Redação #15004
Título: As desvantagens de ser invisível e não ultrapassar os muros
02/11/2018
No avançar do século XXI, o Brasil ainda tem que lidar com um problema já superado por diversos países no mundo: a questão dos moradores de rua em todo o país, problema intensificado ao longo do tempo, muito em parte pelo descaso do poder público e desdém da população em geral. A invisibilidade nesse caso não é um superpoder, mas sim um mal que denuncia a crescente desigualdade social no país. É como se existissem muros que esses indivíduos têm que escalar para conseguir o mínimo, mas em seguida se deparam com abismos em que parece ser impossível chegar ao outro lado.
Embora exista uma Constituição Federal que defina moradia como direito fundamental , a realidade brasileira é bem diferente. O que há, atualmente, é um padrão de pobreza, injustiça e desigualdade, fatores que podem ser entendidos através da análise histórico-social do Brasil, em que, desde períodos pós abolicionismo, houve segregação da população pobre, antes escrava, cujo destino foram as ruas ou lugares sem qualquer infraestrutura, à margem de uma sociedade cada vez maior e mais rica.
Passados dois séculos, os desafios diante dessa problemática perduram, aliados à falta de políticas públicas por parte do Estado que contribuam com oportunidades e consigam sanar o desequilíbrio social, que faz com que essas pessoas vivam em tamanha vulnerabilidade e sem perspectiva de mudança. O filósofo e religioso Padre Antônio Vieira disse que "sem igualdade e igualdade com todos, não há paz." Partindo dessa verdade, urge a importância de se fazer políticas públicas eficazes para a população de rua, através do estudo e emprego, garantindo capacitação e independência, pontos determinantes para que haja o sentimento de pertencer a uma sociedade.
Portanto, deve o Estado garantir e fiscalizar o cumprimento da CF, oferecendo saúde e educação, realizando parcerias com instituições de ensino superior e técnico e empresas privadas, a fim de incentivar a formação profissional e a inserção desses indivíduos no mercado de trabalho. Além disso, cabe ao Estado ainda investir na construção de moradias dignas e próprias para essas pessoas, ratificando sua participação e autonomia. Dessa forma, derrubando os muros invisíveis e construindo-se pontes sobre os inúmeros abismos, a igualdade no Brasil tornar-se-á, enfim, possível.
Embora exista uma Constituição Federal que defina moradia como direito fundamental , a realidade brasileira é bem diferente. O que há, atualmente, é um padrão de pobreza, injustiça e desigualdade, fatores que podem ser entendidos através da análise histórico-social do Brasil, em que, desde períodos pós abolicionismo, houve segregação da população pobre, antes escrava, cujo destino foram as ruas ou lugares sem qualquer infraestrutura, à margem de uma sociedade cada vez maior e mais rica.
Passados dois séculos, os desafios diante dessa problemática perduram, aliados à falta de políticas públicas por parte do Estado que contribuam com oportunidades e consigam sanar o desequilíbrio social, que faz com que essas pessoas vivam em tamanha vulnerabilidade e sem perspectiva de mudança. O filósofo e religioso Padre Antônio Vieira disse que "sem igualdade e igualdade com todos, não há paz." Partindo dessa verdade, urge a importância de se fazer políticas públicas eficazes para a população de rua, através do estudo e emprego, garantindo capacitação e independência, pontos determinantes para que haja o sentimento de pertencer a uma sociedade.
Portanto, deve o Estado garantir e fiscalizar o cumprimento da CF, oferecendo saúde e educação, realizando parcerias com instituições de ensino superior e técnico e empresas privadas, a fim de incentivar a formação profissional e a inserção desses indivíduos no mercado de trabalho. Além disso, cabe ao Estado ainda investir na construção de moradias dignas e próprias para essas pessoas, ratificando sua participação e autonomia. Dessa forma, derrubando os muros invisíveis e construindo-se pontes sobre os inúmeros abismos, a igualdade no Brasil tornar-se-á, enfim, possível.
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Heloyse Sotero
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