EBMSP 2014/2 Medicina
52 Questões
[1] Na última década, um número cada vez maior de
cientistas tem se esforçado para decifrar os segredos da
felicidade. Uma nova disciplina tem sido recentemente
desenvolvida, chamada de a “ciência da hedônica”. Esse
[5] termo denota a pesquisa científica quanto às fontes
da felicidade humana. De acordo com esses estudos,
até certo nível de riqueza, o sucesso material de fato
traz mais felicidade. Por exemplo, quando uma pessoa
progride de um estado de absoluta pobreza e miséria até
[10] o atendimento das suas necessidades de sobrevivência,
e desse nível de sobrevivência até uma vida confortável,
e depois de uma vida confortável até certo grau de
luxo, sua felicidade de fato aumenta. Contudo, após
certo ponto, mais bens materiais não trazem mais
[15] satisfação. O que importa a esta altura são os chamados
“fatores não materiais”, tais como companheirismo,
famílias harmoniosas, relacionamentos amorosos, e
uma sensação de se viver uma vida significativa. Nós,
enquanto seres humanos, temos fome não apenas de
[20] alimento para o corpo, mas também para a alma.
Acredito que o FIB (Felicidade Interna Bruta) é
vitalmente importante para este país atualmente, porque
o Brasil está se tornando uma potência mundial. Qual
caminho que o nosso país deveria seguir? Seria o
[25] curso traçado pelos EUA, onde o PIB aumentou três vezes
desde os anos 1950, mas onde a felicidade das pessoas
de fato declinou? Os americanos aumentaram sua
riqueza dramaticamente, mas, no processo, perderam
algo muito mais precioso – seu sentido de comunidade.
[30] E é exatamente isso que todas as pesquisas psicológicas
constatam ser a verdadeira e duradora fonte de felicidade:
laços harmoniosos e amorosos entre as pessoas. Será
que o Brasil quer ser uma superpotência como os EUA?
Ou será que o Brasil deveria optar por um caminho de
[35] desenvolvimento holístico e integrado, como esse que
o FIB representa, e mostrar um novo modelo para o
mundo? A hora para decidir isso é agora.
GUIMARÃES, Sebastião. O Jeito Certo de Ser Feliz. Disponível em: <http://www.rhcentral.com.br/artigos/artigo.asp?cod_tema=3719>. Acesso em: 9 mar.
Quanto a esse texto, tendo em vista a perspectiva do locutor, é correto afirmar:
[1] Na última década, um número cada vez maior de
cientistas tem se esforçado para decifrar os segredos da
felicidade. Uma nova disciplina tem sido recentemente
desenvolvida, chamada de a “ciência da hedônica”. Esse
[5] termo denota a pesquisa científica quanto às fontes
da felicidade humana. De acordo com esses estudos,
até certo nível de riqueza, o sucesso material de fato
traz mais felicidade. Por exemplo, quando uma pessoa
progride de um estado de absoluta pobreza e miséria até
[10] o atendimento das suas necessidades de sobrevivência,
e desse nível de sobrevivência até uma vida confortável,
e depois de uma vida confortável até certo grau de
luxo, sua felicidade de fato aumenta. Contudo, após
certo ponto, mais bens materiais não trazem mais
[15] satisfação. O que importa a esta altura são os chamados
“fatores não materiais”, tais como companheirismo,
famílias harmoniosas, relacionamentos amorosos, e
uma sensação de se viver uma vida significativa. Nós,
enquanto seres humanos, temos fome não apenas de
[20] alimento para o corpo, mas também para a alma.
Acredito que o FIB (Felicidade Interna Bruta) é
vitalmente importante para este país atualmente, porque
o Brasil está se tornando uma potência mundial. Qual
caminho que o nosso país deveria seguir? Seria o
[25] curso traçado pelos EUA, onde o PIB aumentou três vezes
desde os anos 1950, mas onde a felicidade das pessoas
de fato declinou? Os americanos aumentaram sua
riqueza dramaticamente, mas, no processo, perderam
algo muito mais precioso – seu sentido de comunidade.
