Redação #10723
O que você daria para salvar a vida de uma pessoa querida? Sem pensar, muitos diriam tudo. E para salvar um desconhecido? Alguém que você não tem relação alguma?
Por mais que se tenha compaixão ao próximo, a disposição em ajudar muda de forma considerável em determinadas circunstâncias, sendo uma delas a vida e a morte.
O processo de morte é algo natural do ser humano, nascemos, crescemos, envelhecemos e ao fim de uma jornada morremos, porém este ciclo por vezes pode ser encurtado e neste ponto é que os dilemas de vida e morte são enfrentados.
Doenças. acidentes e demais causas, fazem homens, mulheres e crianças se encontrarem nos hospitais, ou mesmo em suas casas, esperando por um milagre para poder seguir com suas vidas. De acordo com a ABTO (Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos), no fim de 2017 mais de 32 mil pessoas se encontravam na fila de transplante de órgãos, todas em busca da esperança de viver, de seguir com suas vidas.
Diante deste quadro, o que ocorre para que este número se mantenha tão assustador?
Podemos culpar a falta de informação, principalmente com relação a "mitos", criados em torno da doação de órgãos. Um dos fatores que mais afasta as pessoas é o mercado negro do roubo de órgãos, ao qual, se criou tal estigma, que muitos simplesmente não se colocam como doadores, por medo que algo lhes ocorra num momento mais crítico, fazendo os médicos priorizar seus órgãos á salvar sua vida.
Outro ponto que afasta as pessoas é o próprio dilema de vida e morte, pois o doador, mesmo tendo a morte cerebral declara, ainda tem seus órgãos em funcionamento (mantidos através de aparelhos). Cabe então a família, em seu momento de dor, decidir o que será feito. Uma decisão difícil para munto e que em alguns casos precisa ser tomada em um curto período de tempo, para que os órgãos não sejam inviabilizados.
Campanhas sobre doação de órgãos são realizadas em todos os meios de comunicação, muitos retratando a continuidade da vida e trazendo o foco principal da ação, porem, mesmo com toda a mídia trabalhando no sentido da conscientização, são nos hospitais que as ações deveriam ser melhores trabalhadas. Temos um amparo muito grande ao paciente que necessita receber a doação, todo o cuidado com a família que busca de forma incessante salvar a pessoa amada, porem, do outro lado a dor da família que perdeu uma pessoa querida é colocada, em alguns casos, em segundo plano, pois a urgência em retirar os órgãos preservados, sobrepõe qualquer momento de luto.
Mais do que conscientizar as pessoas é o apoio nos momentos de dor, que fará a consciência surgir. Muitos ainda continuaram sendo os dilemas sobre a doação de órgãos, sendo outros campo não abordados como religião, cultura, compatibilidade e tantos outros fatores, porem, todos caminham para uma ação que deve abranger tanto o paciente na luta pela vida, como a família que não mais terá a pessoa amada.
Por mais que se tenha compaixão ao próximo, a disposição em ajudar muda de forma considerável em determinadas circunstâncias, sendo uma delas a vida e a morte.
O processo de morte é algo natural do ser humano, nascemos, crescemos, envelhecemos e ao fim de uma jornada morremos, porém este ciclo por vezes pode ser encurtado e neste ponto é que os dilemas de vida e morte são enfrentados.
Doenças. acidentes e demais causas, fazem homens, mulheres e crianças se encontrarem nos hospitais, ou mesmo em suas casas, esperando por um milagre para poder seguir com suas vidas. De acordo com a ABTO (Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos), no fim de 2017 mais de 32 mil pessoas se encontravam na fila de transplante de órgãos, todas em busca da esperança de viver, de seguir com suas vidas.
Diante deste quadro, o que ocorre para que este número se mantenha tão assustador?
Podemos culpar a falta de informação, principalmente com relação a "mitos", criados em torno da doação de órgãos. Um dos fatores que mais afasta as pessoas é o mercado negro do roubo de órgãos, ao qual, se criou tal estigma, que muitos simplesmente não se colocam como doadores, por medo que algo lhes ocorra num momento mais crítico, fazendo os médicos priorizar seus órgãos á salvar sua vida.
Outro ponto que afasta as pessoas é o próprio dilema de vida e morte, pois o doador, mesmo tendo a morte cerebral declara, ainda tem seus órgãos em funcionamento (mantidos através de aparelhos). Cabe então a família, em seu momento de dor, decidir o que será feito. Uma decisão difícil para munto e que em alguns casos precisa ser tomada em um curto período de tempo, para que os órgãos não sejam inviabilizados.
Campanhas sobre doação de órgãos são realizadas em todos os meios de comunicação, muitos retratando a continuidade da vida e trazendo o foco principal da ação, porem, mesmo com toda a mídia trabalhando no sentido da conscientização, são nos hospitais que as ações deveriam ser melhores trabalhadas. Temos um amparo muito grande ao paciente que necessita receber a doação, todo o cuidado com a família que busca de forma incessante salvar a pessoa amada, porem, do outro lado a dor da família que perdeu uma pessoa querida é colocada, em alguns casos, em segundo plano, pois a urgência em retirar os órgãos preservados, sobrepõe qualquer momento de luto.
Mais do que conscientizar as pessoas é o apoio nos momentos de dor, que fará a consciência surgir. Muitos ainda continuaram sendo os dilemas sobre a doação de órgãos, sendo outros campo não abordados como religião, cultura, compatibilidade e tantos outros fatores, porem, todos caminham para uma ação que deve abranger tanto o paciente na luta pela vida, como a família que não mais terá a pessoa amada.
Carregando as redações...
Aguarde um momento...
Tiago Guedes Moraes
Carapicuíba - SP