Redação #120781
A escravização de negros no Brasil se iniciou em 1970 com a chegada dos chamados navios negreiros, que traziam milhões de escravos em condições precárias, em que muitos morriam no caminho. A ideia de hierarquia social, superiorização das classes pela cor de pele era uma das justificativas para o uso violento da mão de obra escrava. A continuidade de muitas concepções da época que persistiram, levaram a formação de uma sociedade com uma cultura em que o racismo, a intolerância são uma construção de longo tempo que gera conformidade e aceitação da sociedade brasileira em relação as suas práticas.
Em primeira análise vale-se ressaltar que as práticas de injúrias raciais ainda se fazem muito presente no cotidiano de muitos brasileiros, e se apresenta de diversas formas, como o acontecimento com o jogador Daniel Alves do Barcelona em que no meio do jogo, um torcedor da arquibancada jogou uma banana para o jogador; Como também o que aconteceu com a apresentadora do Jornal Nacional, Maju Coutinho que foi vítima de inúmeros comentários racistas ofendendo sua origem e cor de pele nas redes sociais. Ainda como também aconteceu no Rio De Janeiro, em 2014, quando um menino de 12 anos, que estava usando roupas do Candomblé, foi impedido de entrar em sua escola, pela diretora, por estar usando roupas "fora do padrão adequado". Assim, se constrói o cotidiano de muitos negros no Brasil, que são expostos a conviver com esse tipo de hábito da população brasileira, em uma luta diária pelos seus direitos.
Ademais, há ainda, a presente "ajuda" por parte de grande parte da sociedade para a persistência de práticas preconceituosas, como evidenciado num discurso pelo Presidente da fundação Palmares, Sérgio Camargo que diz: "O brasil tem racismo Nutella. Racismo real existe nos Estados Unidos. A negrada aqui reclama porque é imbecil e desinformada pela esquerda" . Logo, é um reflexo de um pensamento muito presente nos dias atuais, em que racismo não é reconhecido e assim não é denunciado, o que leva as práticas cada vez mais constantes. E vale-se dizer que esse pensamento condiz com o sociólogo Gilberto Freyre, precursor da ideia de democracia racial assim como também a convivência" harmônica" entre negros e brasileiros, concepção que é contrariada pelo sociólogo Florestan Fernandes, segundo para o qual a ideia da igualdade de raças no Brasil, ou seja, a "democracia racial " proposta, é um mito que deixa ainda mais o racismo brasileiro oculto.
Torna-se evidente, portanto, que a persistência de injúrias raciais está ligada a cultura intolerante desenvolvida desde o início da civilização brasileira, em que hábitos de 1970, não são arcaicos e nem ultrapassados, na verdade, são contínuos na história. Por isso, se faz de extrema importância que medidas concretas de âmbito governamental sejam tomadas para a aplicação das leis assim como sua fiscalização e que haja maior incentivo a denúncia. Além disso, é necessário que mais organizações sejam criadas em prol da proteção a cultura afro-descendente, e da população negra. Assim como também é dever da sociedade brasileira tomar consciência da importância das culturas que formaram o país, assim, gerar hábitos não de conformidade mas de indignação quanto a práticas de intolerância.
Em primeira análise vale-se ressaltar que as práticas de injúrias raciais ainda se fazem muito presente no cotidiano de muitos brasileiros, e se apresenta de diversas formas, como o acontecimento com o jogador Daniel Alves do Barcelona em que no meio do jogo, um torcedor da arquibancada jogou uma banana para o jogador; Como também o que aconteceu com a apresentadora do Jornal Nacional, Maju Coutinho que foi vítima de inúmeros comentários racistas ofendendo sua origem e cor de pele nas redes sociais. Ainda como também aconteceu no Rio De Janeiro, em 2014, quando um menino de 12 anos, que estava usando roupas do Candomblé, foi impedido de entrar em sua escola, pela diretora, por estar usando roupas "fora do padrão adequado". Assim, se constrói o cotidiano de muitos negros no Brasil, que são expostos a conviver com esse tipo de hábito da população brasileira, em uma luta diária pelos seus direitos.
Ademais, há ainda, a presente "ajuda" por parte de grande parte da sociedade para a persistência de práticas preconceituosas, como evidenciado num discurso pelo Presidente da fundação Palmares, Sérgio Camargo que diz: "O brasil tem racismo Nutella. Racismo real existe nos Estados Unidos. A negrada aqui reclama porque é imbecil e desinformada pela esquerda" . Logo, é um reflexo de um pensamento muito presente nos dias atuais, em que racismo não é reconhecido e assim não é denunciado, o que leva as práticas cada vez mais constantes. E vale-se dizer que esse pensamento condiz com o sociólogo Gilberto Freyre, precursor da ideia de democracia racial assim como também a convivência" harmônica" entre negros e brasileiros, concepção que é contrariada pelo sociólogo Florestan Fernandes, segundo para o qual a ideia da igualdade de raças no Brasil, ou seja, a "democracia racial " proposta, é um mito que deixa ainda mais o racismo brasileiro oculto.
Torna-se evidente, portanto, que a persistência de injúrias raciais está ligada a cultura intolerante desenvolvida desde o início da civilização brasileira, em que hábitos de 1970, não são arcaicos e nem ultrapassados, na verdade, são contínuos na história. Por isso, se faz de extrema importância que medidas concretas de âmbito governamental sejam tomadas para a aplicação das leis assim como sua fiscalização e que haja maior incentivo a denúncia. Além disso, é necessário que mais organizações sejam criadas em prol da proteção a cultura afro-descendente, e da população negra. Assim como também é dever da sociedade brasileira tomar consciência da importância das culturas que formaram o país, assim, gerar hábitos não de conformidade mas de indignação quanto a práticas de intolerância.
Carregando as redações...
Aguarde um momento...
Louise Valente Santos
-