Redação #1405
Título: Mobilidade Urbana no Brasil no Século XXI
28/09/2016
Salto para o futuro
Nos anos de 1950, a partir do governo do presidente Juscelino Kubitschek, o Brasil assistiu à entrada de empresas do ramo automobilístico em seu território. As propagandas estatais da época demonstram que, ao incentivar o modelo rodoviário de transporte, essa discussão econômica afetaria profundamente as vidas da população brasileira de gerações vindouras. Hoje, a mobilidade urbana é um grande desafio a ser enfrentado pelo país. Nesse sentido, o elevado tempo de deslocamento, atrelado à políticas de não priorização dos transportes de massa, ajudam a explicar a atual imobilidade das metrópoles.
Em primeiro lugar, vale destacar o deslocamento diário das populações periféricas rumo às metrópoles. Segundo dados do jornal “O Dia”, o tempo perdido nos engarrafamentos triplicou nos últimos anos e esse problema tende a aumentar, pois com o reajuste constante do preço das passagens e a ineficácia do transporte público se torna cada vez mais vantajoso sair de casa no conforto de um automóvel próprio. Acresce-se ainda, a conurbação, fenômeno urbano que ocorre quando duas ou mais cidades se desenvolvem uma ao lado da outra, que aumenta de forma exponencial o tempo perdido no trânsito e torna precário os serviços urbanos.
Em segundo lugar, observa-se a falta de prioridade dos transportes de massa, tendo em vista a precariedade do sistema de transporte urbano em várias cidades do Brasil, incorporada à falta de investimento em meios de transporte modais como: metrô, trens e barcas. O investimento em diferentes meios de deslocamento, além de diminuir o tempo de viagem ajuda, também, a reduzir a emissão de gases poluentes no meio ambiente que, por sua vez, contribui para a realização de uma das promessas da RIO+20, o desenvolvimento sustentável.
Portanto, para que o movimento pendular, realizado por trabalhadores que moram em uma cidade e residem em outra, se torne cada vez mais eficaz é necessário que o Ministério das Cidades (MCidades), em conjunto com a iniciativa privada façam investimentos no sistema modal de transporte, facilitando a integração entre as diferentes partes do país. Além disso, cabe ao governo de cada estado estudar se há utilidade ou não do rodízio de placas, para que se estimule a utilização do transporte público. É papel da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) a criação de normas que regulamentem, de forma apropriada, a questão da mobilidade urbana, propondo debates com profissionais especializados na área, pois só assim daremos um salto para o futuro.
Nos anos de 1950, a partir do governo do presidente Juscelino Kubitschek, o Brasil assistiu à entrada de empresas do ramo automobilístico em seu território. As propagandas estatais da época demonstram que, ao incentivar o modelo rodoviário de transporte, essa discussão econômica afetaria profundamente as vidas da população brasileira de gerações vindouras. Hoje, a mobilidade urbana é um grande desafio a ser enfrentado pelo país. Nesse sentido, o elevado tempo de deslocamento, atrelado à políticas de não priorização dos transportes de massa, ajudam a explicar a atual imobilidade das metrópoles.
Em primeiro lugar, vale destacar o deslocamento diário das populações periféricas rumo às metrópoles. Segundo dados do jornal “O Dia”, o tempo perdido nos engarrafamentos triplicou nos últimos anos e esse problema tende a aumentar, pois com o reajuste constante do preço das passagens e a ineficácia do transporte público se torna cada vez mais vantajoso sair de casa no conforto de um automóvel próprio. Acresce-se ainda, a conurbação, fenômeno urbano que ocorre quando duas ou mais cidades se desenvolvem uma ao lado da outra, que aumenta de forma exponencial o tempo perdido no trânsito e torna precário os serviços urbanos.
Em segundo lugar, observa-se a falta de prioridade dos transportes de massa, tendo em vista a precariedade do sistema de transporte urbano em várias cidades do Brasil, incorporada à falta de investimento em meios de transporte modais como: metrô, trens e barcas. O investimento em diferentes meios de deslocamento, além de diminuir o tempo de viagem ajuda, também, a reduzir a emissão de gases poluentes no meio ambiente que, por sua vez, contribui para a realização de uma das promessas da RIO+20, o desenvolvimento sustentável.
Portanto, para que o movimento pendular, realizado por trabalhadores que moram em uma cidade e residem em outra, se torne cada vez mais eficaz é necessário que o Ministério das Cidades (MCidades), em conjunto com a iniciativa privada façam investimentos no sistema modal de transporte, facilitando a integração entre as diferentes partes do país. Além disso, cabe ao governo de cada estado estudar se há utilidade ou não do rodízio de placas, para que se estimule a utilização do transporte público. É papel da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) a criação de normas que regulamentem, de forma apropriada, a questão da mobilidade urbana, propondo debates com profissionais especializados na área, pois só assim daremos um salto para o futuro.
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Demetrius Carvalho
Magé - RJ