Redação #113085
Título: Sem Título
10/05/2020
"Solidão, né, minha filha?" foi a frase marcante dita pelo Dr. Dráuzio Varela, em março de 2019, em uma entrevista a uma transexual presidiária que não recebia visitas há anos. De início, a matéria causou grande comoção nacional por conta da solidão sofrida pela entrevistada. Todavia, dias depois, o motivo da prisão da mesma veio à tona: estupro contra uma criança. Essa descoberta inverteu as opiniões de muitos brasileiros pois, mostrou a verdadeira face das mídias que muitas vezes romantizam a violência, bem como seus agressores. Tal característica de boa parte dos noticiários ocasiona a publicação de notícias manipuladas, onde as opiniões da mídia ultrapassam as informações verídicas.
No cenário atual, tornou-se comum a publicação e a transmissão, principalmente na internet e nos programas televisivos, de notícias que transmitem dados informativos de perfis unilaterais, onde apenas uma face dos fatos é retratada. Esse modo de noticiar extrapola a função das mídias, que é originalmente de informar, fazendo, por vezes, o papel inverso, informando notícias distorcidas estimuladas pela busca por grandes números de acessos e de audiência, sendo comum o menosprezo das vítimas dos acontecimentos tratados.
Em consequência dos aspectos retratados, a mídia tem, atualmente, normatizado a exposição de suas opiniões nos noticiários, como ocorreu com destaque, em 2016, quando uma jovem foi estuprada por pelo menos 30 homens no Rio de Janeiro. Não demorou muito para que os meios de comunicação de massa utilizassem da realidade social vivida pela vítima, que era usuária de drogas, como possível brecha para que a violência tenha acontecido. Demonstrando então, informações de cunho opinativo que refletem na vitimização dos agressores e culpabilidade da vítima.
Para que as fontes de notícias ganhem mais confiabilidade da população, medidas constitucionais devem ser tomadas pelo Ministério da Comunicação, onde seria exigido legalmente que as emissoras de televisão, sites, revistas e jornais incluíssem em seus regimentos regras de imparcialidade para com as informações a serem expostas. Assim, e somente assim, as mídias se tornariam ambientes confortáveis e confiáveis para que os cidadãos brasileiros mantenham-se informados, pois, terão acesso a fatos concretos, onde os mesmos serão os construtores das suas opiniões, mantendo-se longe do sensacionalismo.
No cenário atual, tornou-se comum a publicação e a transmissão, principalmente na internet e nos programas televisivos, de notícias que transmitem dados informativos de perfis unilaterais, onde apenas uma face dos fatos é retratada. Esse modo de noticiar extrapola a função das mídias, que é originalmente de informar, fazendo, por vezes, o papel inverso, informando notícias distorcidas estimuladas pela busca por grandes números de acessos e de audiência, sendo comum o menosprezo das vítimas dos acontecimentos tratados.
Em consequência dos aspectos retratados, a mídia tem, atualmente, normatizado a exposição de suas opiniões nos noticiários, como ocorreu com destaque, em 2016, quando uma jovem foi estuprada por pelo menos 30 homens no Rio de Janeiro. Não demorou muito para que os meios de comunicação de massa utilizassem da realidade social vivida pela vítima, que era usuária de drogas, como possível brecha para que a violência tenha acontecido. Demonstrando então, informações de cunho opinativo que refletem na vitimização dos agressores e culpabilidade da vítima.
Para que as fontes de notícias ganhem mais confiabilidade da população, medidas constitucionais devem ser tomadas pelo Ministério da Comunicação, onde seria exigido legalmente que as emissoras de televisão, sites, revistas e jornais incluíssem em seus regimentos regras de imparcialidade para com as informações a serem expostas. Assim, e somente assim, as mídias se tornariam ambientes confortáveis e confiáveis para que os cidadãos brasileiros mantenham-se informados, pois, terão acesso a fatos concretos, onde os mesmos serão os construtores das suas opiniões, mantendo-se longe do sensacionalismo.
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Izabella Dias
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