Redação #5401
Título: Dos filhos deste solo não és mãe gentil.
26/10/2017
Na atualidade, os problemas enfrentados pelo índio brasileiro tem atingido dimensões internacionais, visto que até a organização das nações unidas se pronuciou sobre a situação desses indivíduos que reivindicam seus direitos. Contudo, tal reivindicação vai além da garantia dos fundamentais, implicam na legalização de terras, integridade física e valorização cultural, portanto, nenhum deve ser negligenciado.
Em princípio, a demarcação territorial é o principal objetivo a ser alcançado pelos nativos. Por isso, cabe ressaltar que é dever do Estado assegurar-lhes esse direito, pois, como consta na Constituição Federal do Brasil de 1988, compete a união demarcar as terras e protegê-las. Porém, a falta de praticidade tem levado muitas tribos protestarem afavor da "demarcação já".
Além disso, outro fator relevante é a violência rural sofrida por esses povos desde 1500. Nesse caso, é importante lembrar que, durante a colonização, mais de 25% dessa população foi dizimada, segundo dados do IBGE. Nos dias atuais essa violência continua presente, pois, segundo o Conselho Indigenista Missionário, só em 2015, 54 índios foram mortos, dentre as causas, a disputa de território é o principal motivo.
Da mesma maneira, a discriminação cultural ainda perpetua. Através da carta de Pedro Vaz de Caminha, torna-se perceptível o modo como o "homem branco" enxergava os indígenas: selvagens que precisavam ser domados. Desde então, o índio, como bem disse Oswald de Andrade em seu poema "erro de português", foi brutalmente "vestido" pela cultura europeia, tendo a sua desvalorizada. Hoje, o mesmo continua culturalmente desvalorizado, sendo lembrado apenas no dia 19 de abril.
Em suma, para que tal questão não prolongue por mais 500 anos, sugere-se que o poder público federal responsável agilize as demarcações das TIs e que sejam realizadas fiscalizações mais efetivas por parte da FUNAI, buscando amenizar os conflitos rurais. Além disso, para combater a discriminação, as escolas têm que entrar com projeto que levem a cultura e tradições dessa parte da população para a sala de aula, buscando mudar a ideia de "selvagem" que muitos ainda mantêm e formar um cidadão desprendido de pensamentos ultrapassados.
Em princípio, a demarcação territorial é o principal objetivo a ser alcançado pelos nativos. Por isso, cabe ressaltar que é dever do Estado assegurar-lhes esse direito, pois, como consta na Constituição Federal do Brasil de 1988, compete a união demarcar as terras e protegê-las. Porém, a falta de praticidade tem levado muitas tribos protestarem afavor da "demarcação já".
Além disso, outro fator relevante é a violência rural sofrida por esses povos desde 1500. Nesse caso, é importante lembrar que, durante a colonização, mais de 25% dessa população foi dizimada, segundo dados do IBGE. Nos dias atuais essa violência continua presente, pois, segundo o Conselho Indigenista Missionário, só em 2015, 54 índios foram mortos, dentre as causas, a disputa de território é o principal motivo.
Da mesma maneira, a discriminação cultural ainda perpetua. Através da carta de Pedro Vaz de Caminha, torna-se perceptível o modo como o "homem branco" enxergava os indígenas: selvagens que precisavam ser domados. Desde então, o índio, como bem disse Oswald de Andrade em seu poema "erro de português", foi brutalmente "vestido" pela cultura europeia, tendo a sua desvalorizada. Hoje, o mesmo continua culturalmente desvalorizado, sendo lembrado apenas no dia 19 de abril.
Em suma, para que tal questão não prolongue por mais 500 anos, sugere-se que o poder público federal responsável agilize as demarcações das TIs e que sejam realizadas fiscalizações mais efetivas por parte da FUNAI, buscando amenizar os conflitos rurais. Além disso, para combater a discriminação, as escolas têm que entrar com projeto que levem a cultura e tradições dessa parte da população para a sala de aula, buscando mudar a ideia de "selvagem" que muitos ainda mantêm e formar um cidadão desprendido de pensamentos ultrapassados.
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Jaciele
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