Redação #12729
"Creio no direito à solidariedade e no dever de ser solidário", disse José Saramago, escritor português. No entanto, a sociedade brasileira parece falhar com esse dever ao longo dos anos. Essa carência é evidenciada no momento em que muitos brasileiros se recusam à proposta da doação de órgãos, por falta de informação. Nessa perspectiva, é válido analisar a carência de conhecimento e diálogo familiar como obstáculos para doação, bem como a má distribuição dos responsáveis pela coleta de órgãos.
Inicialmente, é necessário compreender que a falta de informação corrobora para o desconhecimento sobre a importância de doar órgãos. Isso porque as campanhas publicitárias não são frequentes e, sem uma maior divulgação à população , o número de doadores se faz menor do que a real demanda, tornando a doação um problema por escassez de informação. Com isso, a falta de conhecimento gera uma ausência de diálogo no âmbito familiar, o que interfere, diretamente, na decisão final dos familiares, por não saberem qual a vontade do parente. Uma forma de exemplificar é o pensamento proposto por Durkheim, sociólogo francês, em sua tese sofre solidariedade orgânica, o qual afirma que para o bom funcionamento do ser, é necessário que haja harmonia entre os indivíduos.
Ademais, é imprescindível admitir que a má distribuição das equipes de profissionais constitui um grande obstáculo para doação de órgãos. Tal fato ocorre porque apesar de existir uma grande quantidade de profissionais, a maioria fica concentrada nas regiões sul e sudeste do país, ocasionando um déficit nas demais regiões. Logo, nas regiões afetadas, há uma tendencia maior a não doação, o que acaba prejudicando a vida de muitos pacientes que se encontram na fila de espera. Prova disso são os dados divulgados pela Folha de São Paulo, o qual afirma que mais da metade das equipes de coleta se encontram no sul do país.
Compreende-se, portanto, que a ausência de informação e a disparidade na divisão das equipes têm causado grandes impactos negativos. Diante disso, o Ministério da Cultura, aliado ao Ministério da Educação, deve desenvolver campanhas midiáticas e publicitárias que visem incentivar a população a doar órgãos , e a praticar o diálogo familiar. Somado a isso, o Ministério da Saúde deve reavaliar a necessidade de cada região, através de dados estatísticos, e realocar as equipes coletadoras de acordo com a carência de cada local. Dessa forma, o número de voluntários aumentaria, os pacientes seriam ajudados e a solidariedade, proposta por Saramago, seria exercida.
Inicialmente, é necessário compreender que a falta de informação corrobora para o desconhecimento sobre a importância de doar órgãos. Isso porque as campanhas publicitárias não são frequentes e, sem uma maior divulgação à população , o número de doadores se faz menor do que a real demanda, tornando a doação um problema por escassez de informação. Com isso, a falta de conhecimento gera uma ausência de diálogo no âmbito familiar, o que interfere, diretamente, na decisão final dos familiares, por não saberem qual a vontade do parente. Uma forma de exemplificar é o pensamento proposto por Durkheim, sociólogo francês, em sua tese sofre solidariedade orgânica, o qual afirma que para o bom funcionamento do ser, é necessário que haja harmonia entre os indivíduos.
Ademais, é imprescindível admitir que a má distribuição das equipes de profissionais constitui um grande obstáculo para doação de órgãos. Tal fato ocorre porque apesar de existir uma grande quantidade de profissionais, a maioria fica concentrada nas regiões sul e sudeste do país, ocasionando um déficit nas demais regiões. Logo, nas regiões afetadas, há uma tendencia maior a não doação, o que acaba prejudicando a vida de muitos pacientes que se encontram na fila de espera. Prova disso são os dados divulgados pela Folha de São Paulo, o qual afirma que mais da metade das equipes de coleta se encontram no sul do país.
Compreende-se, portanto, que a ausência de informação e a disparidade na divisão das equipes têm causado grandes impactos negativos. Diante disso, o Ministério da Cultura, aliado ao Ministério da Educação, deve desenvolver campanhas midiáticas e publicitárias que visem incentivar a população a doar órgãos , e a praticar o diálogo familiar. Somado a isso, o Ministério da Saúde deve reavaliar a necessidade de cada região, através de dados estatísticos, e realocar as equipes coletadoras de acordo com a carência de cada local. Dessa forma, o número de voluntários aumentaria, os pacientes seriam ajudados e a solidariedade, proposta por Saramago, seria exercida.
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Amanda Caroline da Silva
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