Questões de Literatura - Literatura portuguesa - Escolas Literárias - Literatura contemporânea
Leia o texto para responder à questão.
S. Pedro de Roma não tem saído muito das arcas nestes últimos anos. É que, ao contrário do que geralmente acredita o vulgo ignaro, os reis são tal e qual os homens comuns, crescem, amadurecem, variam-se-lhes os gostos com a idade, quando por comprazimento público se não ocultam de propósito, outros por necessidade política se vão às vezes fingindo. Além disso, é da sabedoria das nações e da experiência dos particulares que a repetição traz a saciedade. A basílica de S. Pedro já não tem segredos para D. João V. Poderia armá-la e desarmá-la de olhos fechados, sozinho ou com ajuda, começando pelo norte ou pelo sul, pela colunata ou pela abside, peça por peça ou em partes conjuntas, mas o resultado final é sempre o mesmo, uma construção de madeira, um legos, um meccano, um lugar de fingimento onde nunca serão rezadas missas verdadeiras, embora Deus esteja em todo o lado.
(José Saramago. Memorial do convento, 1995.)
No texto, o primeiro motivo apresentado para justificar por que “S. Pedro de Roma não tem saído muito das arcas nestes últimos anos.” associa-se correta e coerentemente aos seguintes versos do poeta Camões:
A questões 47 referem-se ao romance A noite das mulheres cantoras , de Lídia Jorge.
Assinale a alternativa correta a respeito do romance.
Assinale a alternativa correta em relação ao romance Caderno de memórias coloniais, de Isabela Figueiredo
I - A narrativa compõe-se de uma mescla de gêneros, entre diário, biografia, crônica e ensaio, ilustrada com fotografias da escritora e da cidade onde nasceu, misturando memórias pessoais e coletivas da colonização portuguesa na África.
II - A autora faz um acerto de contas com o passado colonial português, colocando em cena a figura do pai, que trabalha para o desenvolvimento da cidade de Lourenço Marques e luta contra a exploração e a falta de direitos da população negra.
III- Os episódios narrados contrapõem-se às versões oficiais da colonização portuguesa na África, que silenciam a respeito da realidade de violência, segregação e exclusão da população negra local.
Quais estão corretas?
Leia o comentário a seguir sobre O Homem Duplicado:
Em O HOMEM DUPLICADO, de José Saramago, o protagonista Tertuliano, ao assistir a um filme denominado Quem Porfia Mata a Caça, sugerido pelo professor de matemática, que é seu colega de trabalho, descobre que um dos atores é seu sósia. Então inicia uma busca obsessiva, louca e cheia de temores pela outra pessoa, que é um ator pouco conhecido. Dessa forma, sua grande preocupação transforma-se em obsessão: quem é o original e quem é meramente uma cópia. (Pequena síntese sobre o início da obra).
Leia as afirmações sobre O Homem Duplicado e marque V ou F, considerando os elementos constitutivos da narrativa:
( ) Usando uma trama labiríntica, Saramago aponta em seu romance um método detetivesco, no qual, por meio de coincidências simples e claras, aponta o papel das personagens na trama narrativa.
( ) Uma característica de O Homem Duplicado é a metalinguagem em que o autor discute e revela sua preocupação com o estudo da linguagem, principalmente a popular, que assume um papel relevante no texto.
( ) Nesse romance, há uma sobreposição de vozes. Há a predominância de uma voz narradora em terceira pessoa onisciente que cruza com uma voz em primeira pessoa.
( ) Em O Homem Duplicado, o duplo pode ser entendido como a semelhança apenas no aspecto físico entre as personagens Tertuliano e António Claro.
A sequência correta é:
Leia o comentário a seguir sobre O Homem Duplicado:
Em O HOMEM DUPLICADO, de José Saramago, o protagonista Tertuliano, ao assistir a um filme denominado Quem Porfia Mata a Caça, sugerido pelo professor de matemática, que é seu colega de trabalho, descobre que um dos atores é seu sósia. Então inicia uma busca obsessiva, louca e cheia de temores pela outra pessoa, que é um ator pouco conhecido. Dessa forma, sua grande preocupação transforma-se em obsessão: quem é o original e quem é meramente uma cópia. (Pequena síntese sobre o início da obra).
Considerando esse comentário, analise as afirmações a seguir sobre a narrativa geral da obra:
I - Tertuliano acredita que o professor de matemática indicara o filme Quem Porfia Mata a Caça propositadamente para que ele pudesse encontrar seu duplo, uma pessoa muito semelhante a si mesmo.
II - Em O Homem Duplicado, a história e as ações das personagens são contadas em um universo de uma imensa cidade que não é identificada e na qual vivem milhões de habitantes.
III - Pode-se afirmar que o encontro entre Tertuliano e António Claro trata-se de amor, amizade e muita simpatia, pois cada um sente que tem o direito sobre a existência do outro, como alegação de um ser a cópia e o outro, o original.
IV - Em O Homem Duplicado, não há um final esclarecido. O autor deixa em aberto para o leitor a conclusão do enredo.
Estão corretas:
José Saramago, Prêmio Nobel de Literatura em Língua Portuguesa, produz o protagonista Tertuliano Máximo Afonso no romance O Homem duplicado. Tal personagem é um professor de História que se sente infeliz na profissão e na vida pessoal.
Uma das críticas socioestéticas da narrativa diz respeito
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