Redação #3098
No livro intitulado "Capitães de areia", o escritor Jorge Amado retrata a vida de um grupo de menores abandonados que sobrevivem de furtos nas ruas de Salvador. Em análogo à ficção, vê-se a deliquência juvenil bastante intrínseca, hoje, na sociedade brasileira. Nessa perspectiva, muito se tem discutido acerca da redução da maioridade penal, uma medida inadequada, seja pela precariedade do sistema prisional brasileiro, seja pelo reflexo histórico.
A princípio, faz-se necessário analisar as implicações do sistema prisional, no Brasil. De acordo com o escritor Dotoiésvski, em "Crime e Castigo", é possível verificar o grau de civilização de uma sociedade visitando suas prisões. Entretanto, segundo dados do Sistema Carcerário Nacional, apenas 30% dos presidiários conseguem se reincidir no corpo social. Diante disso, depreende-se que seria um erro reduzir a maioridade jurídica, visto que uma vez inserido no contexto prisional, o jovem dificilmente conseguiria inserir-se na sociedade.
Soma-se, ainda, ao deficitário sistema reclusional, os problemas sociais advindos desde o Brasil colônia. Por esse ângulo, é possível afirmar que poucos sociólogos brasileiros negaram a forte desigualdade no país. Nesse enfoque, a precária educação brasileira, bem como a insuficiência de políticas públicas à parte da população são agentes estritamente relacionados ao crescente aumento da criminalidade juvenil, haja vista que essas são notórias características dos indivíduos marginalizados, já expostas nos perfis dos personagens de Jorge.
Frente a esse prisma, infere-se que a gravidade do problema social faz-se evidente, exigindo que certas medidas sejam adotadas a fim de amenizá-lo. Para tanto, é dever do Estado garantir, conforme a Constituição de 1988, uma educação de qualidade a todos, bem como de programas sociais e políticas públicas na escola- importante instituição educacional- com o intuito de conscientizar e informar os jovens acerca da criminalidade e seus impactos. Além disso, é imprescindível a atuação da família, instituição social formadora de caráter humano, no que tange à orientação de crianças e adolescentes sobre a deliquência juvenil. Somente assim a situação dos nossos jovens não se assemelhará a situação dos meninos de "Capitães de areia".
A princípio, faz-se necessário analisar as implicações do sistema prisional, no Brasil. De acordo com o escritor Dotoiésvski, em "Crime e Castigo", é possível verificar o grau de civilização de uma sociedade visitando suas prisões. Entretanto, segundo dados do Sistema Carcerário Nacional, apenas 30% dos presidiários conseguem se reincidir no corpo social. Diante disso, depreende-se que seria um erro reduzir a maioridade jurídica, visto que uma vez inserido no contexto prisional, o jovem dificilmente conseguiria inserir-se na sociedade.
Soma-se, ainda, ao deficitário sistema reclusional, os problemas sociais advindos desde o Brasil colônia. Por esse ângulo, é possível afirmar que poucos sociólogos brasileiros negaram a forte desigualdade no país. Nesse enfoque, a precária educação brasileira, bem como a insuficiência de políticas públicas à parte da população são agentes estritamente relacionados ao crescente aumento da criminalidade juvenil, haja vista que essas são notórias características dos indivíduos marginalizados, já expostas nos perfis dos personagens de Jorge.
Frente a esse prisma, infere-se que a gravidade do problema social faz-se evidente, exigindo que certas medidas sejam adotadas a fim de amenizá-lo. Para tanto, é dever do Estado garantir, conforme a Constituição de 1988, uma educação de qualidade a todos, bem como de programas sociais e políticas públicas na escola- importante instituição educacional- com o intuito de conscientizar e informar os jovens acerca da criminalidade e seus impactos. Além disso, é imprescindível a atuação da família, instituição social formadora de caráter humano, no que tange à orientação de crianças e adolescentes sobre a deliquência juvenil. Somente assim a situação dos nossos jovens não se assemelhará a situação dos meninos de "Capitães de areia".
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Ana Luiza
Luzilândia -