Redação #1177
A música brasileira possui peculiaridades que trazem uma identidade forte ao país. A mistura diversificada de povos e culturas nos trouxe um vasto arsenal para criação de ritmos inovadores jamais encontrados mundo afora como, por exemplo: o samba, o choro, a bossa nova, criados a partir de incrementos característicos às canções nacionais.
Porém, há algum tempo as atividades culturais no mundo capitalista tem se tornado uma prática comercial. Atualmente os artistas do ramo musical vêm sido gerados por sua imagem e não por suas interpretações e/ou composições. Visualizamos com facilidade a linguagem, a estrutura e a harmonia dentro das músicas gradativamente perdendo o seu valor qualitativo, e cada vez mais assumindo um caráter gerador de vendas. Há de se notar que a música perde seu valor como formador cultural girando em torno do lucro. Os compositores se preocupam muito mais em objetivar a produção, do que em trazer emoções ao ouvinte. Os principais hits da atual geração possuem uma fórmula para conquistar o público, aliados a grande mídia, que consiste em um refrão marcante, com uma temática sexualista cercado de um marketing adimensional. Sendo assim, um sucesso nacional, hoje, não é necessariamente um elemento representativo da cultura.
O que falta em nosso país são práticas que valorizem a música como forma de expressão e deve-se busca-las através do desenvolvimento destas na educação. Um grande passo rumo a esta popularização de sons com qualidade é o cumprimento da lei que exige um professor de música em todo colégio. Muitas vezes a falta de acesso além da mídia às composições, auxilia na alienação do gosto popular. A abertura de conhecimentos que um bom professor traz ao aluno, gera um senso crítico aguçado que tira as amarras que os meios de comunicação em massa nos coloca. Dessa forma, contribui-se para a destruição da visão de indústria musical e construção da expressão artística.
Porém, há algum tempo as atividades culturais no mundo capitalista tem se tornado uma prática comercial. Atualmente os artistas do ramo musical vêm sido gerados por sua imagem e não por suas interpretações e/ou composições. Visualizamos com facilidade a linguagem, a estrutura e a harmonia dentro das músicas gradativamente perdendo o seu valor qualitativo, e cada vez mais assumindo um caráter gerador de vendas. Há de se notar que a música perde seu valor como formador cultural girando em torno do lucro. Os compositores se preocupam muito mais em objetivar a produção, do que em trazer emoções ao ouvinte. Os principais hits da atual geração possuem uma fórmula para conquistar o público, aliados a grande mídia, que consiste em um refrão marcante, com uma temática sexualista cercado de um marketing adimensional. Sendo assim, um sucesso nacional, hoje, não é necessariamente um elemento representativo da cultura.
O que falta em nosso país são práticas que valorizem a música como forma de expressão e deve-se busca-las através do desenvolvimento destas na educação. Um grande passo rumo a esta popularização de sons com qualidade é o cumprimento da lei que exige um professor de música em todo colégio. Muitas vezes a falta de acesso além da mídia às composições, auxilia na alienação do gosto popular. A abertura de conhecimentos que um bom professor traz ao aluno, gera um senso crítico aguçado que tira as amarras que os meios de comunicação em massa nos coloca. Dessa forma, contribui-se para a destruição da visão de indústria musical e construção da expressão artística.
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Renata Leticia Marques
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