[30] E é exatamente isso que todas as pesquisas psicológicas
constatam ser a verdadeira e duradora fonte de felicidade:
laços harmoniosos e amorosos entre as pessoas. Será
que o Brasil quer ser uma superpotência como os EUA?
Ou será que o Brasil deveria optar por um caminho de
[35] desenvolvimento holístico e integrado, como esse que
o FIB representa, e mostrar um novo modelo para o
mundo? A hora para decidir isso é agora.
GUIMARÃES, Sebastião. O Jeito Certo de Ser Feliz. Disponível em: <http:// www.rhcentral.com.br/artigos/artigo.asp?cod_tema=3719>. Acesso em: 9 mar. 2014. Adaptado.
Quanto a esse texto, tendo em vista a perspectiva do locutor, é CORRETO
Na última década, um número cada vez maior de
cientistas tem se esforçado para decifrar os segredos da
felicidade. Uma nova disciplina tem sido recentemente
desenvolvida, chamada de a “ciência da hedônica”. Esse
[5] termo denota a pesquisa científica quanto às fontes
da felicidade humana. De acordo com esses estudos,
até certo nível de riqueza, o sucesso material de fato
traz mais felicidade. Por exemplo, quando uma pessoa
progride de um estado de absoluta pobreza e miséria até
[10] o atendimento das suas necessidades de sobrevivência,
e desse nível de sobrevivência até uma vida confortável,
e depois de uma vida confortável até certo grau de
luxo, sua felicidade de fato aumenta. Contudo, após
certo ponto, mais bens materiais não trazem mais
[15] satisfação. O que importa a esta altura são os chamados
“fatores não materiais”, tais como companheirismo,
famílias harmoniosas, relacionamentos amorosos, e
uma sensação de se viver uma vida significativa. Nós,
enquanto seres humanos, temos fome não apenas de
[20] alimento para o corpo, mas também para a alma.
Acredito que o FIB (Felicidade Interna Bruta) é
vitalmente importante para este país atualmente, porque
o Brasil está se tornando uma potência mundial. Qual
caminho que o nosso país deveria seguir? Seria o
[25] curso traçado pelos EUA, onde o PIB aumentou três vezes
desde os anos 1950, mas onde a felicidade das pessoas
de fato declinou? Os americanos aumentaram sua
riqueza dramaticamente, mas, no processo, perderam
algo muito mais precioso – seu sentido de comunidade.
[30] E é exatamente isso que todas as pesquisas psicológicas
constatam ser a verdadeira e duradora fonte de felicidade:
laços harmoniosos e amorosos entre as pessoas. Será
que o Brasil quer ser uma superpotência como os EUA?
Ou será que o Brasil deveria optar por um caminho de
[35] desenvolvimento holístico e integrado, como esse que
o FIB representa, e mostrar um novo modelo para o
mundo? A hora para decidir isso é agora.
GUIMARÃES, Sebastião. O Jeito Certo de Ser Feliz. Disponível em: <http://www.rhcentral.com.br/artigos/artigo.asp?cod_tema=3719>. Acesso em: 9 mar.
A análise linguística do fragmento transcrito está correta em
[1] Na última década, um número cada vez maior de
cientistas tem se esforçado para decifrar os segredos da
felicidade. Uma nova disciplina tem sido recentemente
desenvolvida, chamada de a “ciência da hedônica”. Esse
[5] termo denota a pesquisa científica quanto às fontes
da felicidade humana. De acordo com esses estudos,
até certo nível de riqueza, o sucesso material de fato
traz mais felicidade. Por exemplo, quando uma pessoa
progride de um estado de absoluta pobreza e miséria até
[10] o atendimento das suas necessidades de sobrevivência,
e desse nível de sobrevivência até uma vida confortável,
e depois de uma vida confortável até certo grau de
luxo, sua felicidade de fato aumenta. Contudo, após
certo ponto, mais bens materiais não trazem mais
[15] satisfação. O que importa a esta altura são os chamados
“fatores não materiais”, tais como companheirismo,
famílias harmoniosas, relacionamentos amorosos, e
uma sensação de se viver uma vida significativa. Nós,
enquanto seres humanos, temos fome não apenas de
[20] alimento para o corpo, mas também para a alma.
