Redação #1347
Nos últimos anos, no Brasil, tem se observado um número crescente de moradores de rua. Infelizmente, esses cidadãos menos favorecidos muitas vezes são alvos de críticas pejorativas. São privados de uma consideração humanitária quando analisado o porquê da sua atual situação. Muitos moradores de rua foram desprovidos de estabilidade familiar, passaram fome, frio e medo quando crianças, sofreram abuso sexual, talvez por parte até mesmo de pessoas próximas a eles, da família, muitas vezes foram escravizados em fazendas clandestinas de trabalho forçado, e quando não são escravos de outro homem, são escravos da bebida e das drogas. São muitas as origens que levam a um ser humano acabar se entregando à mercê do mundo.
A sociedade como um todo também tem certa medida de culpa e responsabilidade para com estes anônimos sofredores. A garantia de uma vida digna para todos carece do um cumprimento abrangente, onde não desqualifique nossos moradores de rua como merecedores deste. Essas pessoas, ao contrário do que muitas vezes são taxados, na maioria dos casos, são pessoas boas, generosas, de bom coração. Quando ouvidas, não refreiam-se de exclamar seus profundos arrependimentos de pertencerem a esta vida suja e solitária. Não cansam-se de agradecer aos cidadãos que já, mesmo que pouco, os ajudaram com comida, agasalho ou mesmo por dar alguns minutos de seu tempo para conversar com eles.
Uma nação dificilmente conseguirá exterminar a situações destas pessoas, pois os custos para isso seriam muito altos, e seriam considerados mais apropriados para o fim de construir novos hospitais e escolas, ou mesmo ressarcir a dívida interna. Mas um povo que possui estes cidadãos anônimos, com suas histórias, suas experiencias e seu bom humor, não tem um problema. Uma nação que os respeita e quando pode, os ajuda, tem tesouros nas ruas, vigilantes sempre apostos, guardas comunitários, vigias do bem estar comum.
Por isso, quando uma sociedade taxa tal indivíduo como não merecedor de seus direitos básicos como moradia, educação e saúde, inegavelmente ela dá as costas também ao seu futuro. É do senso comum que as ações de hoje refletem no amanhã. Assim, fazer o bem sem importar a quem, hoje, também nos garantirá um futuro digno. A solução para estas pessoas, talvez não seja ter um teto sobre suas cabeças, ou um chuveiro com água quente, pois muitos, mesmo morando na rua, tem tais suprimentos, mas o mais importante, e que qualquer um de nós pode fazer para ajudar essas jóias vivas a ter dignidade, é tratá-los com tal dignidade, punir adequadamente quem não o faz e ajudá-los como pudermos, sempre que pudermos. Além disso, o governo pode ter o papel principal na reinserção destes indivíduos na comunidade por agilizar o seu processo de recuperação de documentos pessoais, uma vez que dificilmente ainda terão em mãos as folhas de papel que comprovam sua existência, visto que são várias vezes vítimas de roubos, ou quando não é o caso, a própria chuva que enfrentam nas frias madrugadas podem dissolver seu comprovante de cidadania. Cuidar destas pessoas é cuidar de nós mesmos, isso nos torna o que a nossa própria natureza nos rotula, "humanos". Vamos então exercer nossa humanidade, nosso altruísmo, nosso amor.
A sociedade como um todo também tem certa medida de culpa e responsabilidade para com estes anônimos sofredores. A garantia de uma vida digna para todos carece do um cumprimento abrangente, onde não desqualifique nossos moradores de rua como merecedores deste. Essas pessoas, ao contrário do que muitas vezes são taxados, na maioria dos casos, são pessoas boas, generosas, de bom coração. Quando ouvidas, não refreiam-se de exclamar seus profundos arrependimentos de pertencerem a esta vida suja e solitária. Não cansam-se de agradecer aos cidadãos que já, mesmo que pouco, os ajudaram com comida, agasalho ou mesmo por dar alguns minutos de seu tempo para conversar com eles.
Uma nação dificilmente conseguirá exterminar a situações destas pessoas, pois os custos para isso seriam muito altos, e seriam considerados mais apropriados para o fim de construir novos hospitais e escolas, ou mesmo ressarcir a dívida interna. Mas um povo que possui estes cidadãos anônimos, com suas histórias, suas experiencias e seu bom humor, não tem um problema. Uma nação que os respeita e quando pode, os ajuda, tem tesouros nas ruas, vigilantes sempre apostos, guardas comunitários, vigias do bem estar comum.
Por isso, quando uma sociedade taxa tal indivíduo como não merecedor de seus direitos básicos como moradia, educação e saúde, inegavelmente ela dá as costas também ao seu futuro. É do senso comum que as ações de hoje refletem no amanhã. Assim, fazer o bem sem importar a quem, hoje, também nos garantirá um futuro digno. A solução para estas pessoas, talvez não seja ter um teto sobre suas cabeças, ou um chuveiro com água quente, pois muitos, mesmo morando na rua, tem tais suprimentos, mas o mais importante, e que qualquer um de nós pode fazer para ajudar essas jóias vivas a ter dignidade, é tratá-los com tal dignidade, punir adequadamente quem não o faz e ajudá-los como pudermos, sempre que pudermos. Além disso, o governo pode ter o papel principal na reinserção destes indivíduos na comunidade por agilizar o seu processo de recuperação de documentos pessoais, uma vez que dificilmente ainda terão em mãos as folhas de papel que comprovam sua existência, visto que são várias vezes vítimas de roubos, ou quando não é o caso, a própria chuva que enfrentam nas frias madrugadas podem dissolver seu comprovante de cidadania. Cuidar destas pessoas é cuidar de nós mesmos, isso nos torna o que a nossa própria natureza nos rotula, "humanos". Vamos então exercer nossa humanidade, nosso altruísmo, nosso amor.
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Sara Tavares
Mogi Guaçu - SP