Redação #12665
O escritor, Stan Lee criador dos ''X-men'' trouxe aos quadrinhos um colossal refúgio para aqueles que eram vistos como loucos na sociedade: A escola do professor Xavier onde, todos tinham a disposição um tratamento adequado. Fora dos gibis, esta não é uma realidade encontrada no mundo, no qual o órgão da Organização das Nações Unidas (ONU) revela que, entre 75% e 85% da população mundial que sofre desses males, não tem acesso a tratamento adequado, tornando necessário administrar, combater e resolver tais impasses na vida de quem sofre com problemas mentais.
A herança histórico-cultural é a principal responsável pela manutenção de um tratamento inadequado para aqueles que sofrem de doenças mentais. Isso decorre do século XVII, onde a loucura era um status de exclusão, no qual, hospitais de internamento para 'loucos' não tinham por finalidade, curar ou tratar os internados. Sua motivação médica era nula e o objetivo de sua existência era enclausurar aquilo que a sociedade não queria ver e não poderia lidar a olho nu. O corpo social, então por tender a incorporar as estruturas sociais de sua época, conforme defendeu o sociólogo Pierre Bourdieu, naturalizou esta ideia e passou a reproduzir o pensamento de que eles eram seres desprezíveis. Lamentavelmente, a segregação de doentes mentais persiste nos dias atuais e é empregado logo na infância através de, por exemplo, o modelo pedagógico adotado nas escolas que ao invés de ensinar valores éticos e morais básicos que devem nortear todas as relações interpessoais, ensina apenas conteúdos que serão cobrados em provas. Por consequência disso, as crianças inferiorizam, naturalizam e reproduzem o preconceito ao longo da vida.
Desse modo, em vista desse despreparo é importante ressaltar o que o sociólogo Emile Durkheim relatou como sendo a finalidade encontrada por seus sofredores, no seu livro, ''O suicídio'' ele mostra que o autoextermínio não é um fator pessoal, mas sim social, ou seja muitos dos que praticam esse ato é impulsionado pela negligência da população. Dessa maneira, a ausência de debates, locais de apoio e o despreparo da sociedade em lidar com esses assuntos acaba por potencializar o problema que muitas vezes é gerado pela pressão do dia a dia.
Urge, portanto que indivíduos e instituições públicas cooperem para mitigar os problemas encontrados no tratamento para aqueles que possuem doenças mentais. Cabe a estrutura midiática, informar por meio de comerciais federais a maneira de ajudar o sofredor dessas doenças, assim a população será um agente positivo e não um impulsionador. Somado a isso o ministério da saúde deve aumentar o numero de psicólogos para que estes tenham ajuda especializada. Ademais, cabe ao Ministério da Educação promover, palestras nas escolas com a presença de psicólogos, a necessidade dos pequenos respeitarem aqueles que possuam alguma dessas doenças. Assim, observada a ação conjunta, alçará um tratamento eficaz.
A herança histórico-cultural é a principal responsável pela manutenção de um tratamento inadequado para aqueles que sofrem de doenças mentais. Isso decorre do século XVII, onde a loucura era um status de exclusão, no qual, hospitais de internamento para 'loucos' não tinham por finalidade, curar ou tratar os internados. Sua motivação médica era nula e o objetivo de sua existência era enclausurar aquilo que a sociedade não queria ver e não poderia lidar a olho nu. O corpo social, então por tender a incorporar as estruturas sociais de sua época, conforme defendeu o sociólogo Pierre Bourdieu, naturalizou esta ideia e passou a reproduzir o pensamento de que eles eram seres desprezíveis. Lamentavelmente, a segregação de doentes mentais persiste nos dias atuais e é empregado logo na infância através de, por exemplo, o modelo pedagógico adotado nas escolas que ao invés de ensinar valores éticos e morais básicos que devem nortear todas as relações interpessoais, ensina apenas conteúdos que serão cobrados em provas. Por consequência disso, as crianças inferiorizam, naturalizam e reproduzem o preconceito ao longo da vida.
Desse modo, em vista desse despreparo é importante ressaltar o que o sociólogo Emile Durkheim relatou como sendo a finalidade encontrada por seus sofredores, no seu livro, ''O suicídio'' ele mostra que o autoextermínio não é um fator pessoal, mas sim social, ou seja muitos dos que praticam esse ato é impulsionado pela negligência da população. Dessa maneira, a ausência de debates, locais de apoio e o despreparo da sociedade em lidar com esses assuntos acaba por potencializar o problema que muitas vezes é gerado pela pressão do dia a dia.
Urge, portanto que indivíduos e instituições públicas cooperem para mitigar os problemas encontrados no tratamento para aqueles que possuem doenças mentais. Cabe a estrutura midiática, informar por meio de comerciais federais a maneira de ajudar o sofredor dessas doenças, assim a população será um agente positivo e não um impulsionador. Somado a isso o ministério da saúde deve aumentar o numero de psicólogos para que estes tenham ajuda especializada. Ademais, cabe ao Ministério da Educação promover, palestras nas escolas com a presença de psicólogos, a necessidade dos pequenos respeitarem aqueles que possuam alguma dessas doenças. Assim, observada a ação conjunta, alçará um tratamento eficaz.
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João Pessoa - PB