Redação #4013
A hierarquização de classes no Brasil é um fator presente desde o processo colonial. Tal característica, tendo em vista que essa tem seu princípio fundamental no poder financeiro dos indivíduos, é perceptível até os dias de hoje e já foi abordada por autores como Graciliano Ramos em seu romance "Vidas Secas". Tendo em vista que essa situação encontra-se relacionada com a preservação de previlégios, deve o Estado atuar como mediador na redução do abismo capital entre as classes.
De acordo com o geógrafo e cientista social Josué de Castro, o mundo é dividido entre duas categorias, sendo essas os que não comem e os que não dormem, representadas respectivamente por pobres e ricos. Tal premissa, se considerado que - assim como descrito pelo filósofo francês Michel Foucault - as interações humanas são resumidas a relações de poder, torna possível inferir que a manutenção das desigualdades visa, em suma a preservação de previlégios e influência de uma minoria rica sobre uma maioria com menor poder econômico, uma vez que a revolta dos "famintos" representaria o fim do controle exercidos pelos detentores da maior parcela do capital.
Outro ponto fundamental se dá na constatação de que, assim como dito por Karl Marx, o trabalho humano é a única maneira de produzir riquezas. Se associarmos esse pensamento ao fato de o Brasil, mesmo em período de crise, se encontra entre os países de maior poderio financeiro, é possível inferir que a ´pobreza no país - além de servir como mecanismo de controle- atua como engrenagem fundamental para o enriquecimento de poucos.
Tendo em vista que a luta de classes é um problema grave, de ordem anacrônica e que o Estado foi originado justamente para mediar tal conflito, o Governo brasileiro deve atuar de modo a auxiliar o lado em que o poder é exercido com menor intensidade. Para tal, programas como o já existente Bolsa Família devem ser ampliados, seguidos pelo aumento do piso salarial, de modo a amenizar as disparidades de cunho econômico e ,gradativamente, reduzir o legado histórico da desigualdade em nosso país.
De acordo com o geógrafo e cientista social Josué de Castro, o mundo é dividido entre duas categorias, sendo essas os que não comem e os que não dormem, representadas respectivamente por pobres e ricos. Tal premissa, se considerado que - assim como descrito pelo filósofo francês Michel Foucault - as interações humanas são resumidas a relações de poder, torna possível inferir que a manutenção das desigualdades visa, em suma a preservação de previlégios e influência de uma minoria rica sobre uma maioria com menor poder econômico, uma vez que a revolta dos "famintos" representaria o fim do controle exercidos pelos detentores da maior parcela do capital.
Outro ponto fundamental se dá na constatação de que, assim como dito por Karl Marx, o trabalho humano é a única maneira de produzir riquezas. Se associarmos esse pensamento ao fato de o Brasil, mesmo em período de crise, se encontra entre os países de maior poderio financeiro, é possível inferir que a ´pobreza no país - além de servir como mecanismo de controle- atua como engrenagem fundamental para o enriquecimento de poucos.
Tendo em vista que a luta de classes é um problema grave, de ordem anacrônica e que o Estado foi originado justamente para mediar tal conflito, o Governo brasileiro deve atuar de modo a auxiliar o lado em que o poder é exercido com menor intensidade. Para tal, programas como o já existente Bolsa Família devem ser ampliados, seguidos pelo aumento do piso salarial, de modo a amenizar as disparidades de cunho econômico e ,gradativamente, reduzir o legado histórico da desigualdade em nosso país.
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O.S
Montes Claros - MG