Redação #10685
"A violência, seja qual for a maneira como ela se manifesta, é sempre uma derrota". Tal declaração - proposta pelo filósofo, escritor e crítico francês, Jean-Paul Sartre - nos permite refletir sobre os desafios enfrentados pela comunidade LGBTI no Brasil. Em relação a isso, dois aspectos fazem-se relevantes: O estigma social em relação a orientação sexual; bem como o preconceito presente nas escolas.
Até 1985, no Brasil, a homossexualidade era considerada como um desvio de transtorno sexual - uma doença - sendo assim definido no código de saúde da época. A partir de um movimento criado pelo Grupo Gay da Bahia em 1985, o Conselho Federal de Medicina decidiu por retirar a homossexualidade da lista de transtornos sexuais. Embora seja uma das muitas conquistas da comunidade, há a luta por direitos de igualdade e respeito que, tanto na teoria, quanto na prática não vêm ocorrendo e, consequentemente, acabam por permitir a propagação da ignorância dos que desconhecem a sua luta.
De acordo com uma pesquisa realizada nos Estados Unidos, cerca de 80% dos estudantes não-heterossexuais sofrem isolamento social e 28% deixam a escola antes de obter o diploma. No cenário tupiniquim não é diferente por vermos nas escolas, situações de preconceito e discriminação quanto a orientação sexual alheia onde, infelizmente, muitos jovens são submetidos a situações onde tornam-se alvos de "brincadeiras" que incitam a ignorância, o ódio e a violência. Graças a isso, nota-se a criação de um contexto de exclusão social o que, consequentemente, acarretará em uma possível evasão escolar.
Na perspectiva de diminuir atos homofóbicos e sustentar a declaração do filósofo Sartre, o Ministério da Educação e o Ministério da Cultura devem, por meio de parcerias público-privadas, proporcionar uma orientação educacional para a formação de cidadãos menos preconceituosos. Ademais, cabem aos órgãos públicos legislativos criar leis para que ocorra a criminalização da homofobia, atenuando os altos índices de violência contra esta parcela mínima - tão perseguida - da sociedade.
Até 1985, no Brasil, a homossexualidade era considerada como um desvio de transtorno sexual - uma doença - sendo assim definido no código de saúde da época. A partir de um movimento criado pelo Grupo Gay da Bahia em 1985, o Conselho Federal de Medicina decidiu por retirar a homossexualidade da lista de transtornos sexuais. Embora seja uma das muitas conquistas da comunidade, há a luta por direitos de igualdade e respeito que, tanto na teoria, quanto na prática não vêm ocorrendo e, consequentemente, acabam por permitir a propagação da ignorância dos que desconhecem a sua luta.
De acordo com uma pesquisa realizada nos Estados Unidos, cerca de 80% dos estudantes não-heterossexuais sofrem isolamento social e 28% deixam a escola antes de obter o diploma. No cenário tupiniquim não é diferente por vermos nas escolas, situações de preconceito e discriminação quanto a orientação sexual alheia onde, infelizmente, muitos jovens são submetidos a situações onde tornam-se alvos de "brincadeiras" que incitam a ignorância, o ódio e a violência. Graças a isso, nota-se a criação de um contexto de exclusão social o que, consequentemente, acarretará em uma possível evasão escolar.
Na perspectiva de diminuir atos homofóbicos e sustentar a declaração do filósofo Sartre, o Ministério da Educação e o Ministério da Cultura devem, por meio de parcerias público-privadas, proporcionar uma orientação educacional para a formação de cidadãos menos preconceituosos. Ademais, cabem aos órgãos públicos legislativos criar leis para que ocorra a criminalização da homofobia, atenuando os altos índices de violência contra esta parcela mínima - tão perseguida - da sociedade.
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kayo oliveira
São Paulo - SP