Questões de Filosofia - Filosofia moderna - Empirismo Britânico - David Hume
No semiárido brasileiro, o sertanejo desenvolveu uma acuidade detalhada para a observação dos fenômenos, ao longo dos tempos, presenciados na natureza, em especial para a previsão do tempo e do clima, utilizando como referência a posição dos astros, constelação e nuvens. Conforme os sertanejos, a estação vai ser chuvosa quando a primeira lua cheia de janeiro “sair vermelha, por detrás de uma barra de nuvens”, mas “se surgir prateada, é sinal de seca”.
MAIA, D. MAIA, A C A uulzoção dos dios Pcoulares e da observação do tempo pars 4 chmtDiogia Escolar nO ensino fundamenta! 1! GeoTentos, n 1, ui 2010 (adaptado)
O texto expõe a produção de um conhecimento que se constitui pela
É comum termos a impressão de que a filosofia é algo muito abstrato, distante de nossa realidade. É o caso de algumas metafísicas construídas com base em conceitos que carecem de qualquer significado mais concreto. Na história das ideias, dificilmente encontramos um pensamento tão fatal para esse tipo de metafísica quanto aquele que o filósofo escocês David Hume (1711-1776) expôs em suas Investigações sobre o Entendimento Humano (1748). Os argumentos de Hume foram tão convincentes que despertaram Kant de seu "sono dogmático" e influenciaram algumas das principais correntes contemporâneas da filosofia angloamericana. A obra Investigações sobre o Entendimento Humano trata, essencialmente, da teoria do conhecimento, que é aquele ramo da filosofia que busca responder questões sobre a origem e a validade de tudo que podemos conhecer.
Fonte:https://educacao.uol.com.br/disciplinas/filosofia/david-hume-e-oempirismo-britanico-o-argumento-cetico-que-abalou-a-filosofia.htm. Último acesso em 07/10/19
David Hume desenvolveu sua teoria através de um método experimental de raciocínio. Para o filósofo, o conhecimento é:
Adão, ainda que supuséssemos que suas faculdades racionais fossem inteiramente perfeitas desde o início, não poderia ter inferido da fluidez e transparência da água que ela o sufocaria, nem da luminosidade e calor do fogo que este poderia consumi-lo. Nenhum objeto jamais revela, pelas qualidades que aparecem aos sentidos, nem as causas que o produziram, nem os efeitos que dele provirão, e tampouco nossa razão é capaz de extrair, sem auxilio da experiência, qualquer conclusão referente à existência efetiva de coisas ou questões de fato.
HUME, D. Uma investigação sobre o entendimento humano São Paulo: Unesp. 2003.
Segundo o autor, qual é a origem do conhecimento humano?
Quando analisamos nossos pensamentos ou ideias, por mais complexos e sublimes que sejam, sempre descobrimos que se resolvem em ideias simples que são cópias de uma sensação ou sentimento anterior. Mesmo as ideias que, à primeira vista, parecem mais afastadas dessa origem mostram, a um exame mais atento, ser derivadas dela.
HUME, D. Investigação sobre o entendimento humano. São Paulo: Abril Cultural, 1973.
Depreende-se deste excerto da obra de Hume que o conhecimento tem a sua gênese na
Nada pode parecer mais ilimitado que o pensamento humano, que está livre até mesmo dos limites da natureza e da realidade. Enquanto o corpo está confinado a um único planeta, o pensamento pode transportar-nos às mais distantes regiões do universo. Aquilo que nunca foi visto, pode assim ser concebido. Mas, um exame mais cuidadoso nos mostrará que esse poder criador da mente consiste meramente na capacidade de compor, transpor, aumentar ou diminuir os materiais que os sentidos nos fornecem. Quando pensamos em uma montanha de ouro, estamos apenas juntando duas ideias consistentes, ouro e montanha, com as quais estávamos anteriormente familiarizados.
(David Hume. Investigações sobre o entendimento humano, 2004. Adaptado.)
David Hume publicou Investigações sobre o entendimento humano em 1748. O excerto resume o conteúdo de sua filosofia
TEXTO I
Experimentei algumas vezes que os sentidos eram enganosos, e é de prudência nunca se fiar inteiramente em quem já nos enganou uma vez.
DESCARTES, R. Meditações Metafísicas. São Paulo: Abril Cultural, 1979.
TEXTO II
Sempre que alimentarmos alguma suspeita de que uma ideia esteja sendo empregada sem nenhum significado, precisaremos apenas indagar: de que impressão deriva esta suposta ideia? E se for impossível atribuir-lhe qualquer impressão sensorial, isso servirá para confirmar nossa suspeita.
HUME, D. Uma investigação sobre o entendimento. São Paulo: Unesp, 2004 (adaptado).
Nos textos, ambos os autores se posicionam sobre a natureza do conhecimento humano. A comparação dos excertos permite assumir que Descartes e Hume
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