Redação #13076
Do ponto de vista eclesiástico, durante o período medieval, loucura e melancolia estavam associadas a possessões demoníacas, fato que influenciou o entendimento sobre doenças mentais. Atualmente, a compreensão acerca de transtornos desse gênero está mais humanizada, e já há formas eficazes de tratamento. Todavia, debater sobre isso ainda é um grande tabu, haja vista a onda de desinformação e os estigmas sociais que cercam tal abordagem.
Em primeiro plano, convém destacar que, mesmo com a atual facilidade de acesso a qualquer tipo de informação, o conhecimento conciso sobre a temática ainda está longe do alcance popular. Assim, as desinformações contribuem para dois infortúnios: diagnósticos equivocados, como quando confundem tristeza e depressão; e preconceitos que descreditam a relevância desses transtornos enquanto patologias, como acontece com as associações de depressão a preguiça ou frescura. Nesse contexto, sair do quadro que coloca o Brasil como líder em transtornos de ansiedade e quinto no ranking de depressão (segundo a OMS) é um grande desafio, pois requer o diálogo entre meio científico e sociedade.
Além disso, no líquido cenário da vida moderna, a falta de empatia configura um empecilho para a inclusão de pessoas com distúrbios mentais e, consequentemente, para a efetivação dos tratamentos. Isto é, em geral, bons resultados na psicoterapia requerem apoio e incentivo da família e das amizades, contudo, o individualismo que circunda a contemporaneidade torna o ideal humanitário cada vez mais raro. Nesse sentido, ao apontar a ética da alteridade como único caminho para uma sociedade mais humana e solidária, o filósofo Lévinas previu despretensiosamente a direção que os brasileiros devem tomar, os quais, evidentemente, se encontram na contramão.
É inequívoca, portanto, a necessidade de romper os entraves entorno dos transtornos mentais. Para isso, cabe aos profissionais e pesquisadores da área tornarem o conhecimento sobre tais doenças acessível à população. Isso deve ser feito por meio de vídeos e ilustrações, com linguagem verbal simples, a serem circulados na mídia televisiva e nas redes sociais, a fim de evitar diagnósticos errados e desmistificar os preconceitos. Ademais, as escolas, com o apoio do Ministério da Saúde, devem fomentar o debate entre docentes, discentes e familiares em rodas de conversa, com o fito de incitar a responsabilidade social. Desse modo, almeja-se a construção de uma nova abordagem sobre as patologias mentais.
Em primeiro plano, convém destacar que, mesmo com a atual facilidade de acesso a qualquer tipo de informação, o conhecimento conciso sobre a temática ainda está longe do alcance popular. Assim, as desinformações contribuem para dois infortúnios: diagnósticos equivocados, como quando confundem tristeza e depressão; e preconceitos que descreditam a relevância desses transtornos enquanto patologias, como acontece com as associações de depressão a preguiça ou frescura. Nesse contexto, sair do quadro que coloca o Brasil como líder em transtornos de ansiedade e quinto no ranking de depressão (segundo a OMS) é um grande desafio, pois requer o diálogo entre meio científico e sociedade.
Além disso, no líquido cenário da vida moderna, a falta de empatia configura um empecilho para a inclusão de pessoas com distúrbios mentais e, consequentemente, para a efetivação dos tratamentos. Isto é, em geral, bons resultados na psicoterapia requerem apoio e incentivo da família e das amizades, contudo, o individualismo que circunda a contemporaneidade torna o ideal humanitário cada vez mais raro. Nesse sentido, ao apontar a ética da alteridade como único caminho para uma sociedade mais humana e solidária, o filósofo Lévinas previu despretensiosamente a direção que os brasileiros devem tomar, os quais, evidentemente, se encontram na contramão.
É inequívoca, portanto, a necessidade de romper os entraves entorno dos transtornos mentais. Para isso, cabe aos profissionais e pesquisadores da área tornarem o conhecimento sobre tais doenças acessível à população. Isso deve ser feito por meio de vídeos e ilustrações, com linguagem verbal simples, a serem circulados na mídia televisiva e nas redes sociais, a fim de evitar diagnósticos errados e desmistificar os preconceitos. Ademais, as escolas, com o apoio do Ministério da Saúde, devem fomentar o debate entre docentes, discentes e familiares em rodas de conversa, com o fito de incitar a responsabilidade social. Desse modo, almeja-se a construção de uma nova abordagem sobre as patologias mentais.
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Layane Victoria Ananias da Silva
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