Redação #108600
Título: Violência na Mídia
30/04/2020
Tempo correção: 10 dias úteis
Previsão: 14/05/2020
Previsão: 14/05/2020
Na Roma antiga,com as lutas de gladiadores,observava-se a utilização de eventos de violência como uma forma de entretenimento e de prender atenção das pessoas. Hodiernamente, nota-se nos jornais e telejornais,uma lógica que semelhante,em que além de informar casos de violência, também transmitem essas situações como um verdadeiro espetáculo. Nesse âmbito, percebe-se duas principais consequências da espetacularização da violência por parte da mídia: a tendência a informações errôneas ou exageradas em detrimento dos fatos e a banalização da violência.
Em primeiro lugar, é notória o exagero por muitas vezes presente em reportagens com o objetivo de obter audiência. Em muitos casos,os jornais visando os lucros tendem a ser sensacionalistas e estimulam opiniões equivocadas. Nesse sentido,retoma-se o conceito de Industria cultural,proposto por Emmanuel Adorno e Max Hokeimer que diz que a mídia cada vez mais vende e massifica a cultura e arte com objetivos lucrativos. De forma análoga, jornais sensacionalistas trabalham como meios de massificação e influenciam o modo de pensar das pessoas, muitas vezes em detrimento dos fatos com a finalidade do lucro.
Ademais,vale ressaltar que a exibição exacerbada desses eventos como se fossem shows favorece sua banalização. Assim, ao ver constantemente notícias espetaculosas sobre violência, as pessoas passam a ver isso como costumeiro. Desse modo, recorda-se o conceito de Modernidade líquida do sociólogo Zigmunt Baumann que diz que a velocidade de informação na vida moderna torna as emoções cada vez mais fluidas. Em vista disso, conclui-se que o excesso de informações exibicionista sobre violência contribui para sua banalização,pois infelizmente provoca cada vez mais apenas reações e emoções superficiais nas pessoas.
Tendo em vista os fatos mencionados,faz-se necessário que a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) desestimule a espetacularização da violência por meio do oferecimento de congressos e palestras para os profissionais da área que debatam o tema a fim de conscientiza-los. Além disso, as Escolas - utilizando professores de linguagens, história e sociologia- devem discutir o assunto mediante debate guiado em sala de aula com o objetivo de combater essa visão banal da violência em seus alunos e futuros cidadãos.
Em primeiro lugar, é notória o exagero por muitas vezes presente em reportagens com o objetivo de obter audiência. Em muitos casos,os jornais visando os lucros tendem a ser sensacionalistas e estimulam opiniões equivocadas. Nesse sentido,retoma-se o conceito de Industria cultural,proposto por Emmanuel Adorno e Max Hokeimer que diz que a mídia cada vez mais vende e massifica a cultura e arte com objetivos lucrativos. De forma análoga, jornais sensacionalistas trabalham como meios de massificação e influenciam o modo de pensar das pessoas, muitas vezes em detrimento dos fatos com a finalidade do lucro.
Ademais,vale ressaltar que a exibição exacerbada desses eventos como se fossem shows favorece sua banalização. Assim, ao ver constantemente notícias espetaculosas sobre violência, as pessoas passam a ver isso como costumeiro. Desse modo, recorda-se o conceito de Modernidade líquida do sociólogo Zigmunt Baumann que diz que a velocidade de informação na vida moderna torna as emoções cada vez mais fluidas. Em vista disso, conclui-se que o excesso de informações exibicionista sobre violência contribui para sua banalização,pois infelizmente provoca cada vez mais apenas reações e emoções superficiais nas pessoas.
Tendo em vista os fatos mencionados,faz-se necessário que a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) desestimule a espetacularização da violência por meio do oferecimento de congressos e palestras para os profissionais da área que debatam o tema a fim de conscientiza-los. Além disso, as Escolas - utilizando professores de linguagens, história e sociologia- devem discutir o assunto mediante debate guiado em sala de aula com o objetivo de combater essa visão banal da violência em seus alunos e futuros cidadãos.
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Rivia da silva
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