Redação #121767
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Previsão: 05/06/2020
Previsão: 05/06/2020
No livro ?Os sofrimentos do jovem Werther?, escrita por Goethe, o protagonista comete suicídio por conta de uma desilusão amorosa.Após a publicação em 1779, teria ocorrido na Europa uma onda de suicídios que foi associada a influencia do personagem, fenômeno conhecido como ?Efeito Werther?. Ainda que date de séculos passados,a problemática do autocídio entre jovens persiste intrinsecamente na realidade brasileira, seja pela inércia do Governo , seja isenção do corpo social.
A príncipio, convém ressaltar a incúria do Poder Público em solucionar os imbróglios sociais. Nesse sentido, de acordo com o filosofo Michel Foucault, ?tudo é politizável?, ou seja, pode tornar-se político. Desse modo, depreende-se que os investimentos públicos voltados para possibilitar o acesso a um atendimento público especializado, aliado a falta de educadores preparados para lidar com o impasse, evidencia a inoperância governamental em tratar o autocídio como problema de saúde pública.
Mormente, é relevante destacar o despreparo do corpo social em solucionar o empecilho. Segundo Émile Durkheim,sociólogo francês, o suicídio é resultado do meio social que circunda o ser. Consoante, as opressões sociais, como o bullying e a homofobia, demonstram que o assunto não deve ser tratado de forma individual. Dessa forma, a isenção da sociedade em discutir e tratar sobre o assunto, legalizam o tema como tabu contribuindo com ausência de vínculos que forneçam acolhimento ao sujeito e sua tristeza.
Diante desses impasses, é imprescindível que o Tribunal de Contas da União direcione capital que, por intermédio do Ministério da Saúde,será revertido em suporte para as vítimas de distúrbios psiquiátricos , através da criação de centros de acolhimento especializados, a fim de diminuir os fatores que possam ocasionar o suicídio.Paralelamente,a escola, por meio de palestras com profissionais qualificados que auxiliarão sobre dúvidas do tema, deve tratar esse assunto de forma responsáve e social,visando encarar como problema de saúde pública.Assim, a partir da efetivação das medidas citadas, o suicídio torna-se-á um elemento literário, e não literal.
A príncipio, convém ressaltar a incúria do Poder Público em solucionar os imbróglios sociais. Nesse sentido, de acordo com o filosofo Michel Foucault, ?tudo é politizável?, ou seja, pode tornar-se político. Desse modo, depreende-se que os investimentos públicos voltados para possibilitar o acesso a um atendimento público especializado, aliado a falta de educadores preparados para lidar com o impasse, evidencia a inoperância governamental em tratar o autocídio como problema de saúde pública.
Mormente, é relevante destacar o despreparo do corpo social em solucionar o empecilho. Segundo Émile Durkheim,sociólogo francês, o suicídio é resultado do meio social que circunda o ser. Consoante, as opressões sociais, como o bullying e a homofobia, demonstram que o assunto não deve ser tratado de forma individual. Dessa forma, a isenção da sociedade em discutir e tratar sobre o assunto, legalizam o tema como tabu contribuindo com ausência de vínculos que forneçam acolhimento ao sujeito e sua tristeza.
Diante desses impasses, é imprescindível que o Tribunal de Contas da União direcione capital que, por intermédio do Ministério da Saúde,será revertido em suporte para as vítimas de distúrbios psiquiátricos , através da criação de centros de acolhimento especializados, a fim de diminuir os fatores que possam ocasionar o suicídio.Paralelamente,a escola, por meio de palestras com profissionais qualificados que auxiliarão sobre dúvidas do tema, deve tratar esse assunto de forma responsáve e social,visando encarar como problema de saúde pública.Assim, a partir da efetivação das medidas citadas, o suicídio torna-se-á um elemento literário, e não literal.
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Vivianne da Silva Carvalho
Teresina - PI