Redação #3625
Título: Meu Brasil, Brazileiro
19/08/2017
A cultura nacional que atualmente aparenta viver uma contradição notável, ser amplamente reconhecida fora do pais e tão pouco conhecida pelos próprios brasileiros. Dentro da sopa cultural que se encontra o Brasil, é notória a influência da cultura estrangeira, dando destaque a norte-americana, a exemplo de brinquedos como a boneca Barbie, ou a linha Max Steel, em contraste as bonecas de pano, do tempo da vovó, tal fato se estende também as artes, a literatura, é dada tamanha importância a livros best-sellers mundiais, enquanto autores nacionais como Machado de Assis, se restringem apenas as salas de aula.
Mais do que apenas ficção, esta é uma realidade presente ao público que seria mais receptivo a filmes ou programas de TV nacionais, dando destaque ao seriado 3% produzido pela Netflix no Brasil, tal programa demonstrou sucesso nos Estados Unidos tendo contudo uma receptividade baixa para os espectadores Brasileiros, tal fato pode ser explicado pela falta de interesse da população nacional por tramas mais complexas, visto que as maiores bilheterias nacionais estão em filmes como Tropa de Elite, ou comédias. Já nas artes o cenário não é diferente, enquanto artistas como Beatriz Milhazes ganham aclamação internacional, o mercado nacional parece tê-la como uma estranha, alheia as galerias dos colecionadores do país. Bem como a cultura oral, personagens do folclore nacional são cada vez menos valorizados, personagens como Saci ou a Iara, eternizados na obra de Monteiro Lobato, parecem não exercer o encanto nas crianças como costumava acontecer.
Defende-se portanto uma mudança necessária neste paradigma, a valorização do eu-nacional, a reconstrução da identidade nacional como forma de valorização da cultura, tal como foi citado nos versos de Toquinho com sua música "Aquarela do Brasil", é preciso que haja uma revitalização das raízes africanas que tanto contribuíram para a cultura do Brasil, a observação das cores, da culinária, o artesanato e até mesmo aos brinquedos, faz se imprescindível que a velha boneca de pano saia do armário e volte a fazer parte do cotidiano das crianças. Que o Brasil finalmente conheça o Brazil, e todas as suas formas de expressão.
Contudo, esbarra-se na seguinte indagação, como promover essa valorização do eu-nacional? Como fazer que jovens, crianças ou adultos se sintam realmente brasileiros? Nacionalismo exacerbado a parte, é preciso que haja uma promoção da sopa cultural a qual o Brasil está ligado, da "Mãe Preta do Cerrado" à figura do tropeiro, bem como nas atualidades, na rica gama de artistas, pintores e escritores que fazem parte do cenário nacional. É necessário que os pais eduquem seus filhos de modo a eles conhecerem a cultura de seus avós ou antepassados, que o governo promova ações ainda mais eficientes para a valorização e produção do cinema, da cultura e das artes em geral, para que desta forma possa-se ter cidadãos conscientes de si e de seu passado.
Mais do que apenas ficção, esta é uma realidade presente ao público que seria mais receptivo a filmes ou programas de TV nacionais, dando destaque ao seriado 3% produzido pela Netflix no Brasil, tal programa demonstrou sucesso nos Estados Unidos tendo contudo uma receptividade baixa para os espectadores Brasileiros, tal fato pode ser explicado pela falta de interesse da população nacional por tramas mais complexas, visto que as maiores bilheterias nacionais estão em filmes como Tropa de Elite, ou comédias. Já nas artes o cenário não é diferente, enquanto artistas como Beatriz Milhazes ganham aclamação internacional, o mercado nacional parece tê-la como uma estranha, alheia as galerias dos colecionadores do país. Bem como a cultura oral, personagens do folclore nacional são cada vez menos valorizados, personagens como Saci ou a Iara, eternizados na obra de Monteiro Lobato, parecem não exercer o encanto nas crianças como costumava acontecer.
Defende-se portanto uma mudança necessária neste paradigma, a valorização do eu-nacional, a reconstrução da identidade nacional como forma de valorização da cultura, tal como foi citado nos versos de Toquinho com sua música "Aquarela do Brasil", é preciso que haja uma revitalização das raízes africanas que tanto contribuíram para a cultura do Brasil, a observação das cores, da culinária, o artesanato e até mesmo aos brinquedos, faz se imprescindível que a velha boneca de pano saia do armário e volte a fazer parte do cotidiano das crianças. Que o Brasil finalmente conheça o Brazil, e todas as suas formas de expressão.
Contudo, esbarra-se na seguinte indagação, como promover essa valorização do eu-nacional? Como fazer que jovens, crianças ou adultos se sintam realmente brasileiros? Nacionalismo exacerbado a parte, é preciso que haja uma promoção da sopa cultural a qual o Brasil está ligado, da "Mãe Preta do Cerrado" à figura do tropeiro, bem como nas atualidades, na rica gama de artistas, pintores e escritores que fazem parte do cenário nacional. É necessário que os pais eduquem seus filhos de modo a eles conhecerem a cultura de seus avós ou antepassados, que o governo promova ações ainda mais eficientes para a valorização e produção do cinema, da cultura e das artes em geral, para que desta forma possa-se ter cidadãos conscientes de si e de seu passado.
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