Redação #107742
Título: Iniquidade cinematográfica: falta de decoro político em ação
28/04/2020
Tempo correção: 10 dias úteis
Previsão: 12/05/2020
Previsão: 12/05/2020
De acordo com o artigo 5º da Constituição Federal ? CF ? de 1988, o acesso à cultura e ao bem-estar é um direito universal. Na prática, por outro lado, o acesso ao cinema é um privilégio de apenas 17% da população brasileira, caracterizando assim, a desigualdade existente até mesmo no acesso a cultura. A falta de descentralização de salas de cinema pelo Brasil, bem como o alto custo, tornam-se empecilhos para a democratização do cinema no país.
Mormente, é preciso compreender a má distribuição dos cinemas brasileiros, que estão centralizados principalmente no sul e sudeste do país, e especificamente em grandes centros urbanos. De acordo com Regina Duarte, atual ministra da cultura, ?a arte é a forma de estimular o senso crítico?. Contraditoriamente, o Brasil, que tinha 3.300 salas de cinema no ano de 1975, atualmente conta com 2.200, muito mal distribuídas, excluídas da população do interior e da periferia.
Outrossim, o alto custo do ingresso do cinema pontua mais uma vez o estrato social que terá acesso às grandes produções cinematográficas. Mercantilizando, assim, o cinema, de modo a subsidiar as grandes indústrias cinemáticas, que faturam milhões anualmente, restringindo o acesso a maioria da população, e concretizando a fala do filósofo Voltarie que diz que sem arte não há democracia.
É perceptível que esse cenário necessita de mudança. Nesse sentido é interessante que o TCU ? Tribunal de Contas da União ? através do Ministério da Cultura, crie salas de cinemas descentralizadas em todo território nacional com o objetivo de ampliar o acesso, principalmente a população da periferia e do interior, o resultado será a garantia de direitos fundamentais e construção de uma sociedade crítica. A democratização do cinema está longe de ser uma utopia, mas pode ser atingida, salvo se manter a falta de decoro político no país.
Mormente, é preciso compreender a má distribuição dos cinemas brasileiros, que estão centralizados principalmente no sul e sudeste do país, e especificamente em grandes centros urbanos. De acordo com Regina Duarte, atual ministra da cultura, ?a arte é a forma de estimular o senso crítico?. Contraditoriamente, o Brasil, que tinha 3.300 salas de cinema no ano de 1975, atualmente conta com 2.200, muito mal distribuídas, excluídas da população do interior e da periferia.
Outrossim, o alto custo do ingresso do cinema pontua mais uma vez o estrato social que terá acesso às grandes produções cinematográficas. Mercantilizando, assim, o cinema, de modo a subsidiar as grandes indústrias cinemáticas, que faturam milhões anualmente, restringindo o acesso a maioria da população, e concretizando a fala do filósofo Voltarie que diz que sem arte não há democracia.
É perceptível que esse cenário necessita de mudança. Nesse sentido é interessante que o TCU ? Tribunal de Contas da União ? através do Ministério da Cultura, crie salas de cinemas descentralizadas em todo território nacional com o objetivo de ampliar o acesso, principalmente a população da periferia e do interior, o resultado será a garantia de direitos fundamentais e construção de uma sociedade crítica. A democratização do cinema está longe de ser uma utopia, mas pode ser atingida, salvo se manter a falta de decoro político no país.
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Mauricio Costa
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