Redação #107030
Tempo correção: 10 dias úteis
Previsão: 08/05/2020
Previsão: 08/05/2020
No século XX após a Segunda Guerra Mundial, um dos fenômenos que mais demarcaram o modelo capitalista vigente foi a globalização, que com as matrizes da Revolução Industrial possibilitou o aumento do fluxo de informações e capitais através do desenvolvimento tecnológico, além de buscar diminuir as barreiras sociais. Deste modo, o uso desenfreado das redes sociais tornou a sociedade mais individualista e com relações pautadas em interesses socioeconômicos.
Consoante a essa realidade, os avanços da tecnologia e dos meios de comunicação facilitaram a proximidade e o convívio social, uma vez que a internet e as redes sociais proporcionam interações interpessoais de caráter instantâneo. Todavia, essas conexões humanas são uma ilusão, pois são superficiais e voláteis, já que são atreladas ao domínio do imediato, do individualismo e do consumo, deteriorando essas relações e caracterizando o conceito de modernidade líquida, desenvolvido pelo sociólogo Zygmunt Bauman.
Outrossim, as relações econômicas ficaram sobrepostas às relações socias e humanas, uma vez que submetidas a interesses individualistas e momentâneos de consumo. Bem como retratado no filme "Parasita", vencedor do Oscar 2020, onde uma família pobre mas com muita astúcia, se instala na casa de uma família milionária, usufruindo de seus bens. Como também ocorre na obra machadiana "Quincas Borba", ao representar os personagens Rubião e o casal Palha, denunciando as relações parasitárias que visam o consumo capitalista, sem se preocupar com a verdadeira essência das pessoas.
Em virtude dos aspectos mencionados, constata-se que as relações virtuais e humanas tornaram-se individualistas e efêmeras, por efeito do consumo capitalista globalizado. Por conseguinte, cabe a sociedade através dos meios de comunicação e veiculação midiática, promover projetos de conscientização na internet a fim de elucidar a respeito dos males instaurados nesses contatos humanos. Dessa maneira, se proporcionaria mais profundidade no convívio social, pois como já dizia o filósofo Sartre "O pior mal é aquele ao qual nos acostumamos".
Consoante a essa realidade, os avanços da tecnologia e dos meios de comunicação facilitaram a proximidade e o convívio social, uma vez que a internet e as redes sociais proporcionam interações interpessoais de caráter instantâneo. Todavia, essas conexões humanas são uma ilusão, pois são superficiais e voláteis, já que são atreladas ao domínio do imediato, do individualismo e do consumo, deteriorando essas relações e caracterizando o conceito de modernidade líquida, desenvolvido pelo sociólogo Zygmunt Bauman.
Outrossim, as relações econômicas ficaram sobrepostas às relações socias e humanas, uma vez que submetidas a interesses individualistas e momentâneos de consumo. Bem como retratado no filme "Parasita", vencedor do Oscar 2020, onde uma família pobre mas com muita astúcia, se instala na casa de uma família milionária, usufruindo de seus bens. Como também ocorre na obra machadiana "Quincas Borba", ao representar os personagens Rubião e o casal Palha, denunciando as relações parasitárias que visam o consumo capitalista, sem se preocupar com a verdadeira essência das pessoas.
Em virtude dos aspectos mencionados, constata-se que as relações virtuais e humanas tornaram-se individualistas e efêmeras, por efeito do consumo capitalista globalizado. Por conseguinte, cabe a sociedade através dos meios de comunicação e veiculação midiática, promover projetos de conscientização na internet a fim de elucidar a respeito dos males instaurados nesses contatos humanos. Dessa maneira, se proporcionaria mais profundidade no convívio social, pois como já dizia o filósofo Sartre "O pior mal é aquele ao qual nos acostumamos".
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Isadora Ferreira
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