Acredito que o FIB (Felicidade Interna Bruta) é
vitalmente importante para este país atualmente, porque
o Brasil está se tornando uma potência mundial. Qual
caminho que o nosso país deveria seguir? Seria o
[25] curso traçado pelos EUA, onde o PIB aumentou três vezes
desde os anos 1950, mas onde a felicidade das pessoas
de fato declinou? Os americanos aumentaram sua
riqueza dramaticamente, mas, no processo, perderam
algo muito mais precioso – seu sentido de comunidade.
[30] E é exatamente isso que todas as pesquisas psicológicas
constatam ser a verdadeira e duradora fonte de felicidade:
laços harmoniosos e amorosos entre as pessoas. Será
que o Brasil quer ser uma superpotência como os EUA?
Ou será que o Brasil deveria optar por um caminho de
[35] desenvolvimento holístico e integrado, como esse que
o FIB representa, e mostrar um novo modelo para o
mundo? A hora para decidir isso é agora.
GUIMARÃES, Sebastião. O Jeito Certo de Ser Feliz. Disponível em: <http:// www.rhcentral.com.br/artigos/artigo.asp?cod_tema=3719>. Acesso em: 9 mar. 2014. Adaptado.
A análise linguística do fragmento transcrito está correta em
A tira de Mafalda traz, como principal eixo temático,
A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCED) se juntou ao coro de pessoas que está reconhecendo que agora precisamos começar a medir o bem-estar, não podemos ficar medindo apenas a produção. Esse é um movimento crescente em que estão trabalhando os governos, as ONG e, até mesmo, o Fórum Econômico Mundial de Davos.
Nos últimos 60 anos, estivemos correndo para cima e para baixo, construindo coisas, comprando coisas, maiores TV, melhores casas, carros maiores e, mesmo assim, não estamos mais felizes do que há 50anos. E sob muitos aspectos parecemos mais infelizes. Passamos menos tempo com a família, com os amigos, não tiramos mais férias, perdemos de vista algumas das coisas que realmente importam, é uma crise que a sociedade ocidental está vivendo. Temos realmente que pensar para onde estamos indo e por que estamos indo para lá, e começar a medir se estamos indo na direção certa.
Frequentemente, para países em desenvolvimento, não há uma conversação sobre o que significa o desenvolvimento, parece que deve se tornar semelhante aos EUA, ao Reino Unido ou à Austrália, e não deveriaser assim. Deveria se mapear um curso para o futuro que se identifique com aquele país, com aquela cultura, com o futuro que aquelas culturas almejam. Talvez isso signifique mais crescimento econômico, aumento da expectativa de vida, mas não significa sacrificar sua cultura e destruir seu meio ambiente.
Nas últimas décadas, a expectativa de vida aumentou,mas, se as pessoas estão felizes, se estão sendo emitidos menos CO2 na atmosfera e se a biodiversidade está sendo protegida, são aspectos que se precisa começar a mensurar melhor, pensando nos verdadeiros resultados. Cabe às nações fazer suas escolhas em relação ao progresso e ao bem-estar das pessoas.
HALL, Jon. Se você não puder medir, você não pode administrar: pessoas, progresso, persuasão. Disponível em:<http://www.visaofuturo.org.br/se%20Voce%20Não%2Puder%Medir>. Acesso em: 24 fev. 2014. Adaptado.
O mundo é uma “Aldeia Global” e repensar as políticas públicas, a forma como a ação antrópica tem modificado o espaço natural, tornou-se inadiável.
Nesse contexto, é correto concluir: