Redação #3681
Título: Alimentação saudável: paradoxo brasileiro
22/08/2017
Tempo correção: 10 dias úteis
Previsão: 05/09/2017
Previsão: 05/09/2017
Os alimentos também são vítimas do progresso. O tema "alimentação saudável" tem pautado discussões cotidianas devido ao aumento do número de indivíduos com sobrepeso, ou com doenças causadas por hábitos alimentares inadequados. A partir disso, incentiva-se uma dieta saudável, rica em frutas, verduras e carnes magras, com o intuito de reduzir problemas como o colesterol e a diabetes. No entanto, o consumo desses alimentos pode ser a causa de alergias, danos neurológicos e até mesmo o óbito, uma vez que a alimentação da sociedade tornou-se uma fonte lucrativa.
A premissa de que a sociedade crescia exponencialmente enquanto a produção de alimentos crescia em um gráfico linear preocupava a população, e tornava necessário a criação de um método que multiplicasse o rendimento agrícola. Assim, fez-se no Brasil a famigerada Revolução Verde, a qual prometia um aumento na produtividade, o progresso agrícola. A revolução trouxe o predomínio de monoculturas em áreas extensas, o uso de sementes transgênicas e a aplicação intensiva de agrotóxicos.
De fato, a produtividade cresceu significativamente, tornando o agronegócio uma fonte inexorável de lucros. Desse modo, os agricultores brasileiros passaram a consumir as sementes modificadas e a utilizar quantidades imensuráveis de agrotóxicos. Tais produtos químicos causam a perda da fertilidade de solos, poluição de rios, além de contaminar reservas de água subterrânea que são posteriormente utilizadas para consumo humano.
Dessa forma, o comportamento alimentar brasileiro no intuito de tornar-se mais "saudável", tornou-se um paradoxo. Os alimentos que antes eram indicados ao consumo, hodiernamente, precisam ser consumidos com moderação, uma vez que a ingestão de uma quantidade de veneno pode causar danos irreversíveis. O autor Eduardo Galeano comenta que a alimentação humana foi também vítima da política progressista do mundo subdesenvolvido.
Em suma, a alimentação da sociedade brasileira tem sido paradoxal, migrando entre o que é menos pior. Assim, é responsabilidade do Ministério da Agricultura fiscalizar o uso excessivo de agrotóxicos, aplicando multas a quem utilizar quantidades prejudiciais ao meio ambiente e aos cidadãos. Cabe aos cidadãos optarem por alimentos orgânicos sempre que possível. E a mídia fica incumbida de disseminar informações sobre os agrotóxicos e alimentos mais contaminados através de propagandas.
A premissa de que a sociedade crescia exponencialmente enquanto a produção de alimentos crescia em um gráfico linear preocupava a população, e tornava necessário a criação de um método que multiplicasse o rendimento agrícola. Assim, fez-se no Brasil a famigerada Revolução Verde, a qual prometia um aumento na produtividade, o progresso agrícola. A revolução trouxe o predomínio de monoculturas em áreas extensas, o uso de sementes transgênicas e a aplicação intensiva de agrotóxicos.
De fato, a produtividade cresceu significativamente, tornando o agronegócio uma fonte inexorável de lucros. Desse modo, os agricultores brasileiros passaram a consumir as sementes modificadas e a utilizar quantidades imensuráveis de agrotóxicos. Tais produtos químicos causam a perda da fertilidade de solos, poluição de rios, além de contaminar reservas de água subterrânea que são posteriormente utilizadas para consumo humano.
Dessa forma, o comportamento alimentar brasileiro no intuito de tornar-se mais "saudável", tornou-se um paradoxo. Os alimentos que antes eram indicados ao consumo, hodiernamente, precisam ser consumidos com moderação, uma vez que a ingestão de uma quantidade de veneno pode causar danos irreversíveis. O autor Eduardo Galeano comenta que a alimentação humana foi também vítima da política progressista do mundo subdesenvolvido.
Em suma, a alimentação da sociedade brasileira tem sido paradoxal, migrando entre o que é menos pior. Assim, é responsabilidade do Ministério da Agricultura fiscalizar o uso excessivo de agrotóxicos, aplicando multas a quem utilizar quantidades prejudiciais ao meio ambiente e aos cidadãos. Cabe aos cidadãos optarem por alimentos orgânicos sempre que possível. E a mídia fica incumbida de disseminar informações sobre os agrotóxicos e alimentos mais contaminados através de propagandas.
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Bianca Queiroz
Ribeirão Preto - SP