Questões de História - Temática - História Regional -
Muitas são as mulheres negras que a historiografia oficial não cita comumente como, por exemplo, Beata Maria de Araújo, Guerreira Zeferina, Teresa de Benguela, Luiza Mahin, entre outras. No Ceará, a importante atuação de Preta Tia Simoa foi fundamental para a abolição da escravização de negros. Longe de ser mencionada como heroína do seu povo, a luta de Tia Simoa não passa despercebida no trabalho da historiadora cearense Karla Alves. Sua pesquisa foi feita através da análise de material histórico que mostrava fortes evidências de que Preta Tia Simoa foi uma liderança na mobilização de trabalhadores jangadeiros contra o transporte de negros escravizados para a capital da província do Ceará, no século XIX. “Durante a paralisação dos jangadeiros, Preta Tia Simoa mobilizou um grande número de pessoas para ajudar a defender os trabalhadores. Uma mulher negra, liberta que tinha essa capacidade de mobilização, nos remete a ideia de que ela era de fato uma liderança” explica Karla.
Disponível em: https://www.brasildefatoce.com.br/2020/11/21/conhecapreta-tia-simoa-e-sua-luta-por-liberdade-no-ceara-do-seculo-19. Acesso em: 23 maio 2023.
Sobre a participação das mulheres negras na história, assinale a alternativa correta.
"As primeiras sesmarias caririenses datam de 1703, apesar de já preexistirem colonos fixados ao solo, dentre eles, muitos de origem baiana, dando origem as vilas de Crato e Jardim, que se destacaram no cenário urbano colonial (GIRÃO, 1994). Inicialmente, buscavam encontrar grandes jazidas de metais preciosos, principalmente por pensarem que naquelas terras era possível existir ouro. Não encontrando metais preciosos, os primeiros colonizadores buscaram desenvolver uma atividade mais compensadora que trouxesse lucratividade de modo mais rápido. Sendo assim, foi implantado o cultivo da cana-de-açúcar, permitindo uma maior integração com a economia açucareira da zona da mata pernambucana, utilizando-se principalmente da mão-deobra negra".
(ABREU e CRUZ, 2010. Disponível em http://www.uvanet.br/hist/janjun2010/16_resgatando_historia.pdf. Acesso em 05/02/2022).
A partir do processo descrito acima e considerando o contexto de ocupação do Nordeste brasileiro e do Cariri cearense pelos colonizadores europeus, é possível afirmar que:
"A questão agrária nos sertões cearense, em parte, tem sua essência na estrutura fundiária do Estado, uma estrutura fundiária fortemente concentrada, com origem no século XVII, a partir do regime de sesmarias. A doação de grandes extensões de terras voltadas para a pecuária no sertão semiárido favoreceu a constituição de uma elite agrária sertaneja. As fazendas de gado se multiplicavam rapidamente, não ocupando na mesma proporção a mão-de-obra que estava se formando na área. A produção de gado extensiva ocupou pouca mão-de-obra e teve na figura do vaqueiro um ator fundamental. No século XIX o algodão também se estabeleceu como produto importante na economia cearense".
(OLIVEIRA, 2005, p. 133. Disponível em https://teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-18072006- 132037/publico/CAPITULO3.pdf. Acesso 18/02/22).
A realidade fundiária do Ceará não difere muito daquelas encontradas no restante do Nordeste.
No que se refere à essa realidade é possível afirmar que:
Durante o século XX, a política em Alagoas:
A maior [seca], a que dera a meu avô momentos de desespero, foi, se não me engano, a de 1907. [...] Desciam do sertão pela estrada levas e levas de pobres famintos. [...] Paravam por debaixo do engenho e meu avô mandava distribuir farinha de barco e mel de furo. No outro dia partiam para a capital. Muitos falavam do Amazonas e do Acre. O governo dava passagem para as terras onde as águas corriam de inverno a verão.
(José Lins do Rego. Meus verdes anos, 1957.)
José Lins do Rego nasceu na Paraíba, em 1901, e publicou a primeira edição de suas memórias em 1956.
O escritor relembra o seguinte acontecimento significativo da história brasileira de que foi, quando criança, testemunha presencial:
I - ocorreu a preponderância da livre iniciativa privada, sem a participação do estado na forma e intensidade da ocupação, preponderando o consenso, estabelecido a partir de acordo entre estado e colonos.
II - o território extenso era de fácil acesso e não exigiu grandes esforços e investimentos continuados para vencer as barreiras naturais.
III - a ocupação do território maranhense obedeceu a dois vetores iniciais de ocupação: a frente litorânea, capitaneada por São Luís, e a frente da pecuária, oriunda do sul do Estado.
IV - A ocupação foi de caráter comercial e predatório dos recursos naturais, baixa monetarização e pouca agregação de valor às exportações.
V - São Luís se tornou o polo centralizador frágil. O conjunto dos novos investimentos ao longo do período colonial não fortaleceu São Luís com outras áreas do Estado.
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