Redação #113973
Título: Sem Título
11/05/2020
A sociedade brasileira lida diariamente com a violência no dia-a-dia entre recorrentes assaltos, estupros, homicídios e etc. A mídia, que tem um papel importantíssimo sobre esses diálogos, leva ao espetáculo as tragédias afim de um aumento em sua audiência.
Dentro da "sociedade do espetáculo" - termo cunhado por Guy Debord -, a mídia com seus telejornais, filmes e novelas geram, de certa forma, entretenimento ao seu público por meio das fatalidades ocorridas, dessensibilizando e naturalizando seres-humanos diante da violência. Os mortos ou violados não são a atração principal nessas notícias, pelo contrário, os agressores de horrendos comportamentos "ganham" o papel principal.
A lógica capitalista segundo a Escola de Frankfurt, sempre tende a utilizar-se de todos os meios para gerar lucros, sendo indústria cultural uma delas. Essa problemática se faz necessária quando é notável que a ética já não é vista como necessária em controles midiáticos, onde o dinheiro é o motivo principal da mesma e já não há responsabilidade com o veredicto da notícia.
Percebe-se então a instalação de um medo ocasionado pelo sensacionalismo, onde leva a população a sentir preocupações de andar nas ruas, de utilizar-se de transporte público, mas algo ainda pior acontece: a replicação da violência em sua vivência. O ser-humano quando é estimulado cotidianamente a imagens fortes e temáticas sobre a violência, tende a naturaliza-los e até mesmo replicá-los. Mesmo que teoricamente entenda ser errado, o inconsciente não responde dessa forma e os hábitos culturais são dessa forma construídos, já defendia Sigmund Freud e Adorno Horkheimer.
O Ministério da Cultura, juntamente com o Ministério da Justiça deveriam então estabelecer leis no reforçamento da ética jornalística primeiramente fortalecendo uma rigorosidade na aplicação da mesma e, também, a possibilidade de repensar novos modelos de entretenimento sem que haja recorrentemente imagens de violência .Para uma mudança de nível médio a longo prazo desse problema, se faz necessário a conscientização da população através da educação, pois é por meio dela que os indivíduos se localizam em seu ambiente sócio-politico-cultural e não seriam facilmente influenciados e nem alienados.
Dentro da "sociedade do espetáculo" - termo cunhado por Guy Debord -, a mídia com seus telejornais, filmes e novelas geram, de certa forma, entretenimento ao seu público por meio das fatalidades ocorridas, dessensibilizando e naturalizando seres-humanos diante da violência. Os mortos ou violados não são a atração principal nessas notícias, pelo contrário, os agressores de horrendos comportamentos "ganham" o papel principal.
A lógica capitalista segundo a Escola de Frankfurt, sempre tende a utilizar-se de todos os meios para gerar lucros, sendo indústria cultural uma delas. Essa problemática se faz necessária quando é notável que a ética já não é vista como necessária em controles midiáticos, onde o dinheiro é o motivo principal da mesma e já não há responsabilidade com o veredicto da notícia.
Percebe-se então a instalação de um medo ocasionado pelo sensacionalismo, onde leva a população a sentir preocupações de andar nas ruas, de utilizar-se de transporte público, mas algo ainda pior acontece: a replicação da violência em sua vivência. O ser-humano quando é estimulado cotidianamente a imagens fortes e temáticas sobre a violência, tende a naturaliza-los e até mesmo replicá-los. Mesmo que teoricamente entenda ser errado, o inconsciente não responde dessa forma e os hábitos culturais são dessa forma construídos, já defendia Sigmund Freud e Adorno Horkheimer.
O Ministério da Cultura, juntamente com o Ministério da Justiça deveriam então estabelecer leis no reforçamento da ética jornalística primeiramente fortalecendo uma rigorosidade na aplicação da mesma e, também, a possibilidade de repensar novos modelos de entretenimento sem que haja recorrentemente imagens de violência .Para uma mudança de nível médio a longo prazo desse problema, se faz necessário a conscientização da população através da educação, pois é por meio dela que os indivíduos se localizam em seu ambiente sócio-politico-cultural e não seriam facilmente influenciados e nem alienados.
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Thalita Cabral
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