Redação #15624
Título: Sem Título
05/11/2018
Na obra 1984 do escritor George Orwell, as decisões eram manipuladas pelo governo totalitário daquela sociedade. Estabelecendo um paralelo com o contexto atual, a internet atua de maneira semelhante. Assim, vê-se que os indivíduos estão cada vez mais presos dentro de uma área de conforto com ideias similares às suas. Como consequência, o estímulo pela busca por novos interesses e pontos de vista não é concretizado, o que pode levar à alienação.
Desse modo, analisa-se a relação do mundo virtual com seus usuários. Essa rede online, ao se especializar cada vez mais nos gostos de quem a utiliza, gera a errônea sensação de que o restante dos internautas possuem opiniões convergentes às suas. Assim, empresas se utilizam dessa técnica para coagir os indivíduos em favor dos seus interesses, como foi o caso dos escândalos nas mais recentes eleições estadunidenses, onde anúncios em plataformas online eram expostos sobretudo a eleitores indecisos, influenciando em sua decisão.
Assim, os efeitos da problemática são danosos. A limitação da visão dos cidadãos nesse meio forma uma massa de indivíduos que se consideram donos de suas decisões quando, em muitos casos, estão apenas sofrendo influência daquilo que grupos comerciais propõem. É dessa forma que diversos produtos e ideias viram tendências online. No mundo contemporâneo, tudo está pautado no que é moda. Por sua vez, esta não surge espontaneamente, ainda que a internet passe essa sensação: tudo é baseado nos interesses daqueles que tem maior controle sobre esse meio.
Urge, portanto, que medidas de conscientização sejam tomadas para que a manipulação dos indivíduos por esse espaço seja minimizado. O Estado deve, em conjunto do poder midiático, divulgar propagandas por meio dos veículos de comunicação sobre o uso da internet na geração de anúncios personalizados e a necessidade de estar atento ao fato de que o mundo virtual não se resume ao que lhe é exposto. Como efeito, uma população mais ciente das manipulações virtuais será formada e, diferente do governo controlador do pensamento da sociedade fantasiada por Orwell, os indivíduos saberão plenamente os riscos daquela realidade e não se deixarão enganar.
Desse modo, analisa-se a relação do mundo virtual com seus usuários. Essa rede online, ao se especializar cada vez mais nos gostos de quem a utiliza, gera a errônea sensação de que o restante dos internautas possuem opiniões convergentes às suas. Assim, empresas se utilizam dessa técnica para coagir os indivíduos em favor dos seus interesses, como foi o caso dos escândalos nas mais recentes eleições estadunidenses, onde anúncios em plataformas online eram expostos sobretudo a eleitores indecisos, influenciando em sua decisão.
Assim, os efeitos da problemática são danosos. A limitação da visão dos cidadãos nesse meio forma uma massa de indivíduos que se consideram donos de suas decisões quando, em muitos casos, estão apenas sofrendo influência daquilo que grupos comerciais propõem. É dessa forma que diversos produtos e ideias viram tendências online. No mundo contemporâneo, tudo está pautado no que é moda. Por sua vez, esta não surge espontaneamente, ainda que a internet passe essa sensação: tudo é baseado nos interesses daqueles que tem maior controle sobre esse meio.
Urge, portanto, que medidas de conscientização sejam tomadas para que a manipulação dos indivíduos por esse espaço seja minimizado. O Estado deve, em conjunto do poder midiático, divulgar propagandas por meio dos veículos de comunicação sobre o uso da internet na geração de anúncios personalizados e a necessidade de estar atento ao fato de que o mundo virtual não se resume ao que lhe é exposto. Como efeito, uma população mais ciente das manipulações virtuais será formada e, diferente do governo controlador do pensamento da sociedade fantasiada por Orwell, os indivíduos saberão plenamente os riscos daquela realidade e não se deixarão enganar.
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Adriely Carvalho
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