talvez ______ “deriva” da humanidade nos permita prever que nunca
assistiremos a fenômenos sociais que seriam teoricamente possíveis.
POSSENTI, Sírio. Mudança é evolução? In: ______. A cor da língua e outras croniquinhas de linguista. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2001.
Segundo o texto, é correto afirmar que
Mesmo com a certeza de que o esporte surgiu há muitos anos, não é possível indicar, com precisão, uma data. No entanto, há registros que apontam que entre os hominídeos já ocorriam práticas esportivas, quando, para sobreviver, era preciso lutar, correr, saltar, lançar objetos, praticar arco e flecha, nadar, entre outras atividades.
Disponível em: < https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao-fisica/a-origem-do-esporte/55138>. Acesso em: 7 ago. 18. (Parcial e adaptado).
Ainda que as baixas temperaturas do inverno contribuam para uma maior queima calórica durante as atividades físicas, é comum, também, que as pessoas tenham mais dores musculoesqueléticas nessa época do ano. De acordo com a fisioterapeuta Magda Rocha, essas dores aparecem, porque o corpo humano precisa lançar mão de alguns recursos para se adaptar às mudanças causadas pelo inverno e manter os órgãos em uma temperatura ideal.
“As baixas temperaturas levam à contração dos vasos sanguíneos das extremidades do corpo e à consequente diminuição do aporte de sangue nessas regiões, ocorrendo uma redução na quantidade de oxigênio e uma elevação dos níveis de lactato nos tecidos”, explica a especialista. Ela completa, dizendo que estão mais propensos às dores no inverno os idosos, sedentários e as pessoas com condições preexistentes como lombalgias, fraturas, doenças articulares e reumatológicas. “Portadores de doenças cardiovasculares também apresentam elevado risco de agravo do quadro clínico em função da sobrecarga nesse sistema”, afirma a fisioterapeuta.
Para se exercitar com segurança durante essa época do ano e manter a performance elevada, uma estratégia importante é o aquecimento antes dos exercícios, aponta Magda. Além de estabilizar a temperatura muscular e corporal, aquecer ajuda a evitar lesões e deve ser feito de 10 a 20min antes do treinamento, priorizando os grupos musculares que serão trabalhados.
A conversão da glicose em lactato no músculo, durante um período de privação de oxigênio, seguida da conversão do lactato em glicose, no fígado, é conhecida como ciclo de Cori. Esse ciclo encontra-se representado, de forma simplificada, na figura acima.
Disponível em: . Acesso em: 7 ago. 18. (Parcial e adaptado).
Com base nessas informações, assinale a alternativa correta.
O diclorodifeniltricloroetano (DDT) foi amplamente utilizado em muitos países no século passado, considerado o primeiro inseticida moderno, e que teve o auge da sua utilização durante a Segunda Guerra Mundial. Além de possuir uma toxicidade comprovada na atualidade, uma característica do DDT é o processo de biomagnificação.
Considerando uma cadeia trófica de um ambiente marinho contaminado com DDT, em qual dos seguintes organismos se espera encontrar a maior concentração dessa substância?
Durante o desenvolvimento embrionário, a abertura da gástrula, chamada de blastóporo, dá origem à cavidade digestória dos animais adultos. Os animais são classificados dependendo de qual estrutura o blastóporo originará primeiro, se o ânus ou a boca. Em relação a essa estrutura e à forma de classificação, é correto afirmar que
Font: AMABIS, José Mariano. Biologia. Volume 2. 3. ed. São Paulo: Moderna, 2010. p. 196. (Parcial e adaptado.)
O aquecimento global e o aumento na geração de gases do efeito estufa estão emergindo rapidamente como uma ameaça universal à integridade ecológica, destacando a necessidade urgente de uma melhor compreensão do impacto da exposição ao calor e ao excesso de CO2 na resiliência dos ecossistemas e dos seres vivos que dependem deles.
Fonte: IPCC. Climate Change 2014: Impacts, Adaptation, and Vulnerability (eds Field, C. B. et al.). Cambridge Univ., Cambridge, 2014. (Adaptado.)
Em relação ao aquecimento global, aos gases do efeito estufa, e às consequências para os diferentes ecossistemas, é correto afirmar que