Redação #5061
Em 1500, Pedro Álvares Cabral chegou ao Brasil, encontrando não apenas uma rica fauna e flora no território, mas também mais de três centenas de diferentes povos, nomeando-os genericamente de índios. Assim, em suas cartas enviadas ao rei de Portugal, Pero Vaz de Caminha caracterizou os índios como selvagens nus aculturados sob uma perspectiva etnocêntrica e eurocêntrica. Nesse sentido, é consenso na sociedade atual que a visão estereotipada sobre os povos indígenas perdura no cotidiano brasileiro. Desse modo, a situação do índio brasileiro na atualidade se baseia a busca pela sobrevivência, uma vez que os intensos conflitos por terra aliados a ignorância população promovem não somente a anulação da cultura, como também a extinção da diversidade indígena.
Em primeiro lugar, é importante destacar o extermínio da população indígena, o qual se iniciou com a chegada dos primeiros colonizadores. Isso devido tanto as doenças trazidas da Europa, as quais os indígenas não possuíam imunidade, quanto aos ataques de latifundiários às terras indígenas em prol do agronegócio. Segundo dados da Fundação Nacional do Índio (FUNAI), cerca de 10% dos mais de 3 milhões de índios sobreviveram ao massacre, representando apenas 0,5% de toda população brasileira. Consequentemente, os povos sobreviventes buscam tanto a demarcação de seus territórios quanto o cumprimento de seus direitos previstos no Estatuto do Índio.
Além disso, é notório que a visão quinhentista da população brasileira sobre o índio contribui não apenas para anulação de sua cultura, como também para falta de empatia pela preservação de seu patrimônio. Isso porque tal ignorância incentiva a percepção de que o índio é uma raça inferior e incivilizada, não sendo digno de atenção e preservação. Nas escolas, por exemplo, é ensinado as crianças que o índio não usa roupas e vive na floresta amazônica. Contudo, os povos indígenas sobreviventes estão espalhados por todo o território brasileiro, além de terem sua própria cultura e de serem os responsáveis por preservar o território brasileiro durante séculos.
Fica evidente, portanto, que o índio brasileiro na atualidade precisa de atenção e preservação. Dessa maneira, para reverter esse cenário alarmante, a longo prazo, é preciso que o Ministério público junto à FUNAI intensifiquem as denúncias contra invasores de terras já demarcadas, preservando a segurança das populações nessas áreas, além de pressionar a votação para demarcação de novas terras. Ademais, é imprescindível que as instituições de ensino modifiquem a visão etnocêntrica do índio, promovendo debates e palestras sobre a importância de se preservar os 10% dos povos sobreviventes, os verdadeiros heróis da resistência.
Em primeiro lugar, é importante destacar o extermínio da população indígena, o qual se iniciou com a chegada dos primeiros colonizadores. Isso devido tanto as doenças trazidas da Europa, as quais os indígenas não possuíam imunidade, quanto aos ataques de latifundiários às terras indígenas em prol do agronegócio. Segundo dados da Fundação Nacional do Índio (FUNAI), cerca de 10% dos mais de 3 milhões de índios sobreviveram ao massacre, representando apenas 0,5% de toda população brasileira. Consequentemente, os povos sobreviventes buscam tanto a demarcação de seus territórios quanto o cumprimento de seus direitos previstos no Estatuto do Índio.
Além disso, é notório que a visão quinhentista da população brasileira sobre o índio contribui não apenas para anulação de sua cultura, como também para falta de empatia pela preservação de seu patrimônio. Isso porque tal ignorância incentiva a percepção de que o índio é uma raça inferior e incivilizada, não sendo digno de atenção e preservação. Nas escolas, por exemplo, é ensinado as crianças que o índio não usa roupas e vive na floresta amazônica. Contudo, os povos indígenas sobreviventes estão espalhados por todo o território brasileiro, além de terem sua própria cultura e de serem os responsáveis por preservar o território brasileiro durante séculos.
Fica evidente, portanto, que o índio brasileiro na atualidade precisa de atenção e preservação. Dessa maneira, para reverter esse cenário alarmante, a longo prazo, é preciso que o Ministério público junto à FUNAI intensifiquem as denúncias contra invasores de terras já demarcadas, preservando a segurança das populações nessas áreas, além de pressionar a votação para demarcação de novas terras. Ademais, é imprescindível que as instituições de ensino modifiquem a visão etnocêntrica do índio, promovendo debates e palestras sobre a importância de se preservar os 10% dos povos sobreviventes, os verdadeiros heróis da resistência.
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Tatiana Mendes
Rio de Janeiro - RJ