Redação #113222
Título: Grávida por não instrução.
11/05/2020
Segundo o IBGE, um quinto das gestantes brasileiras é menor de idade.
O Brasil, um país emergente, tem uma média de gestantes adolescentes maior que a mundial, tendo o elevado número de sessenta e duas grávidas entre quinze
e dezenove anos a cada mil mulheres.
Apesar de haver os infelizes casos de abuso sexual, em sua demasia as jovens engravidam por ações consentidas por elas, porém a culpa não pode recair sobre seus ombros apenas, afinal há falta de uma educação sexual decente nos institutos de ensino do Brasil, assim como o assunto nem sempre é tratado de maneira a contento dentro de suas casas, fazendo-as ter um norte falho sobre suas ações.
Não está presente na Legislação brasileira a necessidade da educação sexual nas escolas, fazendo ser uma aula pouco presente, ou, quando é, raramente bem administrada pelos educadores.
"Não sendo obrigatório, fica muito à mercê, porque não há obrigatoriedade com um currículo devidamente aprovado, feito por especialistas (...) Você pode ver como biologia, mas não como matéria em si. Porque é muito mais que o funcionamento biológico do corpo, a educação sexual tem a ver com cidadania, com direitos humanos", diz a socióloga Jacqueline Pitanguy, porém mais importante que a educação sobre o assunto nas escolas, é em casa, pois é nela em que se há maior conforto e vínculo entre os presentes, entretanto o tema só poderá ser melhor abordado se houver uma educação de qualidade sobre todas as matérias, pois assim não só poderão ser explanados os fatores biológicos, como também as mulheres estarão mais preparadas para, futuramente, serem mães melhores e ter maiores condições de um trabalho bem remunerado, mas essa tão almejada educação de qualidade não é fornecida pelo sistema de ensino brasileiro.
Mais uma vez a questão recaí sobre a falta de preparo educacional da população brasileira generalizada, porém é conveniente a questão: primeiramente há de vir a saúde ou a educação? Afinal ambas as questões são de extrema importância e sua falta traz grandes infortúnios. Primeiramente deve vir a saúde que, embora seja uma consequência direta do estudo, é uma educação aplicada, pelo fato que com a saúde mais casos poderão ser atendidos e haverá menor chances das adolescentes grávidas sofrerem grandes danos fisiológicos ou, na pior das hipóteses, perecerem, devida a falta de preparo de seu corpo para conceber uma criança e expeli-la de seu útero. Assegurada a vida, a questão abordada deve ser a educação, para que enfim haja um ensino satisfatório sobre o tema, diminuindo, portanto, os numerosos casos de gravidez adolescente.
O Brasil ainda passará por vários processos até chegar a almejada regularidade, colocando cada faixa etária com suas incumbências e capacidades, por enquanto só resta a conscientização e o ímpeto de disseminar o assunto de maneira consciente e propícia aos jovens de todos os sexos.
O Brasil, um país emergente, tem uma média de gestantes adolescentes maior que a mundial, tendo o elevado número de sessenta e duas grávidas entre quinze
e dezenove anos a cada mil mulheres.
Apesar de haver os infelizes casos de abuso sexual, em sua demasia as jovens engravidam por ações consentidas por elas, porém a culpa não pode recair sobre seus ombros apenas, afinal há falta de uma educação sexual decente nos institutos de ensino do Brasil, assim como o assunto nem sempre é tratado de maneira a contento dentro de suas casas, fazendo-as ter um norte falho sobre suas ações.
Não está presente na Legislação brasileira a necessidade da educação sexual nas escolas, fazendo ser uma aula pouco presente, ou, quando é, raramente bem administrada pelos educadores.
"Não sendo obrigatório, fica muito à mercê, porque não há obrigatoriedade com um currículo devidamente aprovado, feito por especialistas (...) Você pode ver como biologia, mas não como matéria em si. Porque é muito mais que o funcionamento biológico do corpo, a educação sexual tem a ver com cidadania, com direitos humanos", diz a socióloga Jacqueline Pitanguy, porém mais importante que a educação sobre o assunto nas escolas, é em casa, pois é nela em que se há maior conforto e vínculo entre os presentes, entretanto o tema só poderá ser melhor abordado se houver uma educação de qualidade sobre todas as matérias, pois assim não só poderão ser explanados os fatores biológicos, como também as mulheres estarão mais preparadas para, futuramente, serem mães melhores e ter maiores condições de um trabalho bem remunerado, mas essa tão almejada educação de qualidade não é fornecida pelo sistema de ensino brasileiro.
Mais uma vez a questão recaí sobre a falta de preparo educacional da população brasileira generalizada, porém é conveniente a questão: primeiramente há de vir a saúde ou a educação? Afinal ambas as questões são de extrema importância e sua falta traz grandes infortúnios. Primeiramente deve vir a saúde que, embora seja uma consequência direta do estudo, é uma educação aplicada, pelo fato que com a saúde mais casos poderão ser atendidos e haverá menor chances das adolescentes grávidas sofrerem grandes danos fisiológicos ou, na pior das hipóteses, perecerem, devida a falta de preparo de seu corpo para conceber uma criança e expeli-la de seu útero. Assegurada a vida, a questão abordada deve ser a educação, para que enfim haja um ensino satisfatório sobre o tema, diminuindo, portanto, os numerosos casos de gravidez adolescente.
O Brasil ainda passará por vários processos até chegar a almejada regularidade, colocando cada faixa etária com suas incumbências e capacidades, por enquanto só resta a conscientização e o ímpeto de disseminar o assunto de maneira consciente e propícia aos jovens de todos os sexos.
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Anna Gabrielle Lourençon Checchinato
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