Redação #41785
Título: A essência dos direitos humanos na era da internet
21/05/2019
Tempo correção: 10 dias úteis
Previsão: 04/06/2019
Previsão: 04/06/2019
A Constituição brasileira garante o direito de igualdade e liberdades civis como efetivadora da cidadania.Entretanto, os frequentes casos de intolerância e discurso de ódio,sobretudo,no âmbito das redes sociais mostram que esses direitos não funcionam na prática.Dessa forma, através da impunidade gerada pelo anonimato, da ineficaz fiscalização, e o desconhecimento das vítimas sobre os canais de denúncias somada ao preconceito enraizado na população, a problemática faz-se presente no cotidiano do país.Portanto, a intolerância nas redes sociais deve ser combatida na sociedade brasileira como garantia dos direitos humanos.
A conjectura humana tende à aversão ao diferente ocasionando em paradigmas preconceituosos que recaem principalmente sobre as minorias: afrodescendentes,mulheres,gays,índios e deficientes físicos,por exemplo, a filha do ator Bruno Gagliasso que sofreu diversos ataques racistas no ano de 2018 através de fotos publicadas na internet.Consoante a Max Weber, o fato social pode ser definido pela coercitividade,ou seja,quando uma criança aprende em seu meio social a desrespeitar outrem, ela tende a levar esses hábitos para a vida adulta, criando um ciclo hereditário.Nesse viés, considerando a intolerância como um fato social, infere-se que essa prática sempre existiu e está enraizada na sociedade, porém, é ampliado pelas redes sociais que através do anonimato intensifica a facilidade de impunidade.
Além disso, vale ressaltar a falta de agilidade na fiscalização das redes aos seus usuários e no desconhecimento das vítimas sobre os canais de denúncia como dificultadores de combate ao problema.De fato, sabe-se que as redes sociais oferecem recursos de análise de descumprimento dos termos de uso,porém, é um processo demorado que não garante que o usuário não volte a cometer o crime.Outrossim, a falta de acesso à informação sobre os canais de denúncia faz com que muitos casos não sejam denunciados,gerando medo,insegurança,problemas psicológicos e de interação psicossocial que atingem principalmente jovens e crianças.Para Hannah Arendt, "A essência dos direitos humanos é o direito a ter direitos",seguindo essa lógica,os direitos individuais devem sem garantidos.
Dessarte, é necessário ações práticas no combate ao dilema da intolerância nas redes sociais.Logo, é preciso que haja a associação do Governo federal e da iniciativa privada representado pelas empresas proprietárias com o intuito de criar departamentos nas delegacias que criarão canais diretos de fiscalização especializada de localização e inteligência,fazendo-se cumprir a lei com mais rigidez.Concomitante, os meios de comunicação devem promover campanhas publicitárias atingindo,principalmente, as próprias redes sociais, que através do engajamento social enfatizem os mecanismos de proteção e denúncia afim de garantir maior alcance de informação,combatendo assim, a impunidade dos agressores.Por fim,é dever dos meios acadêmicos e escolares a promoção de aulas e palestras com temáticas transversais priorizando o combate ao preconceito e a mudança de perspectiva como principal objetivo.Assim, os direitos humanos garantidos pela Constituição serão efetivados na prática.
A conjectura humana tende à aversão ao diferente ocasionando em paradigmas preconceituosos que recaem principalmente sobre as minorias: afrodescendentes,mulheres,gays,índios e deficientes físicos,por exemplo, a filha do ator Bruno Gagliasso que sofreu diversos ataques racistas no ano de 2018 através de fotos publicadas na internet.Consoante a Max Weber, o fato social pode ser definido pela coercitividade,ou seja,quando uma criança aprende em seu meio social a desrespeitar outrem, ela tende a levar esses hábitos para a vida adulta, criando um ciclo hereditário.Nesse viés, considerando a intolerância como um fato social, infere-se que essa prática sempre existiu e está enraizada na sociedade, porém, é ampliado pelas redes sociais que através do anonimato intensifica a facilidade de impunidade.
Além disso, vale ressaltar a falta de agilidade na fiscalização das redes aos seus usuários e no desconhecimento das vítimas sobre os canais de denúncia como dificultadores de combate ao problema.De fato, sabe-se que as redes sociais oferecem recursos de análise de descumprimento dos termos de uso,porém, é um processo demorado que não garante que o usuário não volte a cometer o crime.Outrossim, a falta de acesso à informação sobre os canais de denúncia faz com que muitos casos não sejam denunciados,gerando medo,insegurança,problemas psicológicos e de interação psicossocial que atingem principalmente jovens e crianças.Para Hannah Arendt, "A essência dos direitos humanos é o direito a ter direitos",seguindo essa lógica,os direitos individuais devem sem garantidos.
Dessarte, é necessário ações práticas no combate ao dilema da intolerância nas redes sociais.Logo, é preciso que haja a associação do Governo federal e da iniciativa privada representado pelas empresas proprietárias com o intuito de criar departamentos nas delegacias que criarão canais diretos de fiscalização especializada de localização e inteligência,fazendo-se cumprir a lei com mais rigidez.Concomitante, os meios de comunicação devem promover campanhas publicitárias atingindo,principalmente, as próprias redes sociais, que através do engajamento social enfatizem os mecanismos de proteção e denúncia afim de garantir maior alcance de informação,combatendo assim, a impunidade dos agressores.Por fim,é dever dos meios acadêmicos e escolares a promoção de aulas e palestras com temáticas transversais priorizando o combate ao preconceito e a mudança de perspectiva como principal objetivo.Assim, os direitos humanos garantidos pela Constituição serão efetivados na prática.
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Thiago Luz
Paragominas - PA