Redação #10666
Título: Negligência estatal
25/08/2018
O processo de marginalização no Brasil torna-se evidente quando se nota o número de pessoas cujas condições de existência e de moradia são precárias. A ineficácia do aparato estatal faz com que tal processo se intensifique, aumentando assim a desigualdade social e econômica vigente no país. Somando a essa situação díspar à negação escolar para com jovens brasileiros, obtém-se claramente os motivos pelos quais o índice de criminalidade dentro dessa classe se fazem verdadeiros e ascendentes.
Dois fatores determinantes no processo de marginalização encontram-se relacionados à urbanização e ao êxodo rural. Quando há a mecanização da mão de obra no campo, a população rural vê-se obrigada a migrar para urbe. Todavia, estava havendo no meio urbano a implantação do sistema industrial, fazendo com que a onda migratória rural fosse impelida a se fixar às margens dos centros urbanos em locais comumente chamados de favelas. Contudo, as pessoas que se fixaram nesses pontos da cidade tinham como característica marcante a falta de poder socioeconômico e, em decorrência desse fato, surgiram a violência e o crime, métodos de suprir desejos que o sistema capitalista havia oferecido à essa camada.
Desse modo e, por consequência dessas circunstâncias, surge no âmbito da sociologia o conceito de desigualdade social, que se baseia na premissa de que em uma sociedade dissonante poucas pessoas concentram muito capital enquanto muitas pessoas não têm posse alguma sobre o mesmo. Esse contexto acentuará o desejo daquele que foi menos favorecido de ascender socialmente e, para objetivar tal desejo o indivíduo se valerá do que for necessário, inclusive imergir ao mundo do crime, já que por meios legais a situação torna-se mais difícil devido a baixa aceitação dessa camada no mercado de trabalho que é resultante da educação que lhes foram negada pelo Estado.
Ademais, dentro da esfera jurídica, é garantido pela constituição de 1988 o direito legal à educação para todos os jovens e, tal direito é reforçado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. Entretanto, a realidade brasileira não compactua à lei, visto que, dados levantados pela PNAD em 2015 mostram que 25% dos jovens de 15 à 17 anos encontram-se fora do sistema educacional brasileiro. Contudo, esse jovem que teve a educação negada pelo Estado vai recorrer ao crime, enxergando-o como única maneira pela qual ele pode obter algo dentro de uma sociedade desigual.
Por fim, vê-se necessário que o Estado aja de modo mais efetivo na esfera da educação, incluindo 100% dos jovens no sistema educacional para que mais tarde os mesmos possam ser alocados no mercado de trabalho. Além disso, o aparelho regulador deve agir de maneira a diminuir a concentração de renda e desigualdade social e, para que isso aconteça, deve estar na pauta do governo a taxação de grandes fortunas e dividendos concomitante à diminuição de impostos para classe cuja renda é menor.
Dois fatores determinantes no processo de marginalização encontram-se relacionados à urbanização e ao êxodo rural. Quando há a mecanização da mão de obra no campo, a população rural vê-se obrigada a migrar para urbe. Todavia, estava havendo no meio urbano a implantação do sistema industrial, fazendo com que a onda migratória rural fosse impelida a se fixar às margens dos centros urbanos em locais comumente chamados de favelas. Contudo, as pessoas que se fixaram nesses pontos da cidade tinham como característica marcante a falta de poder socioeconômico e, em decorrência desse fato, surgiram a violência e o crime, métodos de suprir desejos que o sistema capitalista havia oferecido à essa camada.
Desse modo e, por consequência dessas circunstâncias, surge no âmbito da sociologia o conceito de desigualdade social, que se baseia na premissa de que em uma sociedade dissonante poucas pessoas concentram muito capital enquanto muitas pessoas não têm posse alguma sobre o mesmo. Esse contexto acentuará o desejo daquele que foi menos favorecido de ascender socialmente e, para objetivar tal desejo o indivíduo se valerá do que for necessário, inclusive imergir ao mundo do crime, já que por meios legais a situação torna-se mais difícil devido a baixa aceitação dessa camada no mercado de trabalho que é resultante da educação que lhes foram negada pelo Estado.
Ademais, dentro da esfera jurídica, é garantido pela constituição de 1988 o direito legal à educação para todos os jovens e, tal direito é reforçado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. Entretanto, a realidade brasileira não compactua à lei, visto que, dados levantados pela PNAD em 2015 mostram que 25% dos jovens de 15 à 17 anos encontram-se fora do sistema educacional brasileiro. Contudo, esse jovem que teve a educação negada pelo Estado vai recorrer ao crime, enxergando-o como única maneira pela qual ele pode obter algo dentro de uma sociedade desigual.
Por fim, vê-se necessário que o Estado aja de modo mais efetivo na esfera da educação, incluindo 100% dos jovens no sistema educacional para que mais tarde os mesmos possam ser alocados no mercado de trabalho. Além disso, o aparelho regulador deve agir de maneira a diminuir a concentração de renda e desigualdade social e, para que isso aconteça, deve estar na pauta do governo a taxação de grandes fortunas e dividendos concomitante à diminuição de impostos para classe cuja renda é menor.
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Lucas Rodrigues Britto